A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO SENSORIAL PARA O ALUNO
DEFICIENTE VISUAL
Como as
crianças deficientes visuais geralmente adquirem seu conhecimento por meio de
experiências que não incluem o uso da visão, faz-se necessário que lhes sejam oferecidas
oportunidades para desenvolver os sentidos remanescentes:
tato, audição, olfato e mesmo paladar.
No ambiente da escola, o professor pode aproveitar vários momentos e situações para que o aluno identifique sons, discrimine odores, experimente diversos sabores e diferencie os mais variados materiais, proporcionando, desta maneira, não só para o aluno deficiente visual, como para todos os alunos, um desenvolvimento sensorial harmonioso que favorecerá tanto o processo educacional, como a orientação e a mobilidade do deficiente visual.
Audição
Pedir ao aluno que discrimine os diversos tipos de sons existentes:
• Na sala de aula: ventilador, giz na lousa, abrir e fechar cortinas, porta, armário;
• Na secretaria: máquina de datilografia, computador, gaveta de arquivo, telefone, rádio, relógio, campainha;
• Na cozinha: talheres, copos, pratos e torneira aberta;
• No banheiro; descarga, lavatório, chuveiro;
• No pátio: vassouras e rodos sendo usados na limpeza, baldes enchendo de água, esguicho.
É importante que ele aprenda a discriminar também sons externos: carro, caminhão, ônibus, sirene, pássaros, sons musicais, vozes de animais e outros.
Sempre que possível, pedir ao aluno que localize as fontes sonoras e identifique as pessoas e colegas de seu círculo de amizade, pela voz.
O professor pode, então pedir ao aluno que, localizada uma determinada fonte sonora, dirija-se até ela. Exemplo: uma batida na porta, a campainha do telefone, etc. Isso capacitará o aluno a fazer uso da audição para sua orientação e mobilidade.
Como exercício para que o aluno possa chegar à fonte sonora, o professor pode proceder da seguinte maneira:
Em local sem obstáculos, que pode ser o pátio, o professor deve afastar-se do aluno alguns passos e, falando sempre, pedir que venha até ele. Quando o aluno alcançar êxito, o professor repetirá a experiência, só que, agora, silenciando-se assim que ele começar a andar. Caso o aluno se desvie da direção, o professor deverá falar novamente, até que consiga corrigir o rumo.
É de grande valia que o aluno seja capaz de encher um copo com líquido (de torneira, jarra ou garrafa) sem derramá-lo, apenas utilizando-se da audição.
Tato
Oferecer ao deficiente visual a maior variedade possível de materiais como: tipos diferentes de papel, de tecido, de madeira, de couro, de amostras de tapetes de fios, de plásticos, de lixas, etc.. Com estes materiais, pedir-lhe que discrimine espessura, tamanho e textura: grosso, fino, pequeno, grande, liso, rugoso, macio, áspero, etc..
Apresentar ao aluno sólidos geométricos feitos em madeira ou em cartolina, linhas de vários tipos em relevo e coladas em cartão, desenhos simples de objetos conhecidos contornados com lã ou barbante. Permitir que o aluno explore à vontade o material, identificando-o e relacionando-o com aquilo que é do seu conhecimento e de seu ambiente.
Fazer com que o aluno perceba as várias sensações térmicas: quente, frio, morno, gelado, etc.
Proporcionar condições para que possa identificar a consistência de: óleo, pasta, creme, cera, graxa, bem como de diferentes tipos de alimentos crus e cozidos. Ele deverá ser capaz de reconhecer todos estes produtos, utilizando-se, também, de um tipo de instrumento, como por exemplo, uma espátula ou um talher.
Todas estas atividades serão de grande valia para a adequação social do aluno, pois possibilitam o desenvolvimento de habilidades necessárias às diferentes situações de sua vida diária.
Olfato
Pedir ao aluno que identifique vários produtos, pelo cheiro (odor). Exemplos: odores fortes: álcool, desinfetante, cera, etc. A seguir, produtos com odores mais suaves: sabonete, talco, pasta de dentes, perfume; odores de alimentos: frutas, carnes, café, cebola, alho, etc.
Solicitar ao aluno que procure reconhecer, pelo olfato, algumas dependências da escola como: cozinha, banheiro e jardim.
Importante:
Como o sentido do olfato satura-se rapidamente, deve-se ter o cuidado de não realizar exercícios muito prolongados.
Paladar
Permitir que o aluno experimente alimentos com os principais sabores: amargo, doce, azedo, salgado, picante, não havendo necessidade de degluti-los.
Sentidos integrados
Acompanhar o aluno pelas dependências da escola, pedindo-lhe que identifique os vários estímulos, procurando localizar a fonte. Estes estímulos podem ser: vozes, ruídos, perfumes, odores, etc.
Fazendo uso de todos os sentidos, ele deve aprender a localizar-se no espaço físico conhecido e locomover-se com segurança. Pedir que informe como está percebendo o ambiente: tipo de piso (terra, cimento, madeira, grama, cerâmica),ventilação, espaço, número de pessoas, etc.
tato, audição, olfato e mesmo paladar.
No ambiente da escola, o professor pode aproveitar vários momentos e situações para que o aluno identifique sons, discrimine odores, experimente diversos sabores e diferencie os mais variados materiais, proporcionando, desta maneira, não só para o aluno deficiente visual, como para todos os alunos, um desenvolvimento sensorial harmonioso que favorecerá tanto o processo educacional, como a orientação e a mobilidade do deficiente visual.
Audição
Pedir ao aluno que discrimine os diversos tipos de sons existentes:
• Na sala de aula: ventilador, giz na lousa, abrir e fechar cortinas, porta, armário;
• Na secretaria: máquina de datilografia, computador, gaveta de arquivo, telefone, rádio, relógio, campainha;
• Na cozinha: talheres, copos, pratos e torneira aberta;
• No banheiro; descarga, lavatório, chuveiro;
• No pátio: vassouras e rodos sendo usados na limpeza, baldes enchendo de água, esguicho.
É importante que ele aprenda a discriminar também sons externos: carro, caminhão, ônibus, sirene, pássaros, sons musicais, vozes de animais e outros.
Sempre que possível, pedir ao aluno que localize as fontes sonoras e identifique as pessoas e colegas de seu círculo de amizade, pela voz.
O professor pode, então pedir ao aluno que, localizada uma determinada fonte sonora, dirija-se até ela. Exemplo: uma batida na porta, a campainha do telefone, etc. Isso capacitará o aluno a fazer uso da audição para sua orientação e mobilidade.
Como exercício para que o aluno possa chegar à fonte sonora, o professor pode proceder da seguinte maneira:
Em local sem obstáculos, que pode ser o pátio, o professor deve afastar-se do aluno alguns passos e, falando sempre, pedir que venha até ele. Quando o aluno alcançar êxito, o professor repetirá a experiência, só que, agora, silenciando-se assim que ele começar a andar. Caso o aluno se desvie da direção, o professor deverá falar novamente, até que consiga corrigir o rumo.
É de grande valia que o aluno seja capaz de encher um copo com líquido (de torneira, jarra ou garrafa) sem derramá-lo, apenas utilizando-se da audição.
Tato
Oferecer ao deficiente visual a maior variedade possível de materiais como: tipos diferentes de papel, de tecido, de madeira, de couro, de amostras de tapetes de fios, de plásticos, de lixas, etc.. Com estes materiais, pedir-lhe que discrimine espessura, tamanho e textura: grosso, fino, pequeno, grande, liso, rugoso, macio, áspero, etc..
Apresentar ao aluno sólidos geométricos feitos em madeira ou em cartolina, linhas de vários tipos em relevo e coladas em cartão, desenhos simples de objetos conhecidos contornados com lã ou barbante. Permitir que o aluno explore à vontade o material, identificando-o e relacionando-o com aquilo que é do seu conhecimento e de seu ambiente.
Fazer com que o aluno perceba as várias sensações térmicas: quente, frio, morno, gelado, etc.
Proporcionar condições para que possa identificar a consistência de: óleo, pasta, creme, cera, graxa, bem como de diferentes tipos de alimentos crus e cozidos. Ele deverá ser capaz de reconhecer todos estes produtos, utilizando-se, também, de um tipo de instrumento, como por exemplo, uma espátula ou um talher.
Todas estas atividades serão de grande valia para a adequação social do aluno, pois possibilitam o desenvolvimento de habilidades necessárias às diferentes situações de sua vida diária.
Olfato
Pedir ao aluno que identifique vários produtos, pelo cheiro (odor). Exemplos: odores fortes: álcool, desinfetante, cera, etc. A seguir, produtos com odores mais suaves: sabonete, talco, pasta de dentes, perfume; odores de alimentos: frutas, carnes, café, cebola, alho, etc.
Solicitar ao aluno que procure reconhecer, pelo olfato, algumas dependências da escola como: cozinha, banheiro e jardim.
Importante:
Como o sentido do olfato satura-se rapidamente, deve-se ter o cuidado de não realizar exercícios muito prolongados.
Paladar
Permitir que o aluno experimente alimentos com os principais sabores: amargo, doce, azedo, salgado, picante, não havendo necessidade de degluti-los.
Sentidos integrados
Acompanhar o aluno pelas dependências da escola, pedindo-lhe que identifique os vários estímulos, procurando localizar a fonte. Estes estímulos podem ser: vozes, ruídos, perfumes, odores, etc.
Fazendo uso de todos os sentidos, ele deve aprender a localizar-se no espaço físico conhecido e locomover-se com segurança. Pedir que informe como está percebendo o ambiente: tipo de piso (terra, cimento, madeira, grama, cerâmica),ventilação, espaço, número de pessoas, etc.
Sugestões de livros:
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A felicidade das borboletas
Autor
(a): Patrícia Secco
Tema: Diversidade
Tema: Diversidade
Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: Marcela é uma menina especial que a cada dia desenvolve novas habilidades. Ela é cega, mas explica como é enxergar a felicidade com o coração.
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O grande dia
Autor
(a): Patrícia Secco
Tema: Diversidade
Tema: Diversidade
Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: Rodrigo é um garoto especial. É um cadeirante, mas isso não o impede de participar do jogo de futebol.
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João, preste atenção!
Autor(a): Patrícia Secco
Tema: Diversidade
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Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: O pequeno João descobre que tem dislexia. Todos os seus amigos e familiares vão ajudá-lo, fazendo com que se sinta capaz de fazer muitas coisas.
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A casa amarela
Autor(a): Keyla Ferrari
Tema: Diversidade
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Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: O livro conta a história de uma família que reside
numa casa amarela e tem um filho chamado Cauã. Os pais do garoto vivem tristes
e angustiados, pois o filho tem dificuldade em se comunicar com eles e com o
mundo. Até que um dia, na escola de Cauã, um mímico se apresenta e a professora
percebe a interação do menino com ele. Como esta história vai mudar?
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O menino genial
Autor(a): Keyla Ferrari
Tema: Diversidade
Tema: Diversidade
Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: Aceitar as diferenças com muito amor é uma das mensagens retratadas no livro Um menino genial, da autora Keyla Ferrari. Trata-se de uma história que pode acontecer com qualquer família. Maria Clara, uma menina de 11 anos, sonhava em ter um irmãozinho. Um dia, finalmente, seu desejo é realizado e nasce Artur, um menino muito especial. O livro procura mostrar que somos todos diferentes e, por isso, não devemos ter preconceitos e julgar, criticar ou discriminar alguém por ser diferente das outras pessoas.
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O menino genial
Autor(a): Keyla Ferrari
Tema: Diversidade
Tema: Diversidade
Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: Aceitar as diferenças com muito amor é uma das mensagens retratadas no livro Um menino genial, da autora Keyla Ferrari. Trata-se de uma história que pode acontecer com qualquer família. Maria Clara, uma menina de 11 anos, sonhava em ter um irmãozinho. Um dia, finalmente, seu desejo é realizado e nasce Artur, um menino muito especial. O livro procura mostrar que somos todos diferentes e, por isso, não devemos ter preconceitos e julgar, criticar ou discriminar alguém por ser diferente das outras pessoas.
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Obrigada por me visitar e mais ainda por deixar um recadinho!!! Que o Papai do Céu te abençoe!!!