O Significado das Doenças
Segundo a psicóloga americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós.
Afirma ela que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.
"Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão.
Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.
Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza,
raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão.
Perdoar dissolve o ressentimento."
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga
Louise.
Reflita. Vale à pena tentar evitá-las.
DOENÇAS / CAUSAS:
AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente família inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Magoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARREIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.
ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio. v
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (Acne): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: Crítica, desapontamento, fracasso.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREOÍDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.
Curioso, não?
"Por isso, vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos, principalmente daqueles que escondemos de nós",
conclui a psicóloga.
Queridos sem perdão ficaremos doentes, então não deixe para perdoar amanhã, vamos perdoar agora em
Nome de Jesus.
E uma maneira de perdoar é Evangelizar!!!!!!!!!!
sexta-feira, 26 de março de 2010
MENSAGEM BENÇÃOS PARA VOCÊS!
O SIGNIFICADO DA BENÇÃO
Quando alguém te diz: “QUE DEUS TE ABENÇOE” não está só desejando o melhor para você, mas também
atuando a seu favor.
Pois quando bendizes a alguém, também estás atraindo a proteção de Deus para você.
O efeito de abençoar é multiplicador, já que é dado por Deus a seus filhos.
A bênção invoca o apoio permanente de Deus para o bem-estar da pessoa, fala de agradecimento, confere
prosperidades e felicidade em toda pessoa que a recebe da nossa parte.
A bênção começa com as relações de pais e filhos.
Os filhos que recebem a bênção da parte dos seus pais têm um bom começo espiritual e emocional na vida.
Recebem um firme propósito de amor e aceitação. Este princípio também se aplica na íntima relação de casais.
As amizades se aprofundam e se fortalecem, trazendo companheirismo, saúde e esperança a todos que nunca
receberam sequer uma palavra abençoada.
O poder da vida e da morte está na Palavra. Ao abençoares não só está outorgando a vida aquele que a recebe,
mas também aquele que também a dá.
Por isso, hoje eu peço que Deus te abençoe, porque ao bendizê-lo de todo coração, estou bendizendo a mim mesmo.
Distribua bênçãos por onde vás, não só palavras, mas, ações. Elas retornarão a ti quando menos esperares.
Geralmente a pessoa que vive na presença de Deus, amando-O e abedecendo-O, tem o privilégio da sua
Divina Bênção sempre.
Abraços e que Deus te Abençoe.
ELIANE PRADO
Quando alguém te diz: “QUE DEUS TE ABENÇOE” não está só desejando o melhor para você, mas também
atuando a seu favor.
Pois quando bendizes a alguém, também estás atraindo a proteção de Deus para você.
O efeito de abençoar é multiplicador, já que é dado por Deus a seus filhos.
A bênção invoca o apoio permanente de Deus para o bem-estar da pessoa, fala de agradecimento, confere
prosperidades e felicidade em toda pessoa que a recebe da nossa parte.
A bênção começa com as relações de pais e filhos.
Os filhos que recebem a bênção da parte dos seus pais têm um bom começo espiritual e emocional na vida.
Recebem um firme propósito de amor e aceitação. Este princípio também se aplica na íntima relação de casais.
As amizades se aprofundam e se fortalecem, trazendo companheirismo, saúde e esperança a todos que nunca
receberam sequer uma palavra abençoada.
O poder da vida e da morte está na Palavra. Ao abençoares não só está outorgando a vida aquele que a recebe,
mas também aquele que também a dá.
Por isso, hoje eu peço que Deus te abençoe, porque ao bendizê-lo de todo coração, estou bendizendo a mim mesmo.
Distribua bênçãos por onde vás, não só palavras, mas, ações. Elas retornarão a ti quando menos esperares.
Geralmente a pessoa que vive na presença de Deus, amando-O e abedecendo-O, tem o privilégio da sua
Divina Bênção sempre.
Abraços e que Deus te Abençoe.
ELIANE PRADO
terça-feira, 23 de março de 2010
MENSAGEM AS PESSOAS VENCEDORAS E AS PESSOAS DERROTADAS
AS PESSOAS VENCEDORAS E AS PESSOAS DERROTADAS
Quando a pessoa Vencedora comete um erro, diz: “Equivoquei-me“, e aprende a lição.
Quando uma pessoa Derrotada comete um erro, diz: "Não foi culpa minha“, e responsabiliza os outros.
Uma pessoa Vencedora sabe que a adversidade é a melhor dos mestres.
Uma pessoa Derrotada sente-se vítima diante da adversidade.
Uma pessoa Vencedora sabe que o resultado das coisas depende de si.
Uma pessoa Derrotada crê que existe a má sorte.
Uma pessoa Vencedora trabalha muito e arranja mais tempo para si mesma.
Uma pessoa Derrotada está sempre "muito ocupada" e não tem tempo sequer para os seus.
Uma pessoa Vencedora enfrenta os desafios um a um.
Uma pessoa Derrotada rodeia os desafios e não se atreve a tentar.
Uma pessoa Vencedora compromete-se, dá a sua palavra e cumpre.
Uma pessoa Derrotada faz promessas, não “mete os pés a caminho” e quando falha só se sabe justificar.
Uma pessoa Vencedora diz: "Sou bom, mas vou ser melhor".
Uma pessoa Derrotada diz: "Não sou tão mau como são como muitas outras pessoas".
Uma pessoa Vencedora escuta, compreende e responde.
Uma pessoa Derrotada não espera que chegue o seu turno para falar.
Uma pessoa Vencedora respeita aqueles que sabem mais e preocupa-se em aprender algo com eles.
Uma pessoa Derrotada resiste a todos aqueles que sabem mais e apenas se fixa nos seus defeitos.
Uma pessoa Vencedora sente-se responsável por algo mais que apenas o seu trabalho.
Uma pessoa Derrotada não se compromete e sempre diz: “Faço o meu trabalho e já chega”.
Uma pessoa Vencedora diz: “Deve haver uma melhor forma de o fazer...”.
Uma pessoa Derrotada diz: "Este é o modo como sempre temos feito. Não há outro.".
Uma pessoa Vencedora é PARTE DA SOLUÇÃO.
Uma pessoa Derrotada é PARTE DO PROBLEMA.
Uma pessoa Vencedora consegue "ver a parede na sua totalidade".
Uma pessoa Derrotada fixa-se "no azulejo que lhe toca colocar".
Uma pessoa Vencedora com tu passa essa mensagem para os amigos...
Uma pessoa Derrotada como os outros é egoísta e guarda a mensagem só para si...
Quando a pessoa Vencedora comete um erro, diz: “Equivoquei-me“, e aprende a lição.
Quando uma pessoa Derrotada comete um erro, diz: "Não foi culpa minha“, e responsabiliza os outros.
Uma pessoa Vencedora sabe que a adversidade é a melhor dos mestres.
Uma pessoa Derrotada sente-se vítima diante da adversidade.
Uma pessoa Vencedora sabe que o resultado das coisas depende de si.
Uma pessoa Derrotada crê que existe a má sorte.
Uma pessoa Vencedora trabalha muito e arranja mais tempo para si mesma.
Uma pessoa Derrotada está sempre "muito ocupada" e não tem tempo sequer para os seus.
Uma pessoa Vencedora enfrenta os desafios um a um.
Uma pessoa Derrotada rodeia os desafios e não se atreve a tentar.
Uma pessoa Vencedora compromete-se, dá a sua palavra e cumpre.
Uma pessoa Derrotada faz promessas, não “mete os pés a caminho” e quando falha só se sabe justificar.
Uma pessoa Vencedora diz: "Sou bom, mas vou ser melhor".
Uma pessoa Derrotada diz: "Não sou tão mau como são como muitas outras pessoas".
Uma pessoa Vencedora escuta, compreende e responde.
Uma pessoa Derrotada não espera que chegue o seu turno para falar.
Uma pessoa Vencedora respeita aqueles que sabem mais e preocupa-se em aprender algo com eles.
Uma pessoa Derrotada resiste a todos aqueles que sabem mais e apenas se fixa nos seus defeitos.
Uma pessoa Vencedora sente-se responsável por algo mais que apenas o seu trabalho.
Uma pessoa Derrotada não se compromete e sempre diz: “Faço o meu trabalho e já chega”.
Uma pessoa Vencedora diz: “Deve haver uma melhor forma de o fazer...”.
Uma pessoa Derrotada diz: "Este é o modo como sempre temos feito. Não há outro.".
Uma pessoa Vencedora é PARTE DA SOLUÇÃO.
Uma pessoa Derrotada é PARTE DO PROBLEMA.
Uma pessoa Vencedora consegue "ver a parede na sua totalidade".
Uma pessoa Derrotada fixa-se "no azulejo que lhe toca colocar".
Uma pessoa Vencedora com tu passa essa mensagem para os amigos...
Uma pessoa Derrotada como os outros é egoísta e guarda a mensagem só para si...
ATIVIDADE MÚSICA DONA ARANHA
DONA ARANHA
A DONA ________________________
SUBIU PELA PAREDE.
VEIO A CHUVA FORTE
E A DERRUBOU.
JÁ PASSOU A CHUVA
E O SOL JÁ VAI SAINDO
E A DONA ______________________
CONTINUA SUBINDO.
ELA É TEIMOSA
E DESOBEDIENTE.
SOBE, SOBE, SOBE,
NUNCA ESTÁ CONTENTE.
A DONA ________________________
SUBIU PELA PAREDE.
VEIO A CHUVA FORTE
E A DERRUBOU.
JÁ PASSOU A CHUVA
E O SOL JÁ VAI SAINDO
E A DONA ______________________
CONTINUA SUBINDO.
ELA É TEIMOSA
E DESOBEDIENTE.
SOBE, SOBE, SOBE,
NUNCA ESTÁ CONTENTE.
ATIVIDADE PÁSCOA
COELHINHO
DE OLHOS VERMELHOS
E PELO BRANQUINHO
ORELHAS BEM GRANDES
EU SOU O ___________________
SOU MUITO ASSUSTADO
PORÉM SOU GULOSO
POR UMA ___________________
JÁ FICO MANHOSO
EU PULO PRA FRENTE
EU PULO PRA TRÁS
DOU MIL CAMBALHOTAS
SOU FORTE DEMAIS
COMI UMA CENOURA
COM CASCA E TUDO
TÃO GRANDE ELA ERA...
FIQUEI BARRIGUDO.
DE OLHOS VERMELHOS
E PELO BRANQUINHO
ORELHAS BEM GRANDES
EU SOU O ___________________
SOU MUITO ASSUSTADO
PORÉM SOU GULOSO
POR UMA ___________________
JÁ FICO MANHOSO
EU PULO PRA FRENTE
EU PULO PRA TRÁS
DOU MIL CAMBALHOTAS
SOU FORTE DEMAIS
COMI UMA CENOURA
COM CASCA E TUDO
TÃO GRANDE ELA ERA...
FIQUEI BARRIGUDO.
quarta-feira, 17 de março de 2010
PROJETO MEIO AMBIENTE E ARTE
PROJETO: MEIO AMBIENTE E ARTE
JUSTIFICATIVA:
O contato com plantas, a participação em práticas que envolvam os cuidados necessários à sua criação e cultivo, a possibilidade de observá-los, compara-los e estabelecer relações é fundamental para que as crianças possam ampliar seu conhecimento acerca dos seres vivos.
A construção desse conhecimento é uma das condições necessárias para que as crianças possam, aos poucos, desenvolver atitudes de respeito e preservação à vida e ao meio ambiente.
Através das artes, possibilitamos que as crianças se expressem em diferentes estilos, a partir da observação e apreciação da obra do artista em questão, reproduzindo-a posteriormente.
OBJETIVOS:
- Conhecer o processo de reprodução das plantas e os cuidados necessários;
- Fornecer meios para que a criança cultive e cuide das plantas;
- Reproduzir o quadro Os Girassóis de Van Gogh;
- Reconhecer-se como parte importante do processo de preservação do meio ambiente.
CONTEÚDOS:
- Preparo da terra e plantio da semente de girassol;
- Acompanhamento do crescimento e desabrochar da flor;
- Confecção de gráfico de acompanhamento diário.
- Cuidados necessários para preservação das plantas;
- História sobre a germinação da semente de girassol.
DESENVOLVIMENTO:
- Texto fatiado;
- Rimas – identificar e ligar;
- Reprodução da tela do artista;
- Pintura do quadro em placa de isopor;
- Plantio da semente de girassol;
- Confecção de gráfico e acompanhamento diário da germinação;
- Caça-palavras da música Girassol;
- Circular as palavras Girassol contidas na música.
AVALIAÇÃO:
Será feita diariamente através da observação do interesse das crianças no cuidado e desenvolvimento da planta e nas atividades pedagógicas desenvolvidas em sala de aula.
CULMINÂNCIA:
Apresentação da música Girassol de Vinícius de Moraes na Festa da Primavera.
JUSTIFICATIVA:
O contato com plantas, a participação em práticas que envolvam os cuidados necessários à sua criação e cultivo, a possibilidade de observá-los, compara-los e estabelecer relações é fundamental para que as crianças possam ampliar seu conhecimento acerca dos seres vivos.
A construção desse conhecimento é uma das condições necessárias para que as crianças possam, aos poucos, desenvolver atitudes de respeito e preservação à vida e ao meio ambiente.
Através das artes, possibilitamos que as crianças se expressem em diferentes estilos, a partir da observação e apreciação da obra do artista em questão, reproduzindo-a posteriormente.
OBJETIVOS:
- Conhecer o processo de reprodução das plantas e os cuidados necessários;
- Fornecer meios para que a criança cultive e cuide das plantas;
- Reproduzir o quadro Os Girassóis de Van Gogh;
- Reconhecer-se como parte importante do processo de preservação do meio ambiente.
CONTEÚDOS:
- Preparo da terra e plantio da semente de girassol;
- Acompanhamento do crescimento e desabrochar da flor;
- Confecção de gráfico de acompanhamento diário.
- Cuidados necessários para preservação das plantas;
- História sobre a germinação da semente de girassol.
DESENVOLVIMENTO:
- Texto fatiado;
- Rimas – identificar e ligar;
- Reprodução da tela do artista;
- Pintura do quadro em placa de isopor;
- Plantio da semente de girassol;
- Confecção de gráfico e acompanhamento diário da germinação;
- Caça-palavras da música Girassol;
- Circular as palavras Girassol contidas na música.
AVALIAÇÃO:
Será feita diariamente através da observação do interesse das crianças no cuidado e desenvolvimento da planta e nas atividades pedagógicas desenvolvidas em sala de aula.
CULMINÂNCIA:
Apresentação da música Girassol de Vinícius de Moraes na Festa da Primavera.
MENSAGEM DE ABERTURA DE CADERNO
APRENDI QUE CONHECENDO AS LETRAS, ABRIRIA PARA MIM UM MUNDO NOVO.
ANTES DISTO EU CONSEGUIA ENTENDER OS DESENHOS, AS FIGURAS MAS...
SABIA QUE PRECISAVA DE MAIS.
DESCOBRI QUE ME ERA POSSÍVEL LER O MUNDO TAMBÉM ATRAVÉS DOS LIVROS, REVISTAS E JORNAIS.
AINDA QUE TODAS AS COISAS TÊM SEUS NOMES E QUE EU PODIA COLOCAR OS NOMES NOS DESENHOS.
A MINHA MAIOR DESCOBERTA FOI A DE PODER IR “GUARDANDO” AS QUE JÁ SABIA ESCREVER E USANDO-A QUANDO PRECISASSE.
AGORA É A SUA VEZ!
VOCÊ ESTÁ COMEÇANDO A CONSTRUIR SEU MUNDO MARAVILHOSO DA LEITURA E DA ESCRITA.
ESTOU COM VOCÊ NESTA AVENTURA!
FAREMOS UMA LINDA VIAGEM.
VÁ... NAVEGUE... DESCUBRA... CONSTRUA.
EU ACREDITO EM VOCÊ.
ANTES DISTO EU CONSEGUIA ENTENDER OS DESENHOS, AS FIGURAS MAS...
SABIA QUE PRECISAVA DE MAIS.
DESCOBRI QUE ME ERA POSSÍVEL LER O MUNDO TAMBÉM ATRAVÉS DOS LIVROS, REVISTAS E JORNAIS.
AINDA QUE TODAS AS COISAS TÊM SEUS NOMES E QUE EU PODIA COLOCAR OS NOMES NOS DESENHOS.
A MINHA MAIOR DESCOBERTA FOI A DE PODER IR “GUARDANDO” AS QUE JÁ SABIA ESCREVER E USANDO-A QUANDO PRECISASSE.
AGORA É A SUA VEZ!
VOCÊ ESTÁ COMEÇANDO A CONSTRUIR SEU MUNDO MARAVILHOSO DA LEITURA E DA ESCRITA.
ESTOU COM VOCÊ NESTA AVENTURA!
FAREMOS UMA LINDA VIAGEM.
VÁ... NAVEGUE... DESCUBRA... CONSTRUA.
EU ACREDITO EM VOCÊ.
POESIA DA LETRA F
F É A LETRA DE FOLIA,
FLOR, FANFARRA, FANTASIA.
É A LETRA DE FUTEBOL,
FAROFA, FERA, FARINHA,
FARELO, FILHO, FOLHINHA.
DE FANTASMA E DE FAROL...
F É A LETRA DE FOLIA,
FLOR, FANFARRA, FANTASIA.
É A LETRA DE FUTEBOL,
FAROFA, FERA, FARINHA,
FARELO, FILHO, FOLHINHA.
DE FANTASMA E DE FAROL...
F É A LETRA DE FOLIA,
FLOR, FANFARRA, FANTASIA.
É A LETRA DE FUTEBOL,
FAROFA, FERA, FARINHA,
FARELO, FILHO, FOLHINHA.
DE FANTASMA E DE FAROL...
F É A LETRA DE FOLIA,
FLOR, FANFARRA, FANTASIA.
É A LETRA DE FUTEBOL,
FAROFA, FERA, FARINHA,
FARELO, FILHO, FOLHINHA.
DE FANTASMA E DE FAROL...
FLOR, FANFARRA, FANTASIA.
É A LETRA DE FUTEBOL,
FAROFA, FERA, FARINHA,
FARELO, FILHO, FOLHINHA.
DE FANTASMA E DE FAROL...
F É A LETRA DE FOLIA,
FLOR, FANFARRA, FANTASIA.
É A LETRA DE FUTEBOL,
FAROFA, FERA, FARINHA,
FARELO, FILHO, FOLHINHA.
DE FANTASMA E DE FAROL...
F É A LETRA DE FOLIA,
FLOR, FANFARRA, FANTASIA.
É A LETRA DE FUTEBOL,
FAROFA, FERA, FARINHA,
FARELO, FILHO, FOLHINHA.
DE FANTASMA E DE FAROL...
F É A LETRA DE FOLIA,
FLOR, FANFARRA, FANTASIA.
É A LETRA DE FUTEBOL,
FAROFA, FERA, FARINHA,
FARELO, FILHO, FOLHINHA.
DE FANTASMA E DE FAROL...
ATIVIDADE MÚSICA DONA ARANHA
DONA ARANHA
A DONA ________________________
SUBIU PELA PAREDE.
VEIO A CHUVA FORTE
E A DERRUBOU.
JÁ PASSOU A CHUVA
E O SOL JÁ VAI SAINDO
E A DONA ______________________
CONTINUA SUBINDO.
ELA É TEIMOSA
E DESOBEDIENTE.
SOBE, SOBE, SOBE,
NUNCA ESTÁ CONTENTE.
A DONA ________________________
SUBIU PELA PAREDE.
VEIO A CHUVA FORTE
E A DERRUBOU.
JÁ PASSOU A CHUVA
E O SOL JÁ VAI SAINDO
E A DONA ______________________
CONTINUA SUBINDO.
ELA É TEIMOSA
E DESOBEDIENTE.
SOBE, SOBE, SOBE,
NUNCA ESTÁ CONTENTE.
terça-feira, 16 de março de 2010
CARACTERÍTICAS DA FAIXA ETÁRIA – 4 ANOS
CARACTERÍTICAS DA FAIXA ETÁRIA – 4 ANOS
Crianças desta faixa etária começam a desenvolver os aspectos básicos de responsabilidade e de independência. São altamente ativas em geral, constantemente explorando o mundo à sua volta. As crianças passam também a aprender que na sociedade existem coisas que eles podem ou não fazer.
Nesta faixa etária, a criança já compreende melhor o mundo à sua volta - tornando-se gradualmente menos egocêntrica - e melhor compreendendo que suas ações podem afetar as pessoas à sua volta. Também passam a compreender que outras pessoas também possuem seus próprios sentimentos. Assim sendo, as crianças gradualmente aprendem sobre a existência de padrões de comportamentos - ações que podem ou devem ser feitas, e ações que não devem ser feitas.
ÁREA AFETIVA
• sabe ouvir e esperar sua vez;
• aumenta seu grupo de amigos preferidos;
• identifica-se com o seu grupo e participa de atividades coletivas;
• detecta situação nova e atua na nova experiência;
• desenvolve o sentido do respeito aos brinquedos dos demais;
• adquire hábitos e atitudes mais organizados no trabalho;
• sente-se capaz de realizar experiências novas;
• relaciona-se com o professor, manifestando maior independência.
ÁREA DE HABILIDADES MOTORAS
Atende ordens de parada em movimentos corporais;
Coordena braços e pernas;
Relaxa-se e contrai-se;
Para sobre os dois pés;
Caminha sobre linhas;
Salta com um pé (às vezes utiliza os dois);
Corre pequenas distâncias;
Salta pequenas alturas e distâncias;
Sobe e desce escadas, alternando os pés;
Encaixa, enrosca, enfia, enrola, constróe;
Faz dobraduras simples;
Modela com intenção;
Recorta espontaneamente;
Utiliza pincel;
Cobre com início de limites;
Folheia livros e revistas com controle;
LINGUAGEM COMPREENSIVA
Indica soluções para as situações;
Inicia a dramatização de pequenos contos ou situações presentes;
Interpreta pequenas histórias, destacando os principais personagens;
Compreende uma ordem dada pelo grupo com repetição;
Executa ordem com 2 ou 3 opções;
LINGUAGEM EXPRESSIVA
Fase dos porquês;
A linguagem é mais fluida;
Inventam palavras;
Identificam as coisas pelo seu nome;
Organiza a estrutura de frase, começando a adequar o emprego do verbo e enriquecendo-a gradativamente;
Reconta com palavras simples um conto;
Nomeia cores primárias e algumas secundárias;
Transmite pequenos recados imediatos (sem muita precisão);
Expressa-se, nomeando formas e tamanhos, de acordo com a necessidade do momento;
Expressa-se verbalmente, organizando o significado das palavras;
Torna-se independente, gradativamente, para atender suas necessidades fisiológicas,
Reconhece e localiza outras dependências da escola .
ATENÇÃO, MEMÓRIA E FATIGABILIDADE
Evoca nomes e séries de nomes; movimentos, ações e posições; canções; personagens de pequenas histórias; posições de elementos em séries (concretas);
mantém-se numa mesma atividade por tempo razoável (20 a 30 minutos);
repete palavras;
PERCEPÇÕES
- Discrimina e identifica sons semelhantes e diferentes, familiares ou não;
- Completa palavras significativas verbalmente, a partir de sílabas iniciais;
- Vivencia situações para aprender a rimar;
- Aprendem facilmente uma canção;
- Têm prazer na audição de novos sons;
- Imitam sons;
- Fazem jogos rítmicos
- Agrupa objetos por cor, forma, tamanho, uso e função;
- Identifica partes de um todo e completa-o;
- Recompõe formas divididas em várias partes, a partir da análise do modelo;
- Reconhece algumas formas e objetos identificados pelo tato;
- Constrói séries com material concreto, respeitando critérios preestabelecidos;
- Vivencia atividades de discriminação visual, audição e memória, como pré-requisito para perceber a figura a fundo;
- Recompõe a figura humana dividindo em: cabeça, tronco e membros;
- Identifica noções temporais (dia, noite, agora, antes, depois, hoje e amanhã);
- Adquire e estrutura noções de espaço necessárias à sua vivência;
PRÉ – GRAFISMO
-Risca, exercitando movimentos de cotovelo, pulso e dedos, em plano horizontal e vertical (amplos);
- Representa ações significativas no desenho;
- Representa figura humana reconhecível;
- Exerce pressão e preensão no manejo de lápis e pincel;
- Maneja giz de cera, pincel e tesoura com relativo controle;
- Respeita o contorno do desenho;
- A garatuja é mais controlada;
- Utiliza diferentes texturas;
- Desenha figuras fechadas;
ÁREA SOCIAL
Tem apego a um companheiro determinado;
Gosta de ajudar nas tarefas;
Identificam situações de risco e aprendem a atuar frente a elas praticando normas de segurança;
Observam o crescimento de plantas e animais demonstrando interesse pela origem da vida;
Conhecem os objetos habituais do seu meio e as suas funções.
Crianças desta faixa etária começam a desenvolver os aspectos básicos de responsabilidade e de independência. São altamente ativas em geral, constantemente explorando o mundo à sua volta. As crianças passam também a aprender que na sociedade existem coisas que eles podem ou não fazer.
Nesta faixa etária, a criança já compreende melhor o mundo à sua volta - tornando-se gradualmente menos egocêntrica - e melhor compreendendo que suas ações podem afetar as pessoas à sua volta. Também passam a compreender que outras pessoas também possuem seus próprios sentimentos. Assim sendo, as crianças gradualmente aprendem sobre a existência de padrões de comportamentos - ações que podem ou devem ser feitas, e ações que não devem ser feitas.
ÁREA AFETIVA
• sabe ouvir e esperar sua vez;
• aumenta seu grupo de amigos preferidos;
• identifica-se com o seu grupo e participa de atividades coletivas;
• detecta situação nova e atua na nova experiência;
• desenvolve o sentido do respeito aos brinquedos dos demais;
• adquire hábitos e atitudes mais organizados no trabalho;
• sente-se capaz de realizar experiências novas;
• relaciona-se com o professor, manifestando maior independência.
ÁREA DE HABILIDADES MOTORAS
Atende ordens de parada em movimentos corporais;
Coordena braços e pernas;
Relaxa-se e contrai-se;
Para sobre os dois pés;
Caminha sobre linhas;
Salta com um pé (às vezes utiliza os dois);
Corre pequenas distâncias;
Salta pequenas alturas e distâncias;
Sobe e desce escadas, alternando os pés;
Encaixa, enrosca, enfia, enrola, constróe;
Faz dobraduras simples;
Modela com intenção;
Recorta espontaneamente;
Utiliza pincel;
Cobre com início de limites;
Folheia livros e revistas com controle;
LINGUAGEM COMPREENSIVA
Indica soluções para as situações;
Inicia a dramatização de pequenos contos ou situações presentes;
Interpreta pequenas histórias, destacando os principais personagens;
Compreende uma ordem dada pelo grupo com repetição;
Executa ordem com 2 ou 3 opções;
LINGUAGEM EXPRESSIVA
Fase dos porquês;
A linguagem é mais fluida;
Inventam palavras;
Identificam as coisas pelo seu nome;
Organiza a estrutura de frase, começando a adequar o emprego do verbo e enriquecendo-a gradativamente;
Reconta com palavras simples um conto;
Nomeia cores primárias e algumas secundárias;
Transmite pequenos recados imediatos (sem muita precisão);
Expressa-se, nomeando formas e tamanhos, de acordo com a necessidade do momento;
Expressa-se verbalmente, organizando o significado das palavras;
Torna-se independente, gradativamente, para atender suas necessidades fisiológicas,
Reconhece e localiza outras dependências da escola .
ATENÇÃO, MEMÓRIA E FATIGABILIDADE
Evoca nomes e séries de nomes; movimentos, ações e posições; canções; personagens de pequenas histórias; posições de elementos em séries (concretas);
mantém-se numa mesma atividade por tempo razoável (20 a 30 minutos);
repete palavras;
PERCEPÇÕES
- Discrimina e identifica sons semelhantes e diferentes, familiares ou não;
- Completa palavras significativas verbalmente, a partir de sílabas iniciais;
- Vivencia situações para aprender a rimar;
- Aprendem facilmente uma canção;
- Têm prazer na audição de novos sons;
- Imitam sons;
- Fazem jogos rítmicos
- Agrupa objetos por cor, forma, tamanho, uso e função;
- Identifica partes de um todo e completa-o;
- Recompõe formas divididas em várias partes, a partir da análise do modelo;
- Reconhece algumas formas e objetos identificados pelo tato;
- Constrói séries com material concreto, respeitando critérios preestabelecidos;
- Vivencia atividades de discriminação visual, audição e memória, como pré-requisito para perceber a figura a fundo;
- Recompõe a figura humana dividindo em: cabeça, tronco e membros;
- Identifica noções temporais (dia, noite, agora, antes, depois, hoje e amanhã);
- Adquire e estrutura noções de espaço necessárias à sua vivência;
PRÉ – GRAFISMO
-Risca, exercitando movimentos de cotovelo, pulso e dedos, em plano horizontal e vertical (amplos);
- Representa ações significativas no desenho;
- Representa figura humana reconhecível;
- Exerce pressão e preensão no manejo de lápis e pincel;
- Maneja giz de cera, pincel e tesoura com relativo controle;
- Respeita o contorno do desenho;
- A garatuja é mais controlada;
- Utiliza diferentes texturas;
- Desenha figuras fechadas;
ÁREA SOCIAL
Tem apego a um companheiro determinado;
Gosta de ajudar nas tarefas;
Identificam situações de risco e aprendem a atuar frente a elas praticando normas de segurança;
Observam o crescimento de plantas e animais demonstrando interesse pela origem da vida;
Conhecem os objetos habituais do seu meio e as suas funções.
CARACTERÍSTICAS DA FAIXA ETÁRIA – 4 E 5 ANOS
CARACTERÍSTICAS DA FAIXA ETÁRIA – 4 – 5 ANOS
A criança da pré-escola, caracteriza-se principalmente por ampliar seu grupo social, voltando seus interesses para o grupo de amigos, para atividades que exijam movimentos mais refinados e precisos e para atividades que envolvam maior atenção e memória. Surge a preferência pelos jogos com regras, pelo desenho e por brincadeiras em grupo, com uma independência bastante grande da figura do professor.
Essa criança é capaz de adquirir hábitos mais organizados nos trabalhos e participar de situações sociais com desembaraço.
As atividades, que no Maternal tinham um caráter sobretudo exploratório, passam a ser realizadas sistematicamente pela criança, organizando e estruturando ações, até que ela passe a dominá-las com facilidade. Sua linguagem oral, além de ser compreensível, passa a ser composta por um vocabulário bastante rico, onde trocas ou omissões tendem a desaparecer.
As ações amplas crescem em complexidade: a criança tenta pular cada vez mais longe, ou de lugares mais altos, corre maiores distâncias e, muitas vezes, se impõe desafios.
O relacionamento com pequenos grupos começa a ampliar-se e é possível propor atividades conjuntas, pois a criança começa a desenvolver o sentido do respeito aos brinquedos dos demais, aumentando a tolerância frente a outras crianças.
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA:
ÁREA AFETIVA
- Adquire hábitos e atitudes mais organizados no trabalho;
- Identifica-se com seu grupo e participa de atividades em conjunto;
- Sabe ouvir e esperar sua vez;
- Valoriza sua sala e seus jogos;
- Aumenta seu grupo de amigos preferidos (2 a 5);
- Detecta situações novas e atua na nova experiência;
- Cuida de seu material e zela pelo material da escola;
- Desenvolve o sentido do respeito aos brinquedos dos demais;
- Compara atividades do lar com as da escola;
- Expressa suas emoções e busca apoio quando necessita;
- Reconhece as expressões de seus colegas;
- Muda de atividade com relativa facilidade;
- Sente-se capaz de realizar experiências novas;
- Participa de situações sociais;
- Relaciona-se com a professora manifestando maior independência
ÁREA DE HABILIDADES MOTORAS
Vivencia situações para:
- Atender ordens de parada em movimentos corporais;
- Coordenar braços e pernas;
- Relaxar e contrair;
Realiza ações corporais para:
- Aparar e arremessar uma bola;
- Parar sobre os dois pés (iniciando a diminuir a base de sustentação);
- Saltar com um pé só (ainda utilizando o apoio do outro);
- Caminhar sobre linhas;
- Correr pequenas distâncias;
- Subir em barras;
- Saltar em altura e em distância (pequenos espaços);
- Manter-se balançando, após impulso inicial dado por outro;
- Apresentar controle de movimentos para andar no escorregador (utilizando as mãos como trava);
- Utilizar a rodinha, impulsionado por outros;
- Imitar situações que envolvam movimentos comandados pelos hemisférios esquerdo ou direito;
- Subir e descer escadas, alternando os pés;
- Utilizar o tanque de areia para brincadeiras;
Realizar movimentos bimanuais para;
- encaixar, construir, enfileirar, enfiar, enroscar, enrolar;
- picar no interior de limites definidos (punção);
- modelar com intenção;
- realizar dobraduras simples;
- cobrir traçados grossos e com limites, com materiais diversos;
- rasgar com os dedos (pedaços grandes e pequenos);
- recortar espontaneamente;
- pintar com o dedo ou pincel, em plano horizontal ou vertical;
- utilizar pincel;
- amassar papéis, utilizando os dedos;
- utilizar cola com os dedos;
- pintar com lápis, iniciando a respeitar os limites;
Realiza movimentos digitais para:
- reproduzir com relativo controle os realizados pela professora, associados a músicas e histórias, ou não;
- folhear revistas e livros com relativo controle.
LINGUAGEM
COMPREENSIVA:
- Indica soluções para situações comuns ou não-comuns;
- Identifica em recados: para quem?
- Inicia a dramatizar pequenos contos ou situações presentes;
- Interpreta pequenas histórias, destacando os principais personagens e ações;
- Compreende uma ordem dada ao grupo com repetição;
- Executa ordens com duas a três ações em seqüência.
EXPRESSIVA:
- Organiza a estrutura de frase, começando a adequar o emprego do verbo e enriquecendo-a gradativamente;
- Reconta com palavras simples um conto ouvido;
- Transmite pequenos recados imediatos (sem muita precisão);
- Apresenta linguagem articulada passível de compreensão;
- Nomeia posições espaciais, de acordo com a necessidade do que expressar no momento;
- Nomeia cores primárias e algumas secundárias e incidentalmente;
- Expressa-se, nomeando formas e tamanhos, de acordo com a necessidade do momento;
- Expressa-se verbalmente, organizando o significado das palavras (para que serve; preso à função);
PERCEPÇÕES
- Discrimina e identifica sons semelhantes e diferentes, familiares ou não;
- Completa palavras significativas verbalmente, a partir de sílabas iniciais;
- Vivencia situações para aprender a rimar;
- Agrupa objetos por cor, forma, tamanho, uso e função;
- Identifica partes de um todo e completa-o;
- Recompõe formas divididas em várias partes, a partir da análise do modelo;
- Reconhece algumas formas e objetos identificados pelo tato;
- Constrói séries com material concreto, respeitando critérios preestabelecidos;
- Vivencia atividades de discriminação visual, audição e memória, como pré-requisito para perceber figura-fundo;
- Recompõe figura humana dividida em cabeça, tronco e membros;
- Realiza labirintos amplos (concreto);
- Identifica noções temporais (dia, noite, agora, antes, depois, hoje, amanhã);
- Adquire e estrutura noções de espaço necessárias a sua vivência.
ATENÇÃO, MEMÓRIA E FATIGABILIDADE
Evoca:
- nomes e séries de nomes; movimentos, ações e posições; canções; personagens de pequenas histórias; posições de elementos em séries (concretas);
- mantém-se numa mesma atividade por tempo razoável (20 a 30 minutos);
- repete palavras.
PRÉ – GRAFISMO
-Risca, exercitando movimentos de cotovelo, pulso e dedos, em plano horizontal e vertical (amplos);
- Representa ações significativas no desenho;
- Representa figura humana reconhecível;
- Exerce pressão e preensão no manejo de lápis e pincel;
- Maneja giz de cera, pincel e tesoura com relativo controle;
- Realiza movimentos gráficos de cima para baixo.
BIBLIOGRAFIA
Revista do Professor, Porto Alegre, P. 8-13, Jan/mar.1998.
A criança da pré-escola, caracteriza-se principalmente por ampliar seu grupo social, voltando seus interesses para o grupo de amigos, para atividades que exijam movimentos mais refinados e precisos e para atividades que envolvam maior atenção e memória. Surge a preferência pelos jogos com regras, pelo desenho e por brincadeiras em grupo, com uma independência bastante grande da figura do professor.
Essa criança é capaz de adquirir hábitos mais organizados nos trabalhos e participar de situações sociais com desembaraço.
As atividades, que no Maternal tinham um caráter sobretudo exploratório, passam a ser realizadas sistematicamente pela criança, organizando e estruturando ações, até que ela passe a dominá-las com facilidade. Sua linguagem oral, além de ser compreensível, passa a ser composta por um vocabulário bastante rico, onde trocas ou omissões tendem a desaparecer.
As ações amplas crescem em complexidade: a criança tenta pular cada vez mais longe, ou de lugares mais altos, corre maiores distâncias e, muitas vezes, se impõe desafios.
O relacionamento com pequenos grupos começa a ampliar-se e é possível propor atividades conjuntas, pois a criança começa a desenvolver o sentido do respeito aos brinquedos dos demais, aumentando a tolerância frente a outras crianças.
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA:
ÁREA AFETIVA
- Adquire hábitos e atitudes mais organizados no trabalho;
- Identifica-se com seu grupo e participa de atividades em conjunto;
- Sabe ouvir e esperar sua vez;
- Valoriza sua sala e seus jogos;
- Aumenta seu grupo de amigos preferidos (2 a 5);
- Detecta situações novas e atua na nova experiência;
- Cuida de seu material e zela pelo material da escola;
- Desenvolve o sentido do respeito aos brinquedos dos demais;
- Compara atividades do lar com as da escola;
- Expressa suas emoções e busca apoio quando necessita;
- Reconhece as expressões de seus colegas;
- Muda de atividade com relativa facilidade;
- Sente-se capaz de realizar experiências novas;
- Participa de situações sociais;
- Relaciona-se com a professora manifestando maior independência
ÁREA DE HABILIDADES MOTORAS
Vivencia situações para:
- Atender ordens de parada em movimentos corporais;
- Coordenar braços e pernas;
- Relaxar e contrair;
Realiza ações corporais para:
- Aparar e arremessar uma bola;
- Parar sobre os dois pés (iniciando a diminuir a base de sustentação);
- Saltar com um pé só (ainda utilizando o apoio do outro);
- Caminhar sobre linhas;
- Correr pequenas distâncias;
- Subir em barras;
- Saltar em altura e em distância (pequenos espaços);
- Manter-se balançando, após impulso inicial dado por outro;
- Apresentar controle de movimentos para andar no escorregador (utilizando as mãos como trava);
- Utilizar a rodinha, impulsionado por outros;
- Imitar situações que envolvam movimentos comandados pelos hemisférios esquerdo ou direito;
- Subir e descer escadas, alternando os pés;
- Utilizar o tanque de areia para brincadeiras;
Realizar movimentos bimanuais para;
- encaixar, construir, enfileirar, enfiar, enroscar, enrolar;
- picar no interior de limites definidos (punção);
- modelar com intenção;
- realizar dobraduras simples;
- cobrir traçados grossos e com limites, com materiais diversos;
- rasgar com os dedos (pedaços grandes e pequenos);
- recortar espontaneamente;
- pintar com o dedo ou pincel, em plano horizontal ou vertical;
- utilizar pincel;
- amassar papéis, utilizando os dedos;
- utilizar cola com os dedos;
- pintar com lápis, iniciando a respeitar os limites;
Realiza movimentos digitais para:
- reproduzir com relativo controle os realizados pela professora, associados a músicas e histórias, ou não;
- folhear revistas e livros com relativo controle.
LINGUAGEM
COMPREENSIVA:
- Indica soluções para situações comuns ou não-comuns;
- Identifica em recados: para quem?
- Inicia a dramatizar pequenos contos ou situações presentes;
- Interpreta pequenas histórias, destacando os principais personagens e ações;
- Compreende uma ordem dada ao grupo com repetição;
- Executa ordens com duas a três ações em seqüência.
EXPRESSIVA:
- Organiza a estrutura de frase, começando a adequar o emprego do verbo e enriquecendo-a gradativamente;
- Reconta com palavras simples um conto ouvido;
- Transmite pequenos recados imediatos (sem muita precisão);
- Apresenta linguagem articulada passível de compreensão;
- Nomeia posições espaciais, de acordo com a necessidade do que expressar no momento;
- Nomeia cores primárias e algumas secundárias e incidentalmente;
- Expressa-se, nomeando formas e tamanhos, de acordo com a necessidade do momento;
- Expressa-se verbalmente, organizando o significado das palavras (para que serve; preso à função);
PERCEPÇÕES
- Discrimina e identifica sons semelhantes e diferentes, familiares ou não;
- Completa palavras significativas verbalmente, a partir de sílabas iniciais;
- Vivencia situações para aprender a rimar;
- Agrupa objetos por cor, forma, tamanho, uso e função;
- Identifica partes de um todo e completa-o;
- Recompõe formas divididas em várias partes, a partir da análise do modelo;
- Reconhece algumas formas e objetos identificados pelo tato;
- Constrói séries com material concreto, respeitando critérios preestabelecidos;
- Vivencia atividades de discriminação visual, audição e memória, como pré-requisito para perceber figura-fundo;
- Recompõe figura humana dividida em cabeça, tronco e membros;
- Realiza labirintos amplos (concreto);
- Identifica noções temporais (dia, noite, agora, antes, depois, hoje, amanhã);
- Adquire e estrutura noções de espaço necessárias a sua vivência.
ATENÇÃO, MEMÓRIA E FATIGABILIDADE
Evoca:
- nomes e séries de nomes; movimentos, ações e posições; canções; personagens de pequenas histórias; posições de elementos em séries (concretas);
- mantém-se numa mesma atividade por tempo razoável (20 a 30 minutos);
- repete palavras.
PRÉ – GRAFISMO
-Risca, exercitando movimentos de cotovelo, pulso e dedos, em plano horizontal e vertical (amplos);
- Representa ações significativas no desenho;
- Representa figura humana reconhecível;
- Exerce pressão e preensão no manejo de lápis e pincel;
- Maneja giz de cera, pincel e tesoura com relativo controle;
- Realiza movimentos gráficos de cima para baixo.
BIBLIOGRAFIA
Revista do Professor, Porto Alegre, P. 8-13, Jan/mar.1998.
POESIA NOME BONITO
POESIA: NOME BONITO
MAMÃE ESCOLHEU MEU NOME
PAPAI TAMBÉM AJUDOU
É O NOME MAIS BONITO
QUE ALGUÉM JÁ INVENTOU.
MEU NOME É ANA JULIA
MAMÃE ESCOLHEU MEU NOME
PAPAI TAMBÉM AJUDOU
É O NOME MAIS BONITO
QUE ALGUÉM JÁ INVENTOU.
MEU NOME É ANA JULIA
POESIA AS BORBOLETAS
AS BORBOLETAS
BRANCAS, AZUIS, AMARELAS E PRETAS
BRINCAM NA LUZ AS BELAS BORBOLETAS
BORBOLETAS BRANCAS
SÃO ALEGRES E FRANCAS
BORBOLETAS AZUIS
GOSTAM MUITO DE LUZ
AS AMARELINHAS
SÃO TÃO BONITINHAS
E A PRETAS ENTÃO...
OH, QUE ESCURIDÃO!
VINÍCIUS DE MORAES
BRANCAS, AZUIS, AMARELAS E PRETAS
BRINCAM NA LUZ AS BELAS BORBOLETAS
BORBOLETAS BRANCAS
SÃO ALEGRES E FRANCAS
BORBOLETAS AZUIS
GOSTAM MUITO DE LUZ
AS AMARELINHAS
SÃO TÃO BONITINHAS
E A PRETAS ENTÃO...
OH, QUE ESCURIDÃO!
VINÍCIUS DE MORAES
PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
PERÍDO DE ADAPTAÇÃO
“O que é o processo de adaptação? É a passagem através da qual a criança aprende a separar-se de seu ambiente familiar e se familiariza com o novo entorno, chegando-se efetivamente a outros adultos, crianças e ambiente físico, desenvolvendo pouco a pouco sentimentos de confiança e pertinência” (Lúcia Moreau Linares – “El Jardin maternal” – Ed. Paidós)
A criança, ao ingressar na escola e separar-se dos pais, vive um momento delicado, em que precisa aprender a ficar longe do convívio familiar e a relacionar-se com diferentes pessoas em um novo ambiente. Este é um dos momentos mais importantes do início de sua vida escolar e, portanto, deve ser planejado com muita atenção e cuidado. Cada nova sala ou novo grupo a que se ingressa implica uma troca e, como tal, requer um esforço de adaptação grande por parte da criança. As salas da Educação Infantil são, para muitas crianças, suas primeiras experiências sociais e exigem, portanto, um grande empenho emocional de cada uma.
Durante o período de adaptação, o professor irá se aproximando de seus alunos, respeitando os sentimentos e a maneira de ser de cada um, sem, no entanto, deixar de exercer seu papel permanentemente organizador e mantenedor das situações de trabalho.
A escola possibilita o desenvolvimento da identidade, da autonomia das crianças além de ser um espaço de conquista, obtidas nos trabalhos individuais e coletivos como jogar, desenhar, pintar, modelar, ouvir histórias, brincar no parque, passear e se relacionar com colegas, professores e assim por diante.
ATIVIDADES
As atividades propostas serão lúdicas e prazerosas, com o objetivo de observar e avaliar as atitudes de cada criança para melhor conhecê-las.
Nos momentos em sala de aula, estarei realizando uma sondagem para verificar os conhecimentos referentes à sua faixa etária como: nome, números, letras, coordenação motora, regras, socialização, etc.
Roda de conversa para apresentação da professora e da criança;
Passeio pela escola e apresentação dos funcionários e dependências;
Conversa e vivência de hábitos de higiene;
Elaboração de combinados com regras de convivência;
Músicas do repertório infantil cantadas e com auxílio de CD’s, acompanhadas de gestos e movimentos;
Identificação do nome em situações diversas, inicialmente com apoio do crachá;
Contagem oral dos alunos, contagem de meninos e meninas, separadamente, registro na lousa e soma total;
Jogos de mesa, diversos;
Brincadeiras com jogos de atenção: estátua, lenço que corra, coelhinho sai da toca, etc.;
Atividades livres no parque e areia;
Conto de histórias diversas, com ou sem auxílio de livro ilustrado.
PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
1 - A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto, evite longas explicações para ela, pois isso pode despertar suspeitas e insegurança;
2 - A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo;
3 - O choro na hora da separação é frequente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola;
4 - A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança a ficar na escola;
5 - Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;
6- Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe;
7 - Nunca saia escondido de seu filho. Despeça-se naturalmente.
8 - A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;
9 - Incentive a criança a procurar a ajuda do seu educador quando necessitar algo, para que crie laço afetivo com ele;
10- Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança;
11 - Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;
12 - O período de adaptação varia de criança para criança, é único e deve ser avaliado individualmente;
13 - Evite interrogatórios sobre o dia da criança na escola;
14 - Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc.)
15 - É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente.
16 - Cuidado com a aparente adaptação. Os pais devem respeitar o período estabelecido pela escola.
17 - A adaptação das crianças de período integral inicialmente poderá ser feita em um turno (manhã ou tarde).
“O que é o processo de adaptação? É a passagem através da qual a criança aprende a separar-se de seu ambiente familiar e se familiariza com o novo entorno, chegando-se efetivamente a outros adultos, crianças e ambiente físico, desenvolvendo pouco a pouco sentimentos de confiança e pertinência” (Lúcia Moreau Linares – “El Jardin maternal” – Ed. Paidós)
A criança, ao ingressar na escola e separar-se dos pais, vive um momento delicado, em que precisa aprender a ficar longe do convívio familiar e a relacionar-se com diferentes pessoas em um novo ambiente. Este é um dos momentos mais importantes do início de sua vida escolar e, portanto, deve ser planejado com muita atenção e cuidado. Cada nova sala ou novo grupo a que se ingressa implica uma troca e, como tal, requer um esforço de adaptação grande por parte da criança. As salas da Educação Infantil são, para muitas crianças, suas primeiras experiências sociais e exigem, portanto, um grande empenho emocional de cada uma.
Durante o período de adaptação, o professor irá se aproximando de seus alunos, respeitando os sentimentos e a maneira de ser de cada um, sem, no entanto, deixar de exercer seu papel permanentemente organizador e mantenedor das situações de trabalho.
A escola possibilita o desenvolvimento da identidade, da autonomia das crianças além de ser um espaço de conquista, obtidas nos trabalhos individuais e coletivos como jogar, desenhar, pintar, modelar, ouvir histórias, brincar no parque, passear e se relacionar com colegas, professores e assim por diante.
ATIVIDADES
As atividades propostas serão lúdicas e prazerosas, com o objetivo de observar e avaliar as atitudes de cada criança para melhor conhecê-las.
Nos momentos em sala de aula, estarei realizando uma sondagem para verificar os conhecimentos referentes à sua faixa etária como: nome, números, letras, coordenação motora, regras, socialização, etc.
Roda de conversa para apresentação da professora e da criança;
Passeio pela escola e apresentação dos funcionários e dependências;
Conversa e vivência de hábitos de higiene;
Elaboração de combinados com regras de convivência;
Músicas do repertório infantil cantadas e com auxílio de CD’s, acompanhadas de gestos e movimentos;
Identificação do nome em situações diversas, inicialmente com apoio do crachá;
Contagem oral dos alunos, contagem de meninos e meninas, separadamente, registro na lousa e soma total;
Jogos de mesa, diversos;
Brincadeiras com jogos de atenção: estátua, lenço que corra, coelhinho sai da toca, etc.;
Atividades livres no parque e areia;
Conto de histórias diversas, com ou sem auxílio de livro ilustrado.
PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
1 - A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto, evite longas explicações para ela, pois isso pode despertar suspeitas e insegurança;
2 - A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo;
3 - O choro na hora da separação é frequente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola;
4 - A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança a ficar na escola;
5 - Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;
6- Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe;
7 - Nunca saia escondido de seu filho. Despeça-se naturalmente.
8 - A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;
9 - Incentive a criança a procurar a ajuda do seu educador quando necessitar algo, para que crie laço afetivo com ele;
10- Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança;
11 - Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;
12 - O período de adaptação varia de criança para criança, é único e deve ser avaliado individualmente;
13 - Evite interrogatórios sobre o dia da criança na escola;
14 - Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc.)
15 - É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente.
16 - Cuidado com a aparente adaptação. Os pais devem respeitar o período estabelecido pela escola.
17 - A adaptação das crianças de período integral inicialmente poderá ser feita em um turno (manhã ou tarde).
HISTÓRIA - A PEQUENA SEREIA
A PEQUENA SEREIA
HÁ MUITOS ANOS, VIVIA NO FUNDO DO MAR UMA SEREIA QUE ERA MUITO BONITA, MAS, SENTIA-SE MUITO INFELIZ PORQUE NÃO A DEIXAVAM IR À TERRA.
CERTA NOITE, NÃO AGUENTOU MAIS E VEIO À SUPERFÍCIE SEM QUE NINGUÉM A VISSE, PARA ADMIRAR AS MARAVILHAS DA TERRA.
O MAR ESTAVA MUITO AGITADO E ELA VIU UM BARCO IR CONTRA OS RECIFES.
A SEREIA OUVIU A VOZ DE UM JOVEM A PEDIR SOCORRO. NADOU EM SUA DIREÇÃO E AGARROU-O, EVITANDO QUE ELE FOSSE AO FUNDO. ELE TINHA DESMAIADO E NÃO PERCEBEU QUE QUEM O SALVARA ERA UMA SEREIA.
A SEREIA MANTEVE-O À TONA NA ÁGUA E LEVOU-O PARA A PRAIA, PONDO-O A SALVO. NÃO QUERIA QUE ELE VISSE A SUA CAUDA.
A SEREIA ESCONDIDA ATRÁS DE UMAS ROCHAS, OBSERVOU A ALEGRIA DAS PESSOAS QUE O ENCONTRARAM E O SORRISO DO PRÍNCIPE.
A SEREIA TOMOU UMA POÇÃO MÁGICA QUE UMA BRUXA LHE DEU. EM TROCA DE SUA VOZ, CONVERTEU A SUA CAUDA EM LINDAS PERNAS PARA ANDAR.
O PRÍNCIPE VOLTOU A ENCONTRAR A SEREIA NA PRAIA, MAS, COMO ELA NÃO PODIA FALAR, PENSOU QUE ERA MUDA E, POR ISSO, NÃO A RECONHECEU.
O PRÍNCIPE DAVA UMA FESTA NO PALÁCIO E CONVIDOU A SEREIA. ELA ACEITOU ENCANTADA.
NO BAILE, O PRÍNCIPE APRESENTOU-A À SUA NOIVA. A SEREIA, QUE TINHA SE APAIXONADO POR ELE, FICOU MUITO TRISTE.
AS SUAS IRMÃS, SABENDO DO SEU AMOR PELO PRÍNCIPE, VIERAM À SUPERFÍCIE BUSCÁ-LA E LEVARAM-NA PARA O FUNDO DO MAR.
NETUNO, O REI DOS MARES, DEVOLVEU-LHE A SUA CAUDA DE PEIXE.
OS PEIXES, COLORIDOS, AS MEDUSAS E AS OUTRAS SEREIAS FORAM DAR AS BOAS-VINDAS.
NAS NOITES DE LUAR A SEREIA CONTEMPLA OS BARCOS PENSANDO NO SEU AMOR.
HÁ MUITOS ANOS, VIVIA NO FUNDO DO MAR UMA SEREIA QUE ERA MUITO BONITA, MAS, SENTIA-SE MUITO INFELIZ PORQUE NÃO A DEIXAVAM IR À TERRA.
CERTA NOITE, NÃO AGUENTOU MAIS E VEIO À SUPERFÍCIE SEM QUE NINGUÉM A VISSE, PARA ADMIRAR AS MARAVILHAS DA TERRA.
O MAR ESTAVA MUITO AGITADO E ELA VIU UM BARCO IR CONTRA OS RECIFES.
A SEREIA OUVIU A VOZ DE UM JOVEM A PEDIR SOCORRO. NADOU EM SUA DIREÇÃO E AGARROU-O, EVITANDO QUE ELE FOSSE AO FUNDO. ELE TINHA DESMAIADO E NÃO PERCEBEU QUE QUEM O SALVARA ERA UMA SEREIA.
A SEREIA MANTEVE-O À TONA NA ÁGUA E LEVOU-O PARA A PRAIA, PONDO-O A SALVO. NÃO QUERIA QUE ELE VISSE A SUA CAUDA.
A SEREIA ESCONDIDA ATRÁS DE UMAS ROCHAS, OBSERVOU A ALEGRIA DAS PESSOAS QUE O ENCONTRARAM E O SORRISO DO PRÍNCIPE.
A SEREIA TOMOU UMA POÇÃO MÁGICA QUE UMA BRUXA LHE DEU. EM TROCA DE SUA VOZ, CONVERTEU A SUA CAUDA EM LINDAS PERNAS PARA ANDAR.
O PRÍNCIPE VOLTOU A ENCONTRAR A SEREIA NA PRAIA, MAS, COMO ELA NÃO PODIA FALAR, PENSOU QUE ERA MUDA E, POR ISSO, NÃO A RECONHECEU.
O PRÍNCIPE DAVA UMA FESTA NO PALÁCIO E CONVIDOU A SEREIA. ELA ACEITOU ENCANTADA.
NO BAILE, O PRÍNCIPE APRESENTOU-A À SUA NOIVA. A SEREIA, QUE TINHA SE APAIXONADO POR ELE, FICOU MUITO TRISTE.
AS SUAS IRMÃS, SABENDO DO SEU AMOR PELO PRÍNCIPE, VIERAM À SUPERFÍCIE BUSCÁ-LA E LEVARAM-NA PARA O FUNDO DO MAR.
NETUNO, O REI DOS MARES, DEVOLVEU-LHE A SUA CAUDA DE PEIXE.
OS PEIXES, COLORIDOS, AS MEDUSAS E AS OUTRAS SEREIAS FORAM DAR AS BOAS-VINDAS.
NAS NOITES DE LUAR A SEREIA CONTEMPLA OS BARCOS PENSANDO NO SEU AMOR.
segunda-feira, 15 de março de 2010
TEXTO COMO LIDAR COM A AGRESSIVIDADE INFANTIL
Como lidar com a agressividade infantil
Apesar da preocupação que causa em pais e professores, a agressividade tem um importante papel na vida de todos: sem ela não haveria possibilidade de lutar pelo nosso espaço, de competir e de assegurar nosso lugar no mundo, desde a infância. Assim, o que se deve controlar é a agressão, a violência e o descontrole que prejudicam o convívio em sociedade e não a agressividade natural que impulsiona para a vida. Inibir por completo as manifestações agressivas causa retraimento e torna a pessoa geralmente apática e sem iniciativa.
Ao longo da vida, a agressividade adquire formas diferentes de expressão. O bebê, por exemplo, usa o choro para comunicar seu desconforto, incluindo a agressividade. Aos poucos, adquire outros recursos para se manifestar e conhecer o mundo, tais como: colocar tudo na boca e morder, dar tapas, tocar e puxar. Esses comportamentos vistos como agressivos pelos adultos nada mais são do que a forma que o bebê possui de descobrir as coisas. Mais tarde, vendo como os pais reagem frente a esses comportamentos é que as crianças aprendem que puxando o cabelo da mãe ou empurrando um coleguinha conseguirão a atenção dos cuidadores. Outra questão é o aumento da necessidade da criança de testar os adultos e as regras: “até onde posso ir?”, “eles continuarão me amando se eu desobedecer?” Com o desenvolvimento da criança, a agressividade passa a ser utilizada também para chamar a atenção e marcar o seu espaço, por exemplo, frente ao nascimento de um irmão. Quando isso acontece, a criança imagina que vá perder o amor dos pais para o bebê e pode reagir tendo crises de agressividade, sendo essa uma tentativa de chamar a atenção dos pais e de demonstrar seu descontentamento.
Chorar, bater, morder, se jogar no chão e espernear são, portanto, as maneiras que as crianças têm de demonstrar que estão incomodadas com algo. A função de ensiná-las outras formas de expressar a insatisfação (que não seja a agressão) e de controlar os sentimentos de raiva é dos adultos que a cercam. Educar uma criança significa mostrá-la maneiras eficazes de lidar com o que sente para que ela possua outros recursos tal como a fala, além das conhecidas crises de choro e de gritos. Esse ensinamento é feito com palavras, mas principalmente com exemplos práticos de comportamento (não adianta um discurso de não violência se, por exemplo, a criança vivencia constantemente o pai tendo crises de descontrole no trânsito).
Para ensinar uma criança a “domar” sua agressividade, algumas dicas são relevantes. Os adultos devem manter a calma frente à situação em que a criança se descontrolou. Deve-se explicar claramente para ela o que aconteceu, apontando as responsabilidades dela, as causas e conseqüências do fato ocorrido. Isso tende a ajudá-la a se controlar da próxima vez. É fundamental que ela peça desculpas quando seu descontrole tiver prejudicado alguém – mesmo que o pedido pareça forçado, ela vai aprendendo o que esperam dela. Nesse sentido, quando os pais ou educadores perdem a paciência, vale também uma conversa posterior com a criança, seja para pedir desculpas ou simplesmente esclarecer o ocorrido. Além disso, criar alternativas para que a criança possa descarregar sua agressividade, como brincadeiras e esportes, tende a ser muito proveitoso.
Finalizando, é preciso esclarecer que, mesmo sendo parte do desenvolvimento normal, ataques recorrentes de agressividade pode ser um pedido de atenção e de ajuda. Devemos, nesses casos, antes de mais nada, refletir sobre quanto carinho e atenção estamos dando para essa criança. Psicólogos e psiquiatras podem ajudar quando pais e educadores não conseguem resolver sozinhos a situação.
Apesar da preocupação que causa em pais e professores, a agressividade tem um importante papel na vida de todos: sem ela não haveria possibilidade de lutar pelo nosso espaço, de competir e de assegurar nosso lugar no mundo, desde a infância. Assim, o que se deve controlar é a agressão, a violência e o descontrole que prejudicam o convívio em sociedade e não a agressividade natural que impulsiona para a vida. Inibir por completo as manifestações agressivas causa retraimento e torna a pessoa geralmente apática e sem iniciativa.
Ao longo da vida, a agressividade adquire formas diferentes de expressão. O bebê, por exemplo, usa o choro para comunicar seu desconforto, incluindo a agressividade. Aos poucos, adquire outros recursos para se manifestar e conhecer o mundo, tais como: colocar tudo na boca e morder, dar tapas, tocar e puxar. Esses comportamentos vistos como agressivos pelos adultos nada mais são do que a forma que o bebê possui de descobrir as coisas. Mais tarde, vendo como os pais reagem frente a esses comportamentos é que as crianças aprendem que puxando o cabelo da mãe ou empurrando um coleguinha conseguirão a atenção dos cuidadores. Outra questão é o aumento da necessidade da criança de testar os adultos e as regras: “até onde posso ir?”, “eles continuarão me amando se eu desobedecer?” Com o desenvolvimento da criança, a agressividade passa a ser utilizada também para chamar a atenção e marcar o seu espaço, por exemplo, frente ao nascimento de um irmão. Quando isso acontece, a criança imagina que vá perder o amor dos pais para o bebê e pode reagir tendo crises de agressividade, sendo essa uma tentativa de chamar a atenção dos pais e de demonstrar seu descontentamento.
Chorar, bater, morder, se jogar no chão e espernear são, portanto, as maneiras que as crianças têm de demonstrar que estão incomodadas com algo. A função de ensiná-las outras formas de expressar a insatisfação (que não seja a agressão) e de controlar os sentimentos de raiva é dos adultos que a cercam. Educar uma criança significa mostrá-la maneiras eficazes de lidar com o que sente para que ela possua outros recursos tal como a fala, além das conhecidas crises de choro e de gritos. Esse ensinamento é feito com palavras, mas principalmente com exemplos práticos de comportamento (não adianta um discurso de não violência se, por exemplo, a criança vivencia constantemente o pai tendo crises de descontrole no trânsito).
Para ensinar uma criança a “domar” sua agressividade, algumas dicas são relevantes. Os adultos devem manter a calma frente à situação em que a criança se descontrolou. Deve-se explicar claramente para ela o que aconteceu, apontando as responsabilidades dela, as causas e conseqüências do fato ocorrido. Isso tende a ajudá-la a se controlar da próxima vez. É fundamental que ela peça desculpas quando seu descontrole tiver prejudicado alguém – mesmo que o pedido pareça forçado, ela vai aprendendo o que esperam dela. Nesse sentido, quando os pais ou educadores perdem a paciência, vale também uma conversa posterior com a criança, seja para pedir desculpas ou simplesmente esclarecer o ocorrido. Além disso, criar alternativas para que a criança possa descarregar sua agressividade, como brincadeiras e esportes, tende a ser muito proveitoso.
Finalizando, é preciso esclarecer que, mesmo sendo parte do desenvolvimento normal, ataques recorrentes de agressividade pode ser um pedido de atenção e de ajuda. Devemos, nesses casos, antes de mais nada, refletir sobre quanto carinho e atenção estamos dando para essa criança. Psicólogos e psiquiatras podem ajudar quando pais e educadores não conseguem resolver sozinhos a situação.
TEXTO SOBRE DISCIPLINA
DISCIPLINA
Não existe uma fórmula pronta pra manter a turma de maternal, jardim ou pré interessada na aula. Isto depende de vários fatores e um deles é simples: as crianças podem não estar maduras o suficiente para a disciplina exigida.
Nesta faixa etária, o comportamento e as noções de ética e moral encontram-se em processo de construção. Uma das funções da professora é justamente colaborar com essa construção.
LIMITES SEM SOFRIMENTO
Colocar limites, porém, nem sempre é fácil. A tentação de ficar irritada e começar a gritar pode ser grande.
1) - Acima de tudo seja coerente: Não confunda as crianças com graus de aceitação diferentes perante um determinado comportamento. Se subir na cadeira for uma proibição sua, esta deve ser sempre uma proibição. Se você deixar num dia e não deixar no outro, as crianças tentarão tirar proveito dessa brecha. "Apenas alunos com hiperatividade ou alguma deficiência devem receber, eventualmente, um tratamento diferenciado. E isso os colegas de classe conseguem entender",
2) - Altere a voz e a expressão, mas não grite: Quando fizer uma censura, altere a voz para marcar a emoção, mas não se mostre muito irritada, pois pode parecer que você não se sente capaz de controlá-los. Em caso de balbúrdia geral, adote códigos de silêncio: - Bata palma 3 vezes; - Apague a luz; - Comece a cantar; - Pare tudo e sente-se.
3) - Combine as regras de antemão: Essa atitude impede que você tenha de explicar a razão de uma regra no momento em que ela é quebrada. E a melhor forma de chegar às regras que valerão a todos é a chamada assembléia. "Promova uma assembléia: Em roda, estimule-os a expressar o que consideram certo e errado. Fale você também. Os motivos das regras devem ser discutidos nessa hora. Assim, no momento de chamar a atenção de um aluno, diga “Lembra que isso é errado”?", partindo do princípio de que a justificativa já foi dada.”.
4) - Não peça para a criança refletir: Se tiver de refletir quando faz algo errado, a criança pode acabar relacionando a reflexão a algo negativo. Como a reflexão é essencial no aprendizado e na vida em geral, evite ligá-la a situações de repreensão.
5) - Adote a cooperação: A cooperação pode ser um santo remédio para maus comportamentos. Peça para os alunos arrumarem a classe com você ou para participar do "conserto" de algo que fez: se machuca um colega, pode ajudar no curativo.
7) - Expressão dos sentimentos: Dizer "Não gostei" ou "Isso me ofende" é muito válido, pois, na vida em sociedade, sempre teremos de lidar com os limites das outras pessoas. Se você se expressa, mostra ao aluno que tem sentimentos a ser respeitados.
8) - Dê exemplos positivos: Não basta dizer que a atitude está errada. Especifique com o aluno como poderia ter sido diferente.
IMPORTANTE!
- A autoridade da classe é a professora: seja firme!
- Se a turma inteira estiver desinteressada, questione-se sobre a atividade.
Ela pode não ser adequada.
- Só comunique os pais se o aluno apresentar especial dificuldade com regras.
- Lembre-se: crianças de até 6 anos não têm disposição para ouvir sermões.
Faça observações curtas e diretas, como "Isso não pode" e "Pare com isso".
(Dicas da Psicóloga Daniela Alonso, de São Paulo, para a Revista "Guia Prático para Professoras de Educação Infantil" de setembro de 2005.).
Não existe uma fórmula pronta pra manter a turma de maternal, jardim ou pré interessada na aula. Isto depende de vários fatores e um deles é simples: as crianças podem não estar maduras o suficiente para a disciplina exigida.
Nesta faixa etária, o comportamento e as noções de ética e moral encontram-se em processo de construção. Uma das funções da professora é justamente colaborar com essa construção.
LIMITES SEM SOFRIMENTO
Colocar limites, porém, nem sempre é fácil. A tentação de ficar irritada e começar a gritar pode ser grande.
1) - Acima de tudo seja coerente: Não confunda as crianças com graus de aceitação diferentes perante um determinado comportamento. Se subir na cadeira for uma proibição sua, esta deve ser sempre uma proibição. Se você deixar num dia e não deixar no outro, as crianças tentarão tirar proveito dessa brecha. "Apenas alunos com hiperatividade ou alguma deficiência devem receber, eventualmente, um tratamento diferenciado. E isso os colegas de classe conseguem entender",
2) - Altere a voz e a expressão, mas não grite: Quando fizer uma censura, altere a voz para marcar a emoção, mas não se mostre muito irritada, pois pode parecer que você não se sente capaz de controlá-los. Em caso de balbúrdia geral, adote códigos de silêncio: - Bata palma 3 vezes; - Apague a luz; - Comece a cantar; - Pare tudo e sente-se.
3) - Combine as regras de antemão: Essa atitude impede que você tenha de explicar a razão de uma regra no momento em que ela é quebrada. E a melhor forma de chegar às regras que valerão a todos é a chamada assembléia. "Promova uma assembléia: Em roda, estimule-os a expressar o que consideram certo e errado. Fale você também. Os motivos das regras devem ser discutidos nessa hora. Assim, no momento de chamar a atenção de um aluno, diga “Lembra que isso é errado”?", partindo do princípio de que a justificativa já foi dada.”.
4) - Não peça para a criança refletir: Se tiver de refletir quando faz algo errado, a criança pode acabar relacionando a reflexão a algo negativo. Como a reflexão é essencial no aprendizado e na vida em geral, evite ligá-la a situações de repreensão.
5) - Adote a cooperação: A cooperação pode ser um santo remédio para maus comportamentos. Peça para os alunos arrumarem a classe com você ou para participar do "conserto" de algo que fez: se machuca um colega, pode ajudar no curativo.
7) - Expressão dos sentimentos: Dizer "Não gostei" ou "Isso me ofende" é muito válido, pois, na vida em sociedade, sempre teremos de lidar com os limites das outras pessoas. Se você se expressa, mostra ao aluno que tem sentimentos a ser respeitados.
8) - Dê exemplos positivos: Não basta dizer que a atitude está errada. Especifique com o aluno como poderia ter sido diferente.
IMPORTANTE!
- A autoridade da classe é a professora: seja firme!
- Se a turma inteira estiver desinteressada, questione-se sobre a atividade.
Ela pode não ser adequada.
- Só comunique os pais se o aluno apresentar especial dificuldade com regras.
- Lembre-se: crianças de até 6 anos não têm disposição para ouvir sermões.
Faça observações curtas e diretas, como "Isso não pode" e "Pare com isso".
(Dicas da Psicóloga Daniela Alonso, de São Paulo, para a Revista "Guia Prático para Professoras de Educação Infantil" de setembro de 2005.).
sábado, 13 de março de 2010
POESIAS DE CECÍLIA MEIRELES
Ou Isto Ou Aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Cecília Meireles
Colar de Carolina
.
Com seu colar de coral,
Carolina
corre por entre as colunas
da colina.
O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.
E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
põe coroas de coral
nas colunas da colina.
Cecília Meireles
O Cavalinho Branco
.
À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado:
mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado.
O cavalo sacode a crina
loura e comprida
e nas verdes ervas atira
sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos
a alegria de sentir livres
seus movimentos.
Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!
Descansa entre as flores, cavalinho branco,
de crina dourada!
Cecília Meireles
O Mosquito Escreve
.
O mosquito pernilongo
trança as pernas, faz um M,
depois, treme, treme, treme,
faz um O bastante oblongo,
faz um S.
O mosquito sobe e desce.
Com artes que ninguém vê,
faz um Q,
faz um U, e faz um I.
Este mosquito
esquisito
cruza as patas, faz um T.
E aí,
se arredonda e faz outro O,
mais bonito.
Oh!
Já não é analfabeto,
esse inseto,
pois sabe escrever seu nome.
Mas depois vai procurar
alguém que possa picar,
pois escrever cansa,
não é, criança?
E ele está com muita fome.
Cecília Meireles
.
Sonhos da menina
.
A flor com que a menina sonha
está no sonho?
ou na fronha?
Sonho
risonho:
O vento sozinho
no seu carrinho.
De que tamanho
seria o rebanho?
A vizinha
apanha
a sombrinha
de teia de aranha . . .
Na lua há um ninho
de passarinho.
A lua com que a menina sonha
é o linho do sonho
ou a lua da fronha?
Cecíla Meireles
Menino Azul
.
O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
— de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)
Cecília Meireles
.
A Pombinha da Mata
.
Três meninos na mata ouviram
uma pombinha gemer.
"Eu acho que ela está com fome",
disse o primeiro,
"e não tem nada para comer."
Três meninos na mata ouviram
uma pombinha carpir.
"Eu acho que ela ficou presa",
disse o segundo,
"e não sabe como fugir."
Três meninos na mata ouviram
uma pombinha gemer.
"Eu acho que ela está com saudade",
disse o terceiro,
"e com certeza vai morrer."
Cecília Meireles
.
Passarinho no Sapé
.
P tem papo
o P tem pé.
É o P que pia?
(Piu!)
Quem é?
O P não pia:
O P não é.
O P só tem papo
e pé.
Será o sapo?
O sapo não é.
(Piu!)
É o passarinho
que fez seu ninho
no sapé.
Pio com papo.
Pio com pé.
Piu-piu-piu:
Passarinho.
Passarinho
no sapé.
Cecília Meireles
.
Rio na Sombra
.
Som
frio.
Rio
sombrio.
O longo som
do rio
frio.
O frio
bom
do longo rio.
Tão longe,
tão bom,
tão frio
o claro som
do rio
sombrio!
Cecília Meireles
.
Tanta Tinta
.
Ah! menina tonta,
toda suja de tinta
mal o sol desponta!
(Sentou-se na ponte,
muito desatenta...
E agora se espanta:
Quem é que a ponte pinta
com tanta tinta?...)
A ponte aponta
e se desaponta.
A tontinha tenta
limpar a tinta,
ponto por ponto
e pinta por pinta...
Ah! A menina tonta!
Não viu a tinta da ponte!
Cecília Meireles
.
As Meninas
.
Arabela
abria a janela.
Carolina
erguia a cortina.
E Maria
olhava e sorria:
"Bom dia!"
Arabela
foi sempre a mais bela.
Carolina,
a mais sábia menina.
E Maria
apenas sorria:
"Bom dia!"
Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;
uma que se chamava Arabela,
uma que se chamou Carolina.
Mas a profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,
que dizia com voz de amizade:
"Bom dia!"
Cecília Meireles
.
A Bailarina
Cecília Meireles
.
Esta Menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina
Não conhece nem dó nem ré,
Mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá,
Mas inclina o corpa para lá e para cá.
Não conhece nem lá nem si,
Mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
E não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
E diz que caiu do céu.
Esta Menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina
Mas depois esquece todas as danças,
E também quer dormir como as outras crianças.
Cecília Meireles
.
O Eco
.
O menino pergunta ao eco
Onde é que ele se esconde.
Mas o eco só responde: Onde? Onde?
O menino também lhe pede:
Eco, vem passear comigo!
Mas não sabe se o eco é amigo
ou inimigo.
Pois só lhe ouve dizer:Migo!
Cecília Meireles
.
A Avó do Menino
.
A avó
vive só.
Na casa da avó
o galo liró
faz "cocorocó!"
A avó bate pão-de-ló
E anda um vento-t-o-tó
Na cortina de filó.
A avó
vive só.
Mas se o neto meninó
Mas se o neto Ricardó
Mas se o neto travessó
Vai à casa da avó,
Os dois jogam dominó.
Cecília Meireles
.
Jogo de bola
A bela bola
rola:
a bela bola do Raul.
Bola amarela,
a da Arabela.
A do Raul,
azul.
Rola a amarela
e pula a azul.
A bola é mole,
é mole e rola.
A bola é bela,
é bela e pula.
É bela, rola e pula,
é mole, amarela e azul.
A de Raul é de Arabela,
e a de Ararabela é de Raul
Cecília Meireles
Bolhas
Olha a bolha d'água
no galho!
Olha o orvalho!
Olha a bolha de vinho
na rolha!
Olha a bolha!
Olha a bolha na mão
que trabalha!
Olha a bolha de sabão
na ponta da palha:
brilha, espelha
e se espalha.
Olha a bolha!
Olha a bolha
que molha
a mão do menino:
a bolha da chuva da calha!
Cecília Meireles
Roda na Rua
Roda na rua
a vida do carro.
Roda na rua a roda das danças.
A roda na rua
rodava no barro.
Na roda da rua
rodavam crianças.
O carro, na rua.
O último andar
No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar.
É lá que eu quero morar.
O último andar é muito longe:
custa-se muito a chegar.
Mas é lá que eu quero morar.
Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar
É lá que eu quero morar.
Quando faz lua no terraço
fica todo o luar.
É lá que eu quero morar.
Os passarinhos lá se escondem
para ninguém os maltratar:
no último andar.
De lá se avista o mundo inteiro:
tudo parece perto, no ar.
É lá que eu quero morar:
no último andar.
Cecília Meireles
Enchente
.
Chama o Alexandre!
Chama!
Olha a chuva que chega!
É a enchente.
Olha o chão que foge com a chuva...
Olha a chuva que encharca a gente.
Põe a chave na fechadura.
Fecha a porta por causa da chuva,
olha a rua como se enche!
Enquanto chove, bota a chaleira
no fogo: olha a chama! olha a chispa!
Olha a chuva nos feixes de lenha!
Vamos tomar chá, pois a chuva
é tanta que nem de galocha
se pode andar na rua cheia!
Chama o Alexandre!
Chama!
Cecília Meireles
.
O vestido de Laura
.
O vestido de Laura
é de três babados,
todos bordados.
O primeiro, todinho,
todinho de flores
de muitas cores.
No segundo, apenas
borboletas voando,
num fino bando.
O terceiro, estrelas,
estrelas de renda
- talvez de lenda...
O vestido de Laura
vamos ver agora,
sem mais demora!
Que as estrelas passam,
borbaletas, flores
perdem suas cores.
Se não formos depressa,
acabou-se o vestido
todo bordado e florido!
Cecília Meireles
.
Para ir à Lua
.
Enquanto não tem foguetes
para ir à Lua,
os meninos deslizam de patinete
pelas calçadas da rua.
Vão cegos de velocidade:
mesmo que quebrem o nariz,
que grande felicidade!
Ser veloz é ser feliz.
Ah! se pudessem ser anjos
de longas asas!
Mas são apenas marmanjos.
Cecília Meireles
.
O Lagarto Medroso
.
O lagarto parece uma folha
verde e amarela.
E reside entre as folhas, o tanque
e a escada de pedra.
De repente sai da folhagem,
depressa, depressa,
olha o sol, mira as nuvens e corre
por cima da pedra.
Bebe o sol, bebe o dia parado,
sua forma tão quieta,
não se sabe se é bicho, se é folha
caída na pedra.
Quando alguém se aproxima,
— oh! que sombra é aquela? —
o lagarto logo se esconde
entre as folhas e a pedra.
Mas no abrigo, levanta a cabeça
assustada e esperta:
que gigantes são esses que passam
pela escada de pedra?
Assim vive, cheio de medo,
intimidado e alerta,
o lagarto (de que todos gostam)
entre as folhas, o tanque e a pedra.
Cuidadoso e curioso,
o lagarto observa.
E não vê que os gigantes sorriem
para ele, da pedra.
Assim vive, cheio de medo,
inimidado e alerta,
o lagarto (de que todos gostam)
entre as folhas, o tanque e a pedra.
Cecília Meireles
.
O santo no monte
.
No monte,
o Santo
em seu manto,
sorria tanto!
Sorria para uma fonte
que havia no alto do monte
e também porque defronte
se via o sol no horizonte.
No monte
o Santo
em seu manto
chora tanto!
Chora - pois não há mais fonte,
e agora há um muro defronte
que já não deixa do monte
ver o sol nem o horizonte.
No monte
o Santo
em seu manto
chora tanto!
(Duro
muro
escuro!)
Cecília Meireles
.
Na chácara do Chico Bolacha
.
Na chácara do Chico Bolacha
o que se procura
nun se acha!
Quando chove muito,
O Chico brinca de barco,
porque a chácra vira charco.
Quando não chove nada,
Chico trabalha com a enxada
e logo se machuca
e fica de mão inchada.
Por isso, com o Chico Bolacha,
o que se procura
nunca se acha.
Dizem que a chácara do Chico
só tem mesmo chuchu
e um cachorrinho coxo
que se chama Caxambu.
Outras coisas, ninguém procura,
porque não acha.
Coitado do Chico Bolacha!
Cecília Meireles
.
Canção
.
De borco
no barco.
(De bruços
no berço...)
O braço é o barco.
O barco é o berço.
Abarco e abraço
o berço
e o barco.
Com desembaraço
embarco
e desembarco.
De borco
no berço...
(De bruços
no barco...)
Cecília Meireles
.
FIGURINHAS I
.
No claro jardim
a menina chora
pela borboleta
que se foi embora.
Ora, ora, ora,
Não chore tanto!
Nossa Senhora!
A menina chora
no claro jardim
um choro sem fim.
Nem o céu azul
é bonito, agora,
pois a borboleta
já se foi embora.
Não chore tanto!
Nossa Senhora!
Que choro sem fim
a menina chora
no claro jardim.
Ora, ora, ora!
Cecília Meireles
FIGURINHAS II
.
Onde está meu quintal
amarelo e encarnado,
com meninos brincando
de chicote-queimado,
com cigarras nos troncos
e formigas no chão,
e muitas conchas brancas
dentro da minha mão?
E Júlia e Maria
e Amélia onde estão?
Onde está meu anel
e o banquinho quadrado
e o sabiá na mangueira
e o gato no telhado?
— a moringa de barro,
e o cheiro do alvo pão?
E a tua voz, Pedrina,
sobre meu coração?
Em que altos balanços
se balançarão?...
Cecília Meireles
.
Rola a chuva
.
O frio arrepia
a moça arredia.
Arre
que arrelia!
Na rua rola a roda...
Arreda!
A rola arrulha na torre.
A chuva sussurra.
Rola a chuva
rega a terra
rega o rio
rega a rua.
E na rua roda rola.
Cecília Meireles
.
O Sonho e a Fronha
.
Sonho risonho
na fronha de linho.
Na fronha de linho,
a flor sem espinho.
Apanho a lenha
para o vizinho.
E encontro o ninho
de passarinho.
De que tamanho
seria o rebanho?
Não há quem venha
pela montanha
com a minha sombrinha
de teia de aranha?
sonho o meu sonho.
A flor sem espinho
também sonha
na fronha.
Na fronha de linho.
Cecília Meireles
.
A Folha na Festa
.
Esta flor
não é da floresta.
Esta flor é da festa,
esta é a flor da giesta.
É a festa da flor
e a flor está na festa.
(E esta folha?
Que folha é esta?)
Esta folha não é da floresta.
Esta folha não é da giesta.
Não é folha de flor.
Mas está na festa.
Na festa da flor
na flor da giesta.
Cecília Meireles
.
A Flor Amarela
.
Olha
a janela
da bela
Arabela.
Que flor
é aquela
que Arabela
molha?
É uma flor amarela.
Cecília Meireles
.
Na sacada da casa
.
Na
sacada
a saca
da caçada.
Na sacada da casa.
E a sacada
na calçada.
Quem se casa
de casaca?
Na sacada da casa
a saca.
Na saca, a asa.
Asa e alça.
A saca da caça.
Quem se alça
da sacada
para a calçada?
A menina descalça.
A menina calada.
E na calçada da casa,
a casada.
Cecília Meireles
.
O violão e o vilão
.
Havia a viola da vila.
A viola e o violão.
Do vilão era a viola.
E da Olívia o violão.
O violão da Olívia dava
vida à vila, à vila dela.
O violão duvidava
da vida, da viola e dela.
Não vive Olívia na vila.
Na vila nem na viola.
O vilão levou-lhe a vida,
levando o violão dela.
No vale, a vila de Olívia
vela a vida
no seu violão vivida
e por um vilão levada.
Vida de Olívia - levada
por um vilão violento.
Violeta violada
pela viola do vento.
Cecília Meireles
.
A égua e a água
.
A égua olhava a lagoa
com vontade de beber a água.
A lagoa era tão larga
que a égua olhava e passava.
Bastava-lhe uma poça d'água,
ah! mas só daqui a algumas léguas.
E a égua a sede agüentava.
A égua andava agora às cegas
de olhos vagos nas terras vagas,
buscando água.
Grande mágoa!
Pois o orvalho é uma gota exígua
e as lagoas são muito largas.
Cecília Meireles
.
A Língua do Nhem
.
Havia uma velhinha
que andava aborrecida
pois dava a sua vida
para falar com alguém.
E estava sempre em casa
a boa da velhinha,
resmungando sozinha:
nhem-nhem-nhem-nhem- nhem- nhem...
O gato que dormia
no canto da cozinha
escutando a velhinha,
principiou também
a miar nessa língua
e se ela resmungava,
o gatinho a acompanha:
nhem-nhem-nhem-nhem- nhem- nhem...
Depois veio o cachorro
da casa da vizinha,
pato, cabra e galinha,
de cá, de lá, de além,
e todos aprenderam
a falar noite e dia
naquela melodia
nhem-nhem-nhem-nhem- nhem- nhem...
De modo que a velhinha
que muito padecia
por não ter companhia
nem falar com ninguém,
ficou toda contente,
pois mal a boca abria
tudo lhe respondia:
nhem-nhem-nhem-nhem- nhem- nhem...
Cecília Meireles
.
Canção da Flor da Pimenta
.
A flor da pimenta é uma pequena estrela,
fina e branca,
a flor da pimenta.
Frutinhas de fogo vêm depois da festa
das estrelas.
Frutinhas de fogo.
Uns coraçõezinhos roxos, áureos, rubros,
muito ardentes.
Uns coraçõezinhos.
E as pequenas flores tão sem firmamento
jazem longe.
As pequenas flores...
Mudaram-se em farpas, sementes de fogo
tão pungentes!
Mudaram-se em farpas.
Novas se abrirão,
leves,
brancas,
puras,
deste fogo
muitas estrelinhas...
Cecília Meireles
.
Uma Palmada Bem Dada
.
É a menina manhosa
que não gosta da rosa,
que não quer a borboleta
porque é amarela e preta,
que não quer maçã nem pêra
porque tem gosto de cera,
que não toma leite
porque lhe parece azeite,
que mingau não toma
porque é mesmo goma,
que não almoça nem janta
porque cansa a garganta,
que tem medo de gato
e também de rato,
e também do cão
e também do ladrão,
que não calça meia
porque dentro tem areia,
que não toma banho frio
porque sente arrepio
que não quer banho quente
porque calor sente,
que a unha não corta
porque sempre fica torta,
que não escova os dentes
porque ficam dormentes,
que não quer dormir cedo
porque sente imenso medo;
que também tarde não dorme
porque sente um medo enorme,
que não quer festa nem beijo,
nem doce nem queijo...
Ó menina levada,
quer uma palmada?
Uma palmada bem dada
para quem não quer nada!
Cecília Meireles
.
NA SACADA DA CASA
.
Na
sacada
a saca
da caçada.
Na sacada da casa.
E a sacada
na calçada.
Quem se casa
de casaca?
Na sacada da casa
a saca.
Na saca, a asa.
Asa e alça.
A saca da caça.
Quem se alça
da sacada
para a calçada?
A menina descalça.
A menina calada.
E na calçada da casa,
a casada.
Cecília Meireles
.
O chão e o pão
.
O chão.
O grão.
O grão no chão.
O pão.
O pão e a mão.
A mão no pão.
O pão na mão.
O pão no chão?
Não.
Cecília Meireles
Jardim da igreja
.
Dalila e Lélia,
e Júlia e Eulália
cortavam dálias.
Dalila e Lélia,
Eulália e Júlia
cantavam dúlias.
Dálias e dúlias
e harpas eólias...
E a alada lua
— alta camélia?
— célia magnólia?
Cecília Meireles
.
Os pescadores e suas filhas
.
Os pescadores dormiam
cansados, ao sol, nos barcos.
As filhinhas dos pescadores
brincavam na praça, de mãos dadas.
As filhinhas dos pescadores
cantavam cantigas de sol e de água.
Os pescadores sonhavam
com seus barcos carregados.
Os pescadores dormiam
cansados de seu trabalho.
As filhinhas dos pescadores
falavam de beijos e abraços.
Em sonho, os pescadores sorriam.
As meninas cantaval tão alto,
que até no sonho dos pescadores
boiavam as suas palavras.
Cecília Meireles
.
A LUA É DO RAUL
.
Raio de lua.
Luar.
Luar do ar
azul.
Roda da lua.
Aro da roda
na tua
rua,
Raul!
Roda o luar
na rua
toda
azul.
Roda o aro da lua.
Raul.
a lua é tua,
a lua de tua rua!
A lua do aro azul!
Cecília Meireles
.
Moda da menina trombuda
'
É a moda
da menina muda
da menina trombuda
que muda de modos
e dá medo.
( A menina mimada!)
É a moda
da menina muda
que muda
de modos
e já não é trombuda.
( A menina amada!)
Cecília Meireles
Lua depois da chuva
'
Olha a chuva:
molha a luva.
Cada gota de água
como um bago de uva.
A chuva lava a rua.
A viúva leva
o guarda-chuva
e a luva.
Olha a chuva:
molha a luva
e o guarda-chuva
da viúva.
Vai a chuva
e chega a lua:
lua de chuva.
Cecília Meireles
O menino dos ff e rr
'
O menino dos ff e rr
é o Orfeu Orofilo Ferreira:
Ai com tantos rr, não erres!
Cecília Meireles
As duas velhinhas
'
Duas velhinhas muito bonitas,
Mariana e Marina,
estão sentadas na varanda:
Marina e Mariana.
Elas usam batas de fitas,
Mariana e Marina,
e penteados de tranças:
Marina e Mariana.
Tomam chocolate as velhinhas
Mariana e Marina,
em xícaras de porcelana:
Marina e Mariana.
Uma diz: “ Como a tarde é linda,
não é, Marina?”
A outra diz: “Como as ondas dançam,
não é Mariana?”
“Ontem eu era pequenina”,
Diz Marina.
“Ontem, nós éramos crianças”,
Diz Mariana.
E levam á boca as xicrinhas
Mariana e Marina,
as xicrinhas de porcelana:
Marina e Mariana.
Tomam chocolate as velhinhas,
Mariana e Marina.
E falam de suas lembranças,
Mariana e Mariana.
Cecília Meireles
Leilão de Jardim
.
Quem me compra um jardim com flores?
borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é meu leilão!)
Cecília Meireles
.
CANÇÃO DA INDIAZINHA
.
NA, na,
mas porque chora essa menina?
Pela flor do maracujá.
Mas, se eu lhe der uma conchinha,
a menina se calará?
Aána, aáni na na.
Na, na,
se eu lhe der a asa da andorinha,
a cantiga do sabiá?
Aáni, aáni, na na
Na, na,
nada disse: que esta menina
quer a flor do maracujá.
Na, na.
E ela a quer apanhar sozinha !
E chora que chora a menina
pela flor do maracujá.
Na na.
Cecília Meireles
.
Rômulo Rema
Rômulo rema no rio.
A romã dorme no ramo,
a romã rubra. (E o céu.)
O remo abre o rio.
O rio murmura.
A româ rubra dorme
cheia de rubis. ( E o céu.)
Rômulo rema no rio.
Abre-se a romã.
Abre-se a manhã.
Rolam rubis rubros do céu.
No rio.
Rômulo rema
A BAILARINA
Cecília Meireles
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá.
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os ohos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Cecília Meireles
Colar de Carolina
.
Com seu colar de coral,
Carolina
corre por entre as colunas
da colina.
O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.
E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
põe coroas de coral
nas colunas da colina.
Cecília Meireles
O Cavalinho Branco
.
À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado:
mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado.
O cavalo sacode a crina
loura e comprida
e nas verdes ervas atira
sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos
a alegria de sentir livres
seus movimentos.
Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!
Descansa entre as flores, cavalinho branco,
de crina dourada!
Cecília Meireles
O Mosquito Escreve
.
O mosquito pernilongo
trança as pernas, faz um M,
depois, treme, treme, treme,
faz um O bastante oblongo,
faz um S.
O mosquito sobe e desce.
Com artes que ninguém vê,
faz um Q,
faz um U, e faz um I.
Este mosquito
esquisito
cruza as patas, faz um T.
E aí,
se arredonda e faz outro O,
mais bonito.
Oh!
Já não é analfabeto,
esse inseto,
pois sabe escrever seu nome.
Mas depois vai procurar
alguém que possa picar,
pois escrever cansa,
não é, criança?
E ele está com muita fome.
Cecília Meireles
.
Sonhos da menina
.
A flor com que a menina sonha
está no sonho?
ou na fronha?
Sonho
risonho:
O vento sozinho
no seu carrinho.
De que tamanho
seria o rebanho?
A vizinha
apanha
a sombrinha
de teia de aranha . . .
Na lua há um ninho
de passarinho.
A lua com que a menina sonha
é o linho do sonho
ou a lua da fronha?
Cecíla Meireles
Menino Azul
.
O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
— de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)
Cecília Meireles
.
A Pombinha da Mata
.
Três meninos na mata ouviram
uma pombinha gemer.
"Eu acho que ela está com fome",
disse o primeiro,
"e não tem nada para comer."
Três meninos na mata ouviram
uma pombinha carpir.
"Eu acho que ela ficou presa",
disse o segundo,
"e não sabe como fugir."
Três meninos na mata ouviram
uma pombinha gemer.
"Eu acho que ela está com saudade",
disse o terceiro,
"e com certeza vai morrer."
Cecília Meireles
.
Passarinho no Sapé
.
P tem papo
o P tem pé.
É o P que pia?
(Piu!)
Quem é?
O P não pia:
O P não é.
O P só tem papo
e pé.
Será o sapo?
O sapo não é.
(Piu!)
É o passarinho
que fez seu ninho
no sapé.
Pio com papo.
Pio com pé.
Piu-piu-piu:
Passarinho.
Passarinho
no sapé.
Cecília Meireles
.
Rio na Sombra
.
Som
frio.
Rio
sombrio.
O longo som
do rio
frio.
O frio
bom
do longo rio.
Tão longe,
tão bom,
tão frio
o claro som
do rio
sombrio!
Cecília Meireles
.
Tanta Tinta
.
Ah! menina tonta,
toda suja de tinta
mal o sol desponta!
(Sentou-se na ponte,
muito desatenta...
E agora se espanta:
Quem é que a ponte pinta
com tanta tinta?...)
A ponte aponta
e se desaponta.
A tontinha tenta
limpar a tinta,
ponto por ponto
e pinta por pinta...
Ah! A menina tonta!
Não viu a tinta da ponte!
Cecília Meireles
.
As Meninas
.
Arabela
abria a janela.
Carolina
erguia a cortina.
E Maria
olhava e sorria:
"Bom dia!"
Arabela
foi sempre a mais bela.
Carolina,
a mais sábia menina.
E Maria
apenas sorria:
"Bom dia!"
Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;
uma que se chamava Arabela,
uma que se chamou Carolina.
Mas a profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,
que dizia com voz de amizade:
"Bom dia!"
Cecília Meireles
.
A Bailarina
Cecília Meireles
.
Esta Menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina
Não conhece nem dó nem ré,
Mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá,
Mas inclina o corpa para lá e para cá.
Não conhece nem lá nem si,
Mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
E não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
E diz que caiu do céu.
Esta Menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina
Mas depois esquece todas as danças,
E também quer dormir como as outras crianças.
Cecília Meireles
.
O Eco
.
O menino pergunta ao eco
Onde é que ele se esconde.
Mas o eco só responde: Onde? Onde?
O menino também lhe pede:
Eco, vem passear comigo!
Mas não sabe se o eco é amigo
ou inimigo.
Pois só lhe ouve dizer:Migo!
Cecília Meireles
.
A Avó do Menino
.
A avó
vive só.
Na casa da avó
o galo liró
faz "cocorocó!"
A avó bate pão-de-ló
E anda um vento-t-o-tó
Na cortina de filó.
A avó
vive só.
Mas se o neto meninó
Mas se o neto Ricardó
Mas se o neto travessó
Vai à casa da avó,
Os dois jogam dominó.
Cecília Meireles
.
Jogo de bola
A bela bola
rola:
a bela bola do Raul.
Bola amarela,
a da Arabela.
A do Raul,
azul.
Rola a amarela
e pula a azul.
A bola é mole,
é mole e rola.
A bola é bela,
é bela e pula.
É bela, rola e pula,
é mole, amarela e azul.
A de Raul é de Arabela,
e a de Ararabela é de Raul
Cecília Meireles
Bolhas
Olha a bolha d'água
no galho!
Olha o orvalho!
Olha a bolha de vinho
na rolha!
Olha a bolha!
Olha a bolha na mão
que trabalha!
Olha a bolha de sabão
na ponta da palha:
brilha, espelha
e se espalha.
Olha a bolha!
Olha a bolha
que molha
a mão do menino:
a bolha da chuva da calha!
Cecília Meireles
Roda na Rua
Roda na rua
a vida do carro.
Roda na rua a roda das danças.
A roda na rua
rodava no barro.
Na roda da rua
rodavam crianças.
O carro, na rua.
O último andar
No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar.
É lá que eu quero morar.
O último andar é muito longe:
custa-se muito a chegar.
Mas é lá que eu quero morar.
Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar
É lá que eu quero morar.
Quando faz lua no terraço
fica todo o luar.
É lá que eu quero morar.
Os passarinhos lá se escondem
para ninguém os maltratar:
no último andar.
De lá se avista o mundo inteiro:
tudo parece perto, no ar.
É lá que eu quero morar:
no último andar.
Cecília Meireles
Enchente
.
Chama o Alexandre!
Chama!
Olha a chuva que chega!
É a enchente.
Olha o chão que foge com a chuva...
Olha a chuva que encharca a gente.
Põe a chave na fechadura.
Fecha a porta por causa da chuva,
olha a rua como se enche!
Enquanto chove, bota a chaleira
no fogo: olha a chama! olha a chispa!
Olha a chuva nos feixes de lenha!
Vamos tomar chá, pois a chuva
é tanta que nem de galocha
se pode andar na rua cheia!
Chama o Alexandre!
Chama!
Cecília Meireles
.
O vestido de Laura
.
O vestido de Laura
é de três babados,
todos bordados.
O primeiro, todinho,
todinho de flores
de muitas cores.
No segundo, apenas
borboletas voando,
num fino bando.
O terceiro, estrelas,
estrelas de renda
- talvez de lenda...
O vestido de Laura
vamos ver agora,
sem mais demora!
Que as estrelas passam,
borbaletas, flores
perdem suas cores.
Se não formos depressa,
acabou-se o vestido
todo bordado e florido!
Cecília Meireles
.
Para ir à Lua
.
Enquanto não tem foguetes
para ir à Lua,
os meninos deslizam de patinete
pelas calçadas da rua.
Vão cegos de velocidade:
mesmo que quebrem o nariz,
que grande felicidade!
Ser veloz é ser feliz.
Ah! se pudessem ser anjos
de longas asas!
Mas são apenas marmanjos.
Cecília Meireles
.
O Lagarto Medroso
.
O lagarto parece uma folha
verde e amarela.
E reside entre as folhas, o tanque
e a escada de pedra.
De repente sai da folhagem,
depressa, depressa,
olha o sol, mira as nuvens e corre
por cima da pedra.
Bebe o sol, bebe o dia parado,
sua forma tão quieta,
não se sabe se é bicho, se é folha
caída na pedra.
Quando alguém se aproxima,
— oh! que sombra é aquela? —
o lagarto logo se esconde
entre as folhas e a pedra.
Mas no abrigo, levanta a cabeça
assustada e esperta:
que gigantes são esses que passam
pela escada de pedra?
Assim vive, cheio de medo,
intimidado e alerta,
o lagarto (de que todos gostam)
entre as folhas, o tanque e a pedra.
Cuidadoso e curioso,
o lagarto observa.
E não vê que os gigantes sorriem
para ele, da pedra.
Assim vive, cheio de medo,
inimidado e alerta,
o lagarto (de que todos gostam)
entre as folhas, o tanque e a pedra.
Cecília Meireles
.
O santo no monte
.
No monte,
o Santo
em seu manto,
sorria tanto!
Sorria para uma fonte
que havia no alto do monte
e também porque defronte
se via o sol no horizonte.
No monte
o Santo
em seu manto
chora tanto!
Chora - pois não há mais fonte,
e agora há um muro defronte
que já não deixa do monte
ver o sol nem o horizonte.
No monte
o Santo
em seu manto
chora tanto!
(Duro
muro
escuro!)
Cecília Meireles
.
Na chácara do Chico Bolacha
.
Na chácara do Chico Bolacha
o que se procura
nun se acha!
Quando chove muito,
O Chico brinca de barco,
porque a chácra vira charco.
Quando não chove nada,
Chico trabalha com a enxada
e logo se machuca
e fica de mão inchada.
Por isso, com o Chico Bolacha,
o que se procura
nunca se acha.
Dizem que a chácara do Chico
só tem mesmo chuchu
e um cachorrinho coxo
que se chama Caxambu.
Outras coisas, ninguém procura,
porque não acha.
Coitado do Chico Bolacha!
Cecília Meireles
.
Canção
.
De borco
no barco.
(De bruços
no berço...)
O braço é o barco.
O barco é o berço.
Abarco e abraço
o berço
e o barco.
Com desembaraço
embarco
e desembarco.
De borco
no berço...
(De bruços
no barco...)
Cecília Meireles
.
FIGURINHAS I
.
No claro jardim
a menina chora
pela borboleta
que se foi embora.
Ora, ora, ora,
Não chore tanto!
Nossa Senhora!
A menina chora
no claro jardim
um choro sem fim.
Nem o céu azul
é bonito, agora,
pois a borboleta
já se foi embora.
Não chore tanto!
Nossa Senhora!
Que choro sem fim
a menina chora
no claro jardim.
Ora, ora, ora!
Cecília Meireles
FIGURINHAS II
.
Onde está meu quintal
amarelo e encarnado,
com meninos brincando
de chicote-queimado,
com cigarras nos troncos
e formigas no chão,
e muitas conchas brancas
dentro da minha mão?
E Júlia e Maria
e Amélia onde estão?
Onde está meu anel
e o banquinho quadrado
e o sabiá na mangueira
e o gato no telhado?
— a moringa de barro,
e o cheiro do alvo pão?
E a tua voz, Pedrina,
sobre meu coração?
Em que altos balanços
se balançarão?...
Cecília Meireles
.
Rola a chuva
.
O frio arrepia
a moça arredia.
Arre
que arrelia!
Na rua rola a roda...
Arreda!
A rola arrulha na torre.
A chuva sussurra.
Rola a chuva
rega a terra
rega o rio
rega a rua.
E na rua roda rola.
Cecília Meireles
.
O Sonho e a Fronha
.
Sonho risonho
na fronha de linho.
Na fronha de linho,
a flor sem espinho.
Apanho a lenha
para o vizinho.
E encontro o ninho
de passarinho.
De que tamanho
seria o rebanho?
Não há quem venha
pela montanha
com a minha sombrinha
de teia de aranha?
sonho o meu sonho.
A flor sem espinho
também sonha
na fronha.
Na fronha de linho.
Cecília Meireles
.
A Folha na Festa
.
Esta flor
não é da floresta.
Esta flor é da festa,
esta é a flor da giesta.
É a festa da flor
e a flor está na festa.
(E esta folha?
Que folha é esta?)
Esta folha não é da floresta.
Esta folha não é da giesta.
Não é folha de flor.
Mas está na festa.
Na festa da flor
na flor da giesta.
Cecília Meireles
.
A Flor Amarela
.
Olha
a janela
da bela
Arabela.
Que flor
é aquela
que Arabela
molha?
É uma flor amarela.
Cecília Meireles
.
Na sacada da casa
.
Na
sacada
a saca
da caçada.
Na sacada da casa.
E a sacada
na calçada.
Quem se casa
de casaca?
Na sacada da casa
a saca.
Na saca, a asa.
Asa e alça.
A saca da caça.
Quem se alça
da sacada
para a calçada?
A menina descalça.
A menina calada.
E na calçada da casa,
a casada.
Cecília Meireles
.
O violão e o vilão
.
Havia a viola da vila.
A viola e o violão.
Do vilão era a viola.
E da Olívia o violão.
O violão da Olívia dava
vida à vila, à vila dela.
O violão duvidava
da vida, da viola e dela.
Não vive Olívia na vila.
Na vila nem na viola.
O vilão levou-lhe a vida,
levando o violão dela.
No vale, a vila de Olívia
vela a vida
no seu violão vivida
e por um vilão levada.
Vida de Olívia - levada
por um vilão violento.
Violeta violada
pela viola do vento.
Cecília Meireles
.
A égua e a água
.
A égua olhava a lagoa
com vontade de beber a água.
A lagoa era tão larga
que a égua olhava e passava.
Bastava-lhe uma poça d'água,
ah! mas só daqui a algumas léguas.
E a égua a sede agüentava.
A égua andava agora às cegas
de olhos vagos nas terras vagas,
buscando água.
Grande mágoa!
Pois o orvalho é uma gota exígua
e as lagoas são muito largas.
Cecília Meireles
.
A Língua do Nhem
.
Havia uma velhinha
que andava aborrecida
pois dava a sua vida
para falar com alguém.
E estava sempre em casa
a boa da velhinha,
resmungando sozinha:
nhem-nhem-nhem-nhem- nhem- nhem...
O gato que dormia
no canto da cozinha
escutando a velhinha,
principiou também
a miar nessa língua
e se ela resmungava,
o gatinho a acompanha:
nhem-nhem-nhem-nhem- nhem- nhem...
Depois veio o cachorro
da casa da vizinha,
pato, cabra e galinha,
de cá, de lá, de além,
e todos aprenderam
a falar noite e dia
naquela melodia
nhem-nhem-nhem-nhem- nhem- nhem...
De modo que a velhinha
que muito padecia
por não ter companhia
nem falar com ninguém,
ficou toda contente,
pois mal a boca abria
tudo lhe respondia:
nhem-nhem-nhem-nhem- nhem- nhem...
Cecília Meireles
.
Canção da Flor da Pimenta
.
A flor da pimenta é uma pequena estrela,
fina e branca,
a flor da pimenta.
Frutinhas de fogo vêm depois da festa
das estrelas.
Frutinhas de fogo.
Uns coraçõezinhos roxos, áureos, rubros,
muito ardentes.
Uns coraçõezinhos.
E as pequenas flores tão sem firmamento
jazem longe.
As pequenas flores...
Mudaram-se em farpas, sementes de fogo
tão pungentes!
Mudaram-se em farpas.
Novas se abrirão,
leves,
brancas,
puras,
deste fogo
muitas estrelinhas...
Cecília Meireles
.
Uma Palmada Bem Dada
.
É a menina manhosa
que não gosta da rosa,
que não quer a borboleta
porque é amarela e preta,
que não quer maçã nem pêra
porque tem gosto de cera,
que não toma leite
porque lhe parece azeite,
que mingau não toma
porque é mesmo goma,
que não almoça nem janta
porque cansa a garganta,
que tem medo de gato
e também de rato,
e também do cão
e também do ladrão,
que não calça meia
porque dentro tem areia,
que não toma banho frio
porque sente arrepio
que não quer banho quente
porque calor sente,
que a unha não corta
porque sempre fica torta,
que não escova os dentes
porque ficam dormentes,
que não quer dormir cedo
porque sente imenso medo;
que também tarde não dorme
porque sente um medo enorme,
que não quer festa nem beijo,
nem doce nem queijo...
Ó menina levada,
quer uma palmada?
Uma palmada bem dada
para quem não quer nada!
Cecília Meireles
.
NA SACADA DA CASA
.
Na
sacada
a saca
da caçada.
Na sacada da casa.
E a sacada
na calçada.
Quem se casa
de casaca?
Na sacada da casa
a saca.
Na saca, a asa.
Asa e alça.
A saca da caça.
Quem se alça
da sacada
para a calçada?
A menina descalça.
A menina calada.
E na calçada da casa,
a casada.
Cecília Meireles
.
O chão e o pão
.
O chão.
O grão.
O grão no chão.
O pão.
O pão e a mão.
A mão no pão.
O pão na mão.
O pão no chão?
Não.
Cecília Meireles
Jardim da igreja
.
Dalila e Lélia,
e Júlia e Eulália
cortavam dálias.
Dalila e Lélia,
Eulália e Júlia
cantavam dúlias.
Dálias e dúlias
e harpas eólias...
E a alada lua
— alta camélia?
— célia magnólia?
Cecília Meireles
.
Os pescadores e suas filhas
.
Os pescadores dormiam
cansados, ao sol, nos barcos.
As filhinhas dos pescadores
brincavam na praça, de mãos dadas.
As filhinhas dos pescadores
cantavam cantigas de sol e de água.
Os pescadores sonhavam
com seus barcos carregados.
Os pescadores dormiam
cansados de seu trabalho.
As filhinhas dos pescadores
falavam de beijos e abraços.
Em sonho, os pescadores sorriam.
As meninas cantaval tão alto,
que até no sonho dos pescadores
boiavam as suas palavras.
Cecília Meireles
.
A LUA É DO RAUL
.
Raio de lua.
Luar.
Luar do ar
azul.
Roda da lua.
Aro da roda
na tua
rua,
Raul!
Roda o luar
na rua
toda
azul.
Roda o aro da lua.
Raul.
a lua é tua,
a lua de tua rua!
A lua do aro azul!
Cecília Meireles
.
Moda da menina trombuda
'
É a moda
da menina muda
da menina trombuda
que muda de modos
e dá medo.
( A menina mimada!)
É a moda
da menina muda
que muda
de modos
e já não é trombuda.
( A menina amada!)
Cecília Meireles
Lua depois da chuva
'
Olha a chuva:
molha a luva.
Cada gota de água
como um bago de uva.
A chuva lava a rua.
A viúva leva
o guarda-chuva
e a luva.
Olha a chuva:
molha a luva
e o guarda-chuva
da viúva.
Vai a chuva
e chega a lua:
lua de chuva.
Cecília Meireles
O menino dos ff e rr
'
O menino dos ff e rr
é o Orfeu Orofilo Ferreira:
Ai com tantos rr, não erres!
Cecília Meireles
As duas velhinhas
'
Duas velhinhas muito bonitas,
Mariana e Marina,
estão sentadas na varanda:
Marina e Mariana.
Elas usam batas de fitas,
Mariana e Marina,
e penteados de tranças:
Marina e Mariana.
Tomam chocolate as velhinhas
Mariana e Marina,
em xícaras de porcelana:
Marina e Mariana.
Uma diz: “ Como a tarde é linda,
não é, Marina?”
A outra diz: “Como as ondas dançam,
não é Mariana?”
“Ontem eu era pequenina”,
Diz Marina.
“Ontem, nós éramos crianças”,
Diz Mariana.
E levam á boca as xicrinhas
Mariana e Marina,
as xicrinhas de porcelana:
Marina e Mariana.
Tomam chocolate as velhinhas,
Mariana e Marina.
E falam de suas lembranças,
Mariana e Mariana.
Cecília Meireles
Leilão de Jardim
.
Quem me compra um jardim com flores?
borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é meu leilão!)
Cecília Meireles
.
CANÇÃO DA INDIAZINHA
.
NA, na,
mas porque chora essa menina?
Pela flor do maracujá.
Mas, se eu lhe der uma conchinha,
a menina se calará?
Aána, aáni na na.
Na, na,
se eu lhe der a asa da andorinha,
a cantiga do sabiá?
Aáni, aáni, na na
Na, na,
nada disse: que esta menina
quer a flor do maracujá.
Na, na.
E ela a quer apanhar sozinha !
E chora que chora a menina
pela flor do maracujá.
Na na.
Cecília Meireles
.
Rômulo Rema
Rômulo rema no rio.
A romã dorme no ramo,
a romã rubra. (E o céu.)
O remo abre o rio.
O rio murmura.
A româ rubra dorme
cheia de rubis. ( E o céu.)
Rômulo rema no rio.
Abre-se a romã.
Abre-se a manhã.
Rolam rubis rubros do céu.
No rio.
Rômulo rema
A BAILARINA
Cecília Meireles
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá.
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os ohos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
sexta-feira, 12 de março de 2010
MENSAGEM - O ÚLTIMO FOLHETO
O ÚLTIMO FOLHETO!!!
Conta a história que todos os domingos de manhã, depois do Grupo de Oração na Igreja, o coordenador do grupo e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos falando do Amor de Deus sobre nós.
Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pai e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito.
O menino se agasalhou e disse:
-'Ok, papai, estou pronto. '
E seu pai perguntou:
-'Pronto para quê?'
-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '
Seu pai respondeu:
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '
O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
-'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'
Seu pai respondeu:
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '
Triste, o menino perguntou:
-'Pai, eu posso ir? !'
O pai hesitou por um momento e disse:
-'Pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado. '
Então ele saiu no meio daquela chuva..
Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos a todos que via.
Depois de caminhar por horas na chuva, estava todo molhado, mas faltava um último folheto.
Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam desertas.
Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha.
Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu.
Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta.
Finalmente, o menino se virou para ir embora, mas algo o deteve.
Mais uma vez, ele tocou a campainha e bateu na porta bem forte.
Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda e finalmente a porta se abriu bem devagar.
Uma senhora idosa com um olhar triste. Ela perguntou :
-'O que você deseja, meu filho?'
Com um sorriso que iluminou o mundo dela, O menino disse:
-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:
-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'
Bem, no domingo seguinte na Igreja, o Coordenador do Grupo de Oração, após a sua pregação perguntou:
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'
Lentamente, na última fila da Igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. E começou a falar.
- 'Ninguém me conhece neste Grupo, eu nunca estive aqui. Até o domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu há algum tempo e eu fiquei sozinha neste mundo.
No domingo passado, um dia frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi para o sótão da minha casa, amarrei a corda numa madeira do telhado,
subi na cadeira e coloquei a corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, só e de coração estava pronta pra saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei, quem será?:
-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '
Eu esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa a bater forte. E pensei:
-'Quem pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa há tempos, ainda mais num dia desses.'
Afrouxei a corda do meu pescoço e fui à porta ver quem era, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante que já vi em minha vida.
O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!
As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito SALTASSE PARA A VIDA quando ele disse:
-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '
Então ele me entregou este folheto que eu tenho em minhas mãos.
Conforme aquele menino desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão, peguei minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora eu estou aquí!
Já que o endereço do seu Grupo de Oração estava no verso deste folheto, vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO a este menino de Deus que no momento certo livrou a minha alma. '
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos no Grupo de Oração. O coordenador do Grupo, foi em direção a primeira fila onde o 'seu' menino estava sentado.
Tomou seu filho nos braços e chorou.
Provavelmente nenhum Grupo de Oração teve um momento tão grande como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...
Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e lhe deu um nome que é acima de todo nome.
Lembre-se:
Ela pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.
Jesus ama a todos nós.
Conta a história que todos os domingos de manhã, depois do Grupo de Oração na Igreja, o coordenador do grupo e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos falando do Amor de Deus sobre nós.
Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pai e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito.
O menino se agasalhou e disse:
-'Ok, papai, estou pronto. '
E seu pai perguntou:
-'Pronto para quê?'
-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '
Seu pai respondeu:
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '
O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
-'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'
Seu pai respondeu:
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '
Triste, o menino perguntou:
-'Pai, eu posso ir? !'
O pai hesitou por um momento e disse:
-'Pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado. '
Então ele saiu no meio daquela chuva..
Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos a todos que via.
Depois de caminhar por horas na chuva, estava todo molhado, mas faltava um último folheto.
Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam desertas.
Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha.
Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu.
Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta.
Finalmente, o menino se virou para ir embora, mas algo o deteve.
Mais uma vez, ele tocou a campainha e bateu na porta bem forte.
Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda e finalmente a porta se abriu bem devagar.
Uma senhora idosa com um olhar triste. Ela perguntou :
-'O que você deseja, meu filho?'
Com um sorriso que iluminou o mundo dela, O menino disse:
-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:
-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'
Bem, no domingo seguinte na Igreja, o Coordenador do Grupo de Oração, após a sua pregação perguntou:
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'
Lentamente, na última fila da Igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. E começou a falar.
- 'Ninguém me conhece neste Grupo, eu nunca estive aqui. Até o domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu há algum tempo e eu fiquei sozinha neste mundo.
No domingo passado, um dia frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi para o sótão da minha casa, amarrei a corda numa madeira do telhado,
subi na cadeira e coloquei a corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, só e de coração estava pronta pra saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei, quem será?:
-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '
Eu esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa a bater forte. E pensei:
-'Quem pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa há tempos, ainda mais num dia desses.'
Afrouxei a corda do meu pescoço e fui à porta ver quem era, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante que já vi em minha vida.
O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!
As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito SALTASSE PARA A VIDA quando ele disse:
-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '
Então ele me entregou este folheto que eu tenho em minhas mãos.
Conforme aquele menino desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão, peguei minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora eu estou aquí!
Já que o endereço do seu Grupo de Oração estava no verso deste folheto, vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO a este menino de Deus que no momento certo livrou a minha alma. '
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos no Grupo de Oração. O coordenador do Grupo, foi em direção a primeira fila onde o 'seu' menino estava sentado.
Tomou seu filho nos braços e chorou.
Provavelmente nenhum Grupo de Oração teve um momento tão grande como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...
Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e lhe deu um nome que é acima de todo nome.
Lembre-se:
Ela pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.
Jesus ama a todos nós.
FRASES PARA PÁSCOA
"Doce Páscoa, beijos achocolatados cujo bombom maior que está dentro do presente... é o coração apaixonado." (Desconhecido)
"Páscoa é dizer sim ao amor e a vida; é investir na fraternidade, é lutar por um mundo melhor, é vivenciar a solidariedade." (Stela Maris Blandino)
Páscoa, presentes e flores
"A páscoa também é feita de presentes posso te ofertar flores? Enfeite tua casa com muitas delas, neste domingo, e ressuscite o teu amor para a felicidade dos que te querem bem. Feliz Páscoa!" (Cecília Antunes )
Recomeço
"Páscoa é tão somente o Recomeço, onde estará em alta a certeza de um futuro repleto de realizações, esperando que o Amor inunde o coração dos Homens..." (autor desconhecido)
Reencontro com o ser
"A páscoa é mais do que uma data é uma época de renovação, reconciliação, reencontro com nosso ser, com nossos semelhantes, é um período de paz e harmonia que deve ser vivido entre família e festejado com muita alegria." (Luis Alves, frases e páscoa)
Surpresas no ovo
"Ao abrires teu ovo de Páscoa espero que encontres dentro dele um bombom de amor, outro de saúde e um terceiro que te induza a orar pela paz! Feliz Páscoa!" (autor desconhecido)
Libertação
"Páscoa é ajudar mais gente a ser gente, é viver em constante libertação, é crer na vida que vence a morte. Páscoa é renascimento, é recomeço, é uma nova chance pra gente melhorar as coisas que não gostamos em nós. Para sermos mais felizes por conhecermos." (Maria Teresa, frases e reflexões sobre a páscoa)
Frase diet para a páscoa
"Se o chocolate não chegar, não fique triste pois eu sei que não queres engordar. Estou tentando te agradar. Mas envio o meu abraço carinhoso e o meu desejo de uma Santa e Feliz Páscoa, com muito amor!" (Cecília Antunes, frases de feliz páscoa)
Frase páscoa e reflexão
"A páscoa não é apenas um momento de reflexão, mas de renovação, da fé, dos costumes, de nossas atitudes diante do universo que nos rodeia." (Luis Alves - Frases de páscoa)
Páscoa, amor e confraternização
"Páscoa é um momento de amor e confraternização, nada melhor que celebrar a união das pessoas que se amam e amam ao próximo, no melhor estilo, com um delicioso bombom de chocolate, que derrete na boca e inebria os sentidos." (Desconhecido)
Superação e renovação, sinônimos de páscoa
"Que em nossa imperfeição possamos melhorar e melhorar para superarmos os obstáculos com dignidade e não esquecermos de transmitir às novas gerações as regras do bem viver e as palavras do Senhor." (Therezinha Paiva, frases sobre a páscoa)
Mais do que chocolate
"Páscoa lembra... chocolate, certo? Não só de chocolates é feita a páscoa, mas de votos de renovação de nossa fé e autoconfiança." (Luis Alves, frases de páscoa)
Páscoa apaixonada
"Doce Páscoa, beijos achocolatados cujo bombom maior que está dentro do presente... é o coração apaixonado." (Desconhecido)
Vivenciar a solidariedade
"Páscoa é dizer sim ao amor e a vida; é investir na fraternidade, é lutar por um mundo melhor, é vivenciar a solidariedade." (Stela Maris Blandino, páscoa e frases)
Páscoa e ressureição
"A Páscoa não é um dia para comermos chocolates e sim para comemorarmos a vida e ressureição daquele que morreu para nos salvar!" (Desconhecido)
Passagem bíblica
"Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta páscoa, antes de meu sofrimento. Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus. E, tomando um cálice, havendo dado graças, disse: Recebei e reparti entre vós; pois vos digo que de agora em diante não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus. E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é meu corpo" (Lc 22:14-19)
Processo pascal
"Primeiro a festa da carne, depois a quaresma com suas privações, a semana santa e enfim a páscoa, um processo completo de nascimento, morte e ressureição, feliz daquele que entende e aplica esses princípios em sua vida pessoal e profissional." (Luis Alves)
Feliz Páscoa
"Celebremos, nesta Páscoa, a nossa própria Ressurreição: Para o Auxílio ao Próximo! Para o Amor! Para o Esclarecimento! Para a Vida! Feliz Páscoa!" (Desconhecido)
Reprodução da felicidade
"Desejo que nesta páscoa a felicidade seja como um coelho. Se reproduza sem parar." (Cecília Antunes)
Passagem
"Páscoa é ressurreição...E ressurreição é: Passagem... Mudança...Renascer...Passar é sair do lugar, da rotina...Mudar é transformar...Trocar uma vida gasta e empoeirada por um modo novo de ser e de viver..." (Andrea Matos)
Confiança e compreenção
"Celebramos a Páscoa, meu amigo, minha amiga, meu irmão, minha irmã! Comecemos agora a cultivar o amor de Cristo e a alegria invadirá nossos corações. Comecemos agora a aceitar o nosso semelhante, cultivemos a compreensão, a confiança, e nos sentiremos melhor." (Autor Desconhecido)
Passagem para uma vida melhor
"Páscoa, pessach ou passagem, esse é um momento de transição, a ressureição, a vida nova que muitos buscam e não sabem por onde começar, quem sabe nessa páscoa encontrem o que procuram." (Luis Alves)
Páscoa é renascimento
"Páscoa é ajudar mais gente a ser gente, é viver em constante libertação, é crer na vida que vence a morte. Páscoa é renascimento, é recomeço, é uma nova chance pra gente melhorar as coisas que não gostamos em nós. Para sermos mais felizes por conhecermos." (Desconhecido)
"Páscoa é dizer sim ao amor e a vida; é investir na fraternidade, é lutar por um mundo melhor, é vivenciar a solidariedade." (Stela Maris Blandino)
Páscoa, presentes e flores
"A páscoa também é feita de presentes posso te ofertar flores? Enfeite tua casa com muitas delas, neste domingo, e ressuscite o teu amor para a felicidade dos que te querem bem. Feliz Páscoa!" (Cecília Antunes )
Recomeço
"Páscoa é tão somente o Recomeço, onde estará em alta a certeza de um futuro repleto de realizações, esperando que o Amor inunde o coração dos Homens..." (autor desconhecido)
Reencontro com o ser
"A páscoa é mais do que uma data é uma época de renovação, reconciliação, reencontro com nosso ser, com nossos semelhantes, é um período de paz e harmonia que deve ser vivido entre família e festejado com muita alegria." (Luis Alves, frases e páscoa)
Surpresas no ovo
"Ao abrires teu ovo de Páscoa espero que encontres dentro dele um bombom de amor, outro de saúde e um terceiro que te induza a orar pela paz! Feliz Páscoa!" (autor desconhecido)
Libertação
"Páscoa é ajudar mais gente a ser gente, é viver em constante libertação, é crer na vida que vence a morte. Páscoa é renascimento, é recomeço, é uma nova chance pra gente melhorar as coisas que não gostamos em nós. Para sermos mais felizes por conhecermos." (Maria Teresa, frases e reflexões sobre a páscoa)
Frase diet para a páscoa
"Se o chocolate não chegar, não fique triste pois eu sei que não queres engordar. Estou tentando te agradar. Mas envio o meu abraço carinhoso e o meu desejo de uma Santa e Feliz Páscoa, com muito amor!" (Cecília Antunes, frases de feliz páscoa)
Frase páscoa e reflexão
"A páscoa não é apenas um momento de reflexão, mas de renovação, da fé, dos costumes, de nossas atitudes diante do universo que nos rodeia." (Luis Alves - Frases de páscoa)
Páscoa, amor e confraternização
"Páscoa é um momento de amor e confraternização, nada melhor que celebrar a união das pessoas que se amam e amam ao próximo, no melhor estilo, com um delicioso bombom de chocolate, que derrete na boca e inebria os sentidos." (Desconhecido)
Superação e renovação, sinônimos de páscoa
"Que em nossa imperfeição possamos melhorar e melhorar para superarmos os obstáculos com dignidade e não esquecermos de transmitir às novas gerações as regras do bem viver e as palavras do Senhor." (Therezinha Paiva, frases sobre a páscoa)
Mais do que chocolate
"Páscoa lembra... chocolate, certo? Não só de chocolates é feita a páscoa, mas de votos de renovação de nossa fé e autoconfiança." (Luis Alves, frases de páscoa)
Páscoa apaixonada
"Doce Páscoa, beijos achocolatados cujo bombom maior que está dentro do presente... é o coração apaixonado." (Desconhecido)
Vivenciar a solidariedade
"Páscoa é dizer sim ao amor e a vida; é investir na fraternidade, é lutar por um mundo melhor, é vivenciar a solidariedade." (Stela Maris Blandino, páscoa e frases)
Páscoa e ressureição
"A Páscoa não é um dia para comermos chocolates e sim para comemorarmos a vida e ressureição daquele que morreu para nos salvar!" (Desconhecido)
Passagem bíblica
"Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta páscoa, antes de meu sofrimento. Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus. E, tomando um cálice, havendo dado graças, disse: Recebei e reparti entre vós; pois vos digo que de agora em diante não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus. E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é meu corpo" (Lc 22:14-19)
Processo pascal
"Primeiro a festa da carne, depois a quaresma com suas privações, a semana santa e enfim a páscoa, um processo completo de nascimento, morte e ressureição, feliz daquele que entende e aplica esses princípios em sua vida pessoal e profissional." (Luis Alves)
Feliz Páscoa
"Celebremos, nesta Páscoa, a nossa própria Ressurreição: Para o Auxílio ao Próximo! Para o Amor! Para o Esclarecimento! Para a Vida! Feliz Páscoa!" (Desconhecido)
Reprodução da felicidade
"Desejo que nesta páscoa a felicidade seja como um coelho. Se reproduza sem parar." (Cecília Antunes)
Passagem
"Páscoa é ressurreição...E ressurreição é: Passagem... Mudança...Renascer...Passar é sair do lugar, da rotina...Mudar é transformar...Trocar uma vida gasta e empoeirada por um modo novo de ser e de viver..." (Andrea Matos)
Confiança e compreenção
"Celebramos a Páscoa, meu amigo, minha amiga, meu irmão, minha irmã! Comecemos agora a cultivar o amor de Cristo e a alegria invadirá nossos corações. Comecemos agora a aceitar o nosso semelhante, cultivemos a compreensão, a confiança, e nos sentiremos melhor." (Autor Desconhecido)
Passagem para uma vida melhor
"Páscoa, pessach ou passagem, esse é um momento de transição, a ressureição, a vida nova que muitos buscam e não sabem por onde começar, quem sabe nessa páscoa encontrem o que procuram." (Luis Alves)
Páscoa é renascimento
"Páscoa é ajudar mais gente a ser gente, é viver em constante libertação, é crer na vida que vence a morte. Páscoa é renascimento, é recomeço, é uma nova chance pra gente melhorar as coisas que não gostamos em nós. Para sermos mais felizes por conhecermos." (Desconhecido)
PROJETO EDUCADOR NOTA 10 - NATUREZA E SOCIEDADE
NATUREZA E SOCIEDADE – TRABALHO REALIZADO EM TURMA DO PRÉ I – 3 E 4 ANOS
ELIANE PRADO – EMEI BEM-TE-VI -, Marília - SP.
Justificativa: Refletindo sobre a atual situação do nosso planeta, resolvi contribuir, dentro das nossas possibilidades e realidade, para uma melhor qualidade de vida de cada criança, família e funcionários da escola e da própria escola. Conhecendo e respeitando a natureza e o meio em que vivem, pois sendo uma escola nova, sem arborização, jardim, e tendo um descaso muito grande pelo cuidado com as mudas de árvores, animais encontrados, lixos, tanto pelas crianças, como pelos funcionários e comunidade, resolvi dar um basta fazendo a minha parte. Depois de iniciado o trabalho no mês de junho de 2006, houve um outro trabalho que foi realizado através de um projeto coletivo anual da escola, “Quando a gente ama é claro que a gente cuida!”, elaborado pela coordenadora pedagógica, em julho de 2006, e aproveitando que todas as turmas iam trabalhar este tema do Meio Ambiente para exposição na festa da Primavera realizada na escola em setembro de 2006, aproveitei para unir este projeto e dar continuidade com o meu trabalho.
Objetivos: ☺Conscientizar toda equipe escolar, as crianças, seus pais e a comunidade sobre a grande importância do Meio Ambiente; ☺Incutir na criança o gosto pela preservação da natureza, através de ações do dia-a-dia, valorizando assim o respeito por tudo o que nos é oferecido; ☺Oferecer melhor qualidade de vida a todos na escola, pois por se tratar de uma escola recém construída, ainda não está arborizada, diante desta situação é preciso arborizá-la e jardiná-la.
Conteúdos Curriculares: ☻Elaboração de hipóteses intuitivas sobre alguns fenômenos da natureza; ☻Participação de atividades que envolvam histórias, canções, brincadeiras, danças; ☻Ter atitudes de valorização, manutenção e preservação de espaços coletivos e do Meio Ambiente; ☻Valorização do cuidado do ambiente para a qualidade da vida humana; ☻Reconhecimento de alguns cuidados básicos com pequenos animais e vegetais por meio de sua criação e cultivo; ☻Compreensão de que os seres vivos: nascem, crescem, reproduzem e morrem; ☻Participação em atividades que envolvam processo de confecção de objetos reciclados.
Metodologia: Antes de começar os trabalhos planejei com muito carinho e pesquisei tudo o que gostaria que as crianças aprendessem, depois de planejado conversei com a orientadora pedagógica da minha escola, que gostou do planejamento e só então pus em prática, comecei o trabalho com rodas de conversa com a turma, explicando as várias atividades que iríamos fazer e muitas atividades que serão aqui colocadas foram surgindo devido o desenrolar das atividades programadas e devido ao interesse da turma, as atividades começaram no mês de junho de 2006, devido a nossa escola ser nova, (de apenas um ano e seis meses) ela não tem árvores formadas, jardins, etc... Lembrei que na escola onde estudei aos meus quatorze anos, aqui mesmo da cidade de Marília, adotamos uma árvore (um ipê) que cuidamos, pois ela estava morrendo, e hoje está linda e é a maior árvore da escola, foi uma atividade que hoje eu com 37 anos não esqueci, e querendo passar isso adiante resolvi com a minha turma adotar uma árvore, expliquei para eles qual seria nossa função, cuidaríamos de uma árvore para ela crescer logo para dar sombra para a escola, começamos então as atividades, fazer uma placa para a árvore onde estava escrito “Cuidar é Preservar para o amanhã” e a data 08/06/2006, depois andamos pela escola para escolher a muda de árvore que estava menos desenvolvida, era uma perto do tanque de areia, colocamos a placa e “marcamos nosso território”, depois pedi para eles trazerem de casa caixas vazias de leite longa vida e expliquei que iríamos fazer regadores para aguar a árvore todos os dias, confeccionamos os regadores cortando o bico da caixa de leite e depois fazendo uma alça e grampeando na lateral da caixa, pintamos os regadores com um fundo e depois de secar pintamos várias florzinhas e todos os dias de duas em duas crianças regamos a árvore e arrancamos as ervas daninhas, com o passar do tempo as crianças observaram que quando outras turmas brincavam na areia jogavam areia na árvore, então resolvemos fazer uma cerca para ela, pedi ao Sr. Antônio um funcionário da escola para guardar madeira para a cerca, ensinei as crianças a pintarem as madeiras para depois montarmos a cerca, o Sr. Antônio montou a cerca enquanto as crianças observavam atentamente o resultado, fizemos uma flor de EVA e colocamos na cerca que ficou linda, com o desenvolvimento do projeto sobre a Preservação do Verde e Meio Ambiente, onde o ponto culminante seria a Festa da Primavera em setembro, no dia 12/09/2006. Houve uma reunião de pais e onde precisaríamos fazer uma lembrança, aproveitando a oportunidade entreguei aos pais um kit chamado “Plante esta semente” contendo, uma caixa de leite longa vida encapada com papel crepom e um saquinho com sementes de girassol que foi grampeada na mensagem: “A criança é como uma semente, depois de plantada precisa de cuidados especiais para crescer, florescer e dar frutos. Por isso conto com a colaboração e parceira de vocês para que juntos possamos ajudar a nossa criança a crescer na Graça de Deus, no amor, na amizade, na inteligência e sabedoria. 02/08/2006”. Pedi para eles em suas casas e com a ajuda da criança, plantar aquelas sementes, explicar para seus filhos para cuidarem e aguarem e no dia 12/09 eles trariam de volta para a exposição, no dia da Festa da Primavera. Alguns pais me olharam espantados, outros ficaram prestando bastante atenção, mas levaram. Antes em sala de aula conversei com as crianças sobre o kit, mostrei o que seria entregue aos pais, que no dia da festa o trabalho deles seriam exposto e todos que viriam iam ver o trabalho deles e eles comentaram que ficou muito bonita a caixa; que se era quando eles “acordassem” (ou melhor, se era no outro dia) que eles poderiam plantar?; Se era para plantar com terra?; Enfim foi bem gratificante poder esclarecer, estimular e ver a expectativa deles. Passado dois dias começou a repercussão, os pais chegavam para deixar os filhos e queriam saber como era para plantar, qual terra usar, se podia por em vaso, se a semente germinava rápido, quantas vezes colocava água, que o filho ficou cobrando que a mãe tava demorando em plantar, se era para replantar no chão, quantas sementes eles usariam, se podia furar embaixo da caixa para escoar a água... Até parece que os pais estavam mais entusiasmados que os filhos, eu pedia para eles envolver as crianças em todo o processo desde o início do plantio. Foram várias perguntas durante um longo período e as crianças por sua vez todos os dias tinham alguma dúvida e ficávamos horas falando sobre este assunto, (deitados ao ar livre, em rodas de conversa) foi maravilhoso ver a integração dos filhos com os pais e eu neste projeto, não via a hora de chegar à festa para ver o resultado, todos os dias tinha algum aluno para falar que já havia plantado, que estava cuidando direitinho, que estava aguando todos os dias... Como a curiosidade sobre o girassol era muita, levei as crianças em volta da escola, onde o Sr. Antônio havia plantado algumas sementes de girassol, para ver se elas já haviam germinado e tinham algumas já em flor, mostrei que as sementes que eu havia dado para eles eram iguais aos da flor e mostrei onde elas ficavam na flor, eles ficaram maravilhados não dá nem para descrever o rostinho deles quando viram de onde saia às sementes, expliquei que os animais que se alimentam da semente ajuda a replantar várias sementes (como o papagaio, louro, periquito), aproveitei para contar para eles a lenda do Girassol e depois com as sementes de girassol, montamos um painel com um girassol bem grande e no miolo eles colaram várias sementes o que foi difícil foi segurar eles, pois eles queriam tirar as sementes para plantar em suas casas, pedi para eles esperarem elas crescerem bastante e depois poderíamos buscar mais sementes, uma criança deu a idéia de aguarmos também além da árvore, os girassóis para eles crescerem logo, adorei a idéia e todos os dias íamos aguar os girassóis também.
Mas enquanto a festa não chegava, expliquei que um lugar que tem muitos lixos a terra fica imprópria para germinar tanto girassóis como qualquer tipo de plantação, trabalhei com eles sobre os lixos, conscientização do “Lixo no lixo” e reciclagem (que os regadores foram feitos com lixo reciclável, os vasos para plantar as sementes, a cerca para a árvore, as jardineiras) e que na nossa comunidade por ser de baixa renda, existem muitas pessoas que recolhem lixo reciclável e muitos pais e avós de alunos da escola, conheceram os latões de cores diferentes da escola de lixos reciclados, pesquisei na Internet o tempo de duração de alguns lixos e confeccionamos um painel com vários tipos de lixos; (trazidos de casa, como atividade de tarefa): “A duração do lixo no mar”, fralda descartável biodegradável – 1 ano, fralda descartável comum – 450 anos, garrafa plástica - 450 anos, linha de náilon – 650 anos, lata e copo plástico – 50 anos, caixa de papelão – 2 meses, papel toalha – 2 a 4 semanas, caixas longa vida – 3 meses, pedaço de madeira pintada – 12 anos, bóia de isopor – 80 anos, latas de alumínio – 200 anos, vidro temperado – tempo indeterminado, porta latinhas plástico – 400 anos, lixo radioativo – 260.000 anos ou mais e expliquei para eles o painel e fiz uma comparação com a idade deles que na sua maioria tinham quatro anos e que o tempo de duração do lixo era muitas vezes mais que a sua idade, a idade dos seus pais, dos avós e eles perceberam que era muito tempo e mostravam isso na fisionomia, com ares de espanto e falavam: -- É muito tempo! - Nossa acho que é a idade da minha avó.(quando o tempo era maior) – Professora não por isso que não pode jogar papel no chão, não é?... Tivemos que continuar esta conversa por outros dias, pois percebi que eles se interessaram sobre o assunto, acho que porque eles conheciam os materiais como a fralda, caixas de leite, copos, latas... Depois colocamos o painel no dia da exposição, este trabalho dando continuidade ao Meio Ambiente, teve muita participação das crianças, pois depois da conscientização, conversando com eles sobre não jogar lixo nas ruas, nos terrenos baldios, pois quando chove o lixo é levado para os bueiros e entopem alagando ruas e esse lixo chega até os rios, poluindo e sujando o ambiente, a partir deste dia eles traziam papel, embalagens, plásticos, papéis de bala da rua quando chegavam à escola, para jogar dentro dos latões de lixo, foi maravilhoso! E houve no dia da Festa uma grande comoção dos adultos que participaram da festa, referente ao painel, vinham me perguntar se era verdade todo aquele tempo e se espantavam e vi que ficaram comovidos, os pais dos meus alunos mostraram para os filhos e perguntaram se era para aquele painel que havia servido o material que eles tinham trazido na tarefa?
Dando continuidade ao projeto, fizemos uma excursão para o Viveiro Municipal, quando marquei para ir e expliquei para eles que iríamos ao Viveiro, eles acharam que era para ver “passarinhos”, (por causa do VIVEIRO) expliquei que lá elas poderiam ver várias mudas de árvores, plantas frutíferas, ornamentais e até uma mini fazendinha. E realmente eles adoraram o passeio, viram nascer uma semente, separar ela e fazer os “berçários”, as várias fases do crescimento, algumas crianças disseram para o coordenador do Viveiro: - Eu também plantei uma sementinha, que a professora deu para a minha mãe. Na escola na hora de irem para casa falaram para a mãe que eles tinham ido ao “bosque” e viram como nascia a sementinha.
Como eu amo a natureza, tenho vários bichos de estimação em casa, e combinei com eles de toda sexta-feira levar um tipo de bicho para eles conhecerem. Primeiro pesquisei mais na Internet e enciclopédias sobre meus bichos, apesar de saber bastante coisa, queria me aprofundar para ensinar para a turma. Tenho duas caranguejeiras, uma maritaca, um casal de porquinho da índia, uma tartaruga de orelha vermelha (de água), uma planta carnívora... Cada semana levava um bicho, sempre tomando os devidos cuidados e com a autorização da direção da escola, ensinei e mostrei também qual alimento eles comiam, seus nomes de “batismo”, nomes de classificação na natureza, sexo, o que bebiam, as fezes, como limpar o viveiro, tempo de vida, como cuidar, como respeitar, qual animal estava em extinção, o que é extinção... Foi demais, foi emocionante, as crianças ficavam vidradas e prestando muita atenção, deixava eles tocarem e pegar os bichos (menos as aranhas), como a repercussão foi muito grande tivemos que ir em todas as turmas para mostrar e falar dos bichos, eles mesmos ensinavam as outras turmas o que já sabiam, algumas crianças tinham medo, outras as acalmavam dizendo que não precisava ter medo, e assim foi com todas as turmas até no berçário. Durante todo o projeto tirei fotos deles, das suas expressões (curiosidade, medo, alegria, espanto...), manipulando os bichos, aguando a árvore, montando os painéis, observando os bichos e depois mostrava as fotos para eles e é lógico que eles amaram.
Eles ficavam impacientes até a outra semana, querendo saber qual bicho eu levaria, se seria no outro dia, pois eles não ordenavam que tivessem vários dias para chegar o próximo, então fiz um calendário mostrando os dias da semana e marcava no calendário qual seria o próximo dia, bem colorido, todos os dias olhávamos para o painel e contávamos quantos dias faltavam.
Fiz vários painéis com cada bicho que havia levado para a escola, com fotos das crianças com os bichos, a ficha técnica de cada um, seus hábitos, nome, alimento... E coloquei no dia da festa.
Fiz também um painel com os nomes de todos da turma para organizar o dia para aguar a árvore, eles iam de dois em dois e eu colocava uma marca com uma flor de EVA para eles perceberem que aquelas duas crianças já tinham regado, com o passar do tempo eles já perceberam e sabiam onde estava seu nome, se demoraria em chegar o seu dia (observando na quantidade de crianças que ainda faltavam), com qual letra começava seu nome (pois era mais fácil para assimilar), a do amigo (pois virou rotina e eles acabaram percebendo a diferença das letras, eu lia passando a régua os dois nomes do dia, todos os dias), faziam comparações de quem tinha mais florzinhas e quem tinha menos era porque ainda ia aguar a árvore. Foi muito proveitoso este painel, pois eles aprenderam muitas coisas, respeito, matemática, meio ambiente, linguagem oral e escrita...
Aproximando-se do dia da festa, conversamos sobre tudo o que havíamos aprendido, e também para o dia da festa iríamos fazer a dramatização da música “A linda Rosa Juvenil”, onde ensaiávamos todos os dias e que ficou simplesmente maravilhoso, para a exposição os pais trouxeram as mudas plantadas com os nomes dos alunos, as jardineiras feitas de garrafas plásticas, eu trouxe a aranha caranguejeira e a planta carnívora, painel do Lixo no Mar, painel da Maritaca, painel da Aranha Caranguejeira, painel dos Porquinhos da Índia, painel da Planta Carnívora e os regadores.
Muitas mães vinham me falar que seus filhos tinham muito medo de bichos e que com a apresentação dos bichos eles perderam o medo, chegavam em casa e ensinavam os pais a terem respeito pelos bichos, não matar aranha, pois ela come baratas e insetos, que queriam ter algum bicho para cuidar, na entrada eles levavam lá na árvore para mostrar que eram eles que estavam cuidando e cada folha que brotava era uma festa, que o girassol nasceu estava grande e caindo da caixa, outros que ela nem brotou, outras que puseram água demais, catavam o lixo na rua para por no lixo da escola... Posso dizer que foi um trabalho maravilhoso que superou as expectativas do projeto, eles aprenderam muito mais que Meio Ambiente, aprenderam conseqüentemente todos os eixos da educação e também, cidadania, respeito, amor, bondade, caridade, preservação, colaboração, integração e o mais importante participação, pois com certeza vão seguir adiante homens de bom caráter e alunos brilhantes, pois trabalhei com a sensibilidade deles e isso será guardado para sempre.
Foi muito bom ver o orgulho deles ao mostrarem suas mudas do girassol na exposição.
O meu projeto ficou no saite da Prefeitura Municipal de Marília, mas para mim isto não é tão importante, serve para o reconhecimento, mas a realização pessoal, profissional e como cidadã não tem preço.
Avaliação: A avaliação foi feita diariamente através das observações feitas em relações às ações e comportamentos das crianças, de seus pais, dos funcionários da escola. Houve muito interesse por parte de todos na colaboração e nas ações de preservação propostas. A cada semana avaliava os pontos positivos e negativos, (em um caderno à parte) para planejar a semana seguinte, baseando-me nestas avaliações. E pude fazer, uma reflexão geral no dia da festa da Primavera, onde houve a exposição dos trabalhos e a escola foi aberta para a comunidade, que por sua vez elogiou o trabalho desenvolvido, sendo visitado pelo Prefeito de nossa cidade Mário Bulgarelli (também professor), a Secretária Municipal da Educação Rosani Puía de Souza Pereira, a Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil Marta Isabel Doretto Cintra, a imprensa falada e escrita, foi um grande evento onde pude avaliar o bom desempenho e sucesso do meu trabalho, principalmente pelos comentários e avaliação dos pais dos meus alunos sobre o projeto ter dado resultados impressionantes, o cuidado que seus filhos estavam tendo com o Meio Ambiente em que viviam, aguando as plantas, querendo plantar árvores e sementes, tendo cuidado com os pequenos animais, perdendo o medo de animais, não deixando seus pais e irmãos jogar lixo fora do lixo, o respeito pelo Meio em que vivem, me senti realizada, pois foi um trabalho pedagógico muito gostoso e prazeroso de fazer, atingindo além das minhas expectativas e querendo mais e cada vez me aprimorar e aprofundar mais, usando os pontos positivos e negativos para o meu crescimento e auto-formação.
O trabalho foi de grande valia para a escola e a comunidade, sendo assim nossas ações poderão servir de exemplo e estímulo para outras pessoas, tendo em vista as crianças como um grande trunfo no que diz respeito à conscientização e meio de comunicação.
Auto-Avaliação: Este foi um trabalho realizado no período de Julho a Novembro de 2006, sendo trabalhado periodicamente, como sou uma professora nova na rede, (tenho somente um ano e dez meses de caminhada), me considero engatinhando na profissão, mas tenho um amor muito grande e força de vontade, por isso este projeto foi muito maravilhoso pra eu poder sentir que sou capaz de fazer um trabalho muito bom e o melhor poder ver os resultados nas crianças, ter o comprometimento profissional é sem dúvida o eixo maior para o educador, é o que sinto estar faltando em muitos educadores, neste projeto me dediquei pesquisando em coleções de livros, Internet, nas revistas da nova escola onde havia uma matéria sobre o meio ambiente e levei para a sala de aula para ler para a turma, lendas, músicas, dramatizações, trocas de idéias com outros professores, cursos ministrados na secretaria da educação.
Observei que os vencedores do Prêmio Victor Civita são do ensino fundamental, não conheço casos de professores da educação infantil ter ganhado este prêmio, por isso me inscrevi para poder mostrar o meu trabalho e que a educação infantil é muito importante, e que trabalhamos a base das crianças com todos os conteúdos também usados no ensino fundamental, sendo assim parte fundamental da educação deste país, e quem sabe poder mostrar e incentivar outras colegas da mesma área, que é possível fazer um projeto e trabalhar com crianças de qualquer faixa etária e qualquer lugar deste nosso país maravilhoso.
ELIANE PRADO – EMEI BEM-TE-VI -, Marília - SP.
Justificativa: Refletindo sobre a atual situação do nosso planeta, resolvi contribuir, dentro das nossas possibilidades e realidade, para uma melhor qualidade de vida de cada criança, família e funcionários da escola e da própria escola. Conhecendo e respeitando a natureza e o meio em que vivem, pois sendo uma escola nova, sem arborização, jardim, e tendo um descaso muito grande pelo cuidado com as mudas de árvores, animais encontrados, lixos, tanto pelas crianças, como pelos funcionários e comunidade, resolvi dar um basta fazendo a minha parte. Depois de iniciado o trabalho no mês de junho de 2006, houve um outro trabalho que foi realizado através de um projeto coletivo anual da escola, “Quando a gente ama é claro que a gente cuida!”, elaborado pela coordenadora pedagógica, em julho de 2006, e aproveitando que todas as turmas iam trabalhar este tema do Meio Ambiente para exposição na festa da Primavera realizada na escola em setembro de 2006, aproveitei para unir este projeto e dar continuidade com o meu trabalho.
Objetivos: ☺Conscientizar toda equipe escolar, as crianças, seus pais e a comunidade sobre a grande importância do Meio Ambiente; ☺Incutir na criança o gosto pela preservação da natureza, através de ações do dia-a-dia, valorizando assim o respeito por tudo o que nos é oferecido; ☺Oferecer melhor qualidade de vida a todos na escola, pois por se tratar de uma escola recém construída, ainda não está arborizada, diante desta situação é preciso arborizá-la e jardiná-la.
Conteúdos Curriculares: ☻Elaboração de hipóteses intuitivas sobre alguns fenômenos da natureza; ☻Participação de atividades que envolvam histórias, canções, brincadeiras, danças; ☻Ter atitudes de valorização, manutenção e preservação de espaços coletivos e do Meio Ambiente; ☻Valorização do cuidado do ambiente para a qualidade da vida humana; ☻Reconhecimento de alguns cuidados básicos com pequenos animais e vegetais por meio de sua criação e cultivo; ☻Compreensão de que os seres vivos: nascem, crescem, reproduzem e morrem; ☻Participação em atividades que envolvam processo de confecção de objetos reciclados.
Metodologia: Antes de começar os trabalhos planejei com muito carinho e pesquisei tudo o que gostaria que as crianças aprendessem, depois de planejado conversei com a orientadora pedagógica da minha escola, que gostou do planejamento e só então pus em prática, comecei o trabalho com rodas de conversa com a turma, explicando as várias atividades que iríamos fazer e muitas atividades que serão aqui colocadas foram surgindo devido o desenrolar das atividades programadas e devido ao interesse da turma, as atividades começaram no mês de junho de 2006, devido a nossa escola ser nova, (de apenas um ano e seis meses) ela não tem árvores formadas, jardins, etc... Lembrei que na escola onde estudei aos meus quatorze anos, aqui mesmo da cidade de Marília, adotamos uma árvore (um ipê) que cuidamos, pois ela estava morrendo, e hoje está linda e é a maior árvore da escola, foi uma atividade que hoje eu com 37 anos não esqueci, e querendo passar isso adiante resolvi com a minha turma adotar uma árvore, expliquei para eles qual seria nossa função, cuidaríamos de uma árvore para ela crescer logo para dar sombra para a escola, começamos então as atividades, fazer uma placa para a árvore onde estava escrito “Cuidar é Preservar para o amanhã” e a data 08/06/2006, depois andamos pela escola para escolher a muda de árvore que estava menos desenvolvida, era uma perto do tanque de areia, colocamos a placa e “marcamos nosso território”, depois pedi para eles trazerem de casa caixas vazias de leite longa vida e expliquei que iríamos fazer regadores para aguar a árvore todos os dias, confeccionamos os regadores cortando o bico da caixa de leite e depois fazendo uma alça e grampeando na lateral da caixa, pintamos os regadores com um fundo e depois de secar pintamos várias florzinhas e todos os dias de duas em duas crianças regamos a árvore e arrancamos as ervas daninhas, com o passar do tempo as crianças observaram que quando outras turmas brincavam na areia jogavam areia na árvore, então resolvemos fazer uma cerca para ela, pedi ao Sr. Antônio um funcionário da escola para guardar madeira para a cerca, ensinei as crianças a pintarem as madeiras para depois montarmos a cerca, o Sr. Antônio montou a cerca enquanto as crianças observavam atentamente o resultado, fizemos uma flor de EVA e colocamos na cerca que ficou linda, com o desenvolvimento do projeto sobre a Preservação do Verde e Meio Ambiente, onde o ponto culminante seria a Festa da Primavera em setembro, no dia 12/09/2006. Houve uma reunião de pais e onde precisaríamos fazer uma lembrança, aproveitando a oportunidade entreguei aos pais um kit chamado “Plante esta semente” contendo, uma caixa de leite longa vida encapada com papel crepom e um saquinho com sementes de girassol que foi grampeada na mensagem: “A criança é como uma semente, depois de plantada precisa de cuidados especiais para crescer, florescer e dar frutos. Por isso conto com a colaboração e parceira de vocês para que juntos possamos ajudar a nossa criança a crescer na Graça de Deus, no amor, na amizade, na inteligência e sabedoria. 02/08/2006”. Pedi para eles em suas casas e com a ajuda da criança, plantar aquelas sementes, explicar para seus filhos para cuidarem e aguarem e no dia 12/09 eles trariam de volta para a exposição, no dia da Festa da Primavera. Alguns pais me olharam espantados, outros ficaram prestando bastante atenção, mas levaram. Antes em sala de aula conversei com as crianças sobre o kit, mostrei o que seria entregue aos pais, que no dia da festa o trabalho deles seriam exposto e todos que viriam iam ver o trabalho deles e eles comentaram que ficou muito bonita a caixa; que se era quando eles “acordassem” (ou melhor, se era no outro dia) que eles poderiam plantar?; Se era para plantar com terra?; Enfim foi bem gratificante poder esclarecer, estimular e ver a expectativa deles. Passado dois dias começou a repercussão, os pais chegavam para deixar os filhos e queriam saber como era para plantar, qual terra usar, se podia por em vaso, se a semente germinava rápido, quantas vezes colocava água, que o filho ficou cobrando que a mãe tava demorando em plantar, se era para replantar no chão, quantas sementes eles usariam, se podia furar embaixo da caixa para escoar a água... Até parece que os pais estavam mais entusiasmados que os filhos, eu pedia para eles envolver as crianças em todo o processo desde o início do plantio. Foram várias perguntas durante um longo período e as crianças por sua vez todos os dias tinham alguma dúvida e ficávamos horas falando sobre este assunto, (deitados ao ar livre, em rodas de conversa) foi maravilhoso ver a integração dos filhos com os pais e eu neste projeto, não via a hora de chegar à festa para ver o resultado, todos os dias tinha algum aluno para falar que já havia plantado, que estava cuidando direitinho, que estava aguando todos os dias... Como a curiosidade sobre o girassol era muita, levei as crianças em volta da escola, onde o Sr. Antônio havia plantado algumas sementes de girassol, para ver se elas já haviam germinado e tinham algumas já em flor, mostrei que as sementes que eu havia dado para eles eram iguais aos da flor e mostrei onde elas ficavam na flor, eles ficaram maravilhados não dá nem para descrever o rostinho deles quando viram de onde saia às sementes, expliquei que os animais que se alimentam da semente ajuda a replantar várias sementes (como o papagaio, louro, periquito), aproveitei para contar para eles a lenda do Girassol e depois com as sementes de girassol, montamos um painel com um girassol bem grande e no miolo eles colaram várias sementes o que foi difícil foi segurar eles, pois eles queriam tirar as sementes para plantar em suas casas, pedi para eles esperarem elas crescerem bastante e depois poderíamos buscar mais sementes, uma criança deu a idéia de aguarmos também além da árvore, os girassóis para eles crescerem logo, adorei a idéia e todos os dias íamos aguar os girassóis também.
Mas enquanto a festa não chegava, expliquei que um lugar que tem muitos lixos a terra fica imprópria para germinar tanto girassóis como qualquer tipo de plantação, trabalhei com eles sobre os lixos, conscientização do “Lixo no lixo” e reciclagem (que os regadores foram feitos com lixo reciclável, os vasos para plantar as sementes, a cerca para a árvore, as jardineiras) e que na nossa comunidade por ser de baixa renda, existem muitas pessoas que recolhem lixo reciclável e muitos pais e avós de alunos da escola, conheceram os latões de cores diferentes da escola de lixos reciclados, pesquisei na Internet o tempo de duração de alguns lixos e confeccionamos um painel com vários tipos de lixos; (trazidos de casa, como atividade de tarefa): “A duração do lixo no mar”, fralda descartável biodegradável – 1 ano, fralda descartável comum – 450 anos, garrafa plástica - 450 anos, linha de náilon – 650 anos, lata e copo plástico – 50 anos, caixa de papelão – 2 meses, papel toalha – 2 a 4 semanas, caixas longa vida – 3 meses, pedaço de madeira pintada – 12 anos, bóia de isopor – 80 anos, latas de alumínio – 200 anos, vidro temperado – tempo indeterminado, porta latinhas plástico – 400 anos, lixo radioativo – 260.000 anos ou mais e expliquei para eles o painel e fiz uma comparação com a idade deles que na sua maioria tinham quatro anos e que o tempo de duração do lixo era muitas vezes mais que a sua idade, a idade dos seus pais, dos avós e eles perceberam que era muito tempo e mostravam isso na fisionomia, com ares de espanto e falavam: -- É muito tempo! - Nossa acho que é a idade da minha avó.(quando o tempo era maior) – Professora não por isso que não pode jogar papel no chão, não é?... Tivemos que continuar esta conversa por outros dias, pois percebi que eles se interessaram sobre o assunto, acho que porque eles conheciam os materiais como a fralda, caixas de leite, copos, latas... Depois colocamos o painel no dia da exposição, este trabalho dando continuidade ao Meio Ambiente, teve muita participação das crianças, pois depois da conscientização, conversando com eles sobre não jogar lixo nas ruas, nos terrenos baldios, pois quando chove o lixo é levado para os bueiros e entopem alagando ruas e esse lixo chega até os rios, poluindo e sujando o ambiente, a partir deste dia eles traziam papel, embalagens, plásticos, papéis de bala da rua quando chegavam à escola, para jogar dentro dos latões de lixo, foi maravilhoso! E houve no dia da Festa uma grande comoção dos adultos que participaram da festa, referente ao painel, vinham me perguntar se era verdade todo aquele tempo e se espantavam e vi que ficaram comovidos, os pais dos meus alunos mostraram para os filhos e perguntaram se era para aquele painel que havia servido o material que eles tinham trazido na tarefa?
Dando continuidade ao projeto, fizemos uma excursão para o Viveiro Municipal, quando marquei para ir e expliquei para eles que iríamos ao Viveiro, eles acharam que era para ver “passarinhos”, (por causa do VIVEIRO) expliquei que lá elas poderiam ver várias mudas de árvores, plantas frutíferas, ornamentais e até uma mini fazendinha. E realmente eles adoraram o passeio, viram nascer uma semente, separar ela e fazer os “berçários”, as várias fases do crescimento, algumas crianças disseram para o coordenador do Viveiro: - Eu também plantei uma sementinha, que a professora deu para a minha mãe. Na escola na hora de irem para casa falaram para a mãe que eles tinham ido ao “bosque” e viram como nascia a sementinha.
Como eu amo a natureza, tenho vários bichos de estimação em casa, e combinei com eles de toda sexta-feira levar um tipo de bicho para eles conhecerem. Primeiro pesquisei mais na Internet e enciclopédias sobre meus bichos, apesar de saber bastante coisa, queria me aprofundar para ensinar para a turma. Tenho duas caranguejeiras, uma maritaca, um casal de porquinho da índia, uma tartaruga de orelha vermelha (de água), uma planta carnívora... Cada semana levava um bicho, sempre tomando os devidos cuidados e com a autorização da direção da escola, ensinei e mostrei também qual alimento eles comiam, seus nomes de “batismo”, nomes de classificação na natureza, sexo, o que bebiam, as fezes, como limpar o viveiro, tempo de vida, como cuidar, como respeitar, qual animal estava em extinção, o que é extinção... Foi demais, foi emocionante, as crianças ficavam vidradas e prestando muita atenção, deixava eles tocarem e pegar os bichos (menos as aranhas), como a repercussão foi muito grande tivemos que ir em todas as turmas para mostrar e falar dos bichos, eles mesmos ensinavam as outras turmas o que já sabiam, algumas crianças tinham medo, outras as acalmavam dizendo que não precisava ter medo, e assim foi com todas as turmas até no berçário. Durante todo o projeto tirei fotos deles, das suas expressões (curiosidade, medo, alegria, espanto...), manipulando os bichos, aguando a árvore, montando os painéis, observando os bichos e depois mostrava as fotos para eles e é lógico que eles amaram.
Eles ficavam impacientes até a outra semana, querendo saber qual bicho eu levaria, se seria no outro dia, pois eles não ordenavam que tivessem vários dias para chegar o próximo, então fiz um calendário mostrando os dias da semana e marcava no calendário qual seria o próximo dia, bem colorido, todos os dias olhávamos para o painel e contávamos quantos dias faltavam.
Fiz vários painéis com cada bicho que havia levado para a escola, com fotos das crianças com os bichos, a ficha técnica de cada um, seus hábitos, nome, alimento... E coloquei no dia da festa.
Fiz também um painel com os nomes de todos da turma para organizar o dia para aguar a árvore, eles iam de dois em dois e eu colocava uma marca com uma flor de EVA para eles perceberem que aquelas duas crianças já tinham regado, com o passar do tempo eles já perceberam e sabiam onde estava seu nome, se demoraria em chegar o seu dia (observando na quantidade de crianças que ainda faltavam), com qual letra começava seu nome (pois era mais fácil para assimilar), a do amigo (pois virou rotina e eles acabaram percebendo a diferença das letras, eu lia passando a régua os dois nomes do dia, todos os dias), faziam comparações de quem tinha mais florzinhas e quem tinha menos era porque ainda ia aguar a árvore. Foi muito proveitoso este painel, pois eles aprenderam muitas coisas, respeito, matemática, meio ambiente, linguagem oral e escrita...
Aproximando-se do dia da festa, conversamos sobre tudo o que havíamos aprendido, e também para o dia da festa iríamos fazer a dramatização da música “A linda Rosa Juvenil”, onde ensaiávamos todos os dias e que ficou simplesmente maravilhoso, para a exposição os pais trouxeram as mudas plantadas com os nomes dos alunos, as jardineiras feitas de garrafas plásticas, eu trouxe a aranha caranguejeira e a planta carnívora, painel do Lixo no Mar, painel da Maritaca, painel da Aranha Caranguejeira, painel dos Porquinhos da Índia, painel da Planta Carnívora e os regadores.
Muitas mães vinham me falar que seus filhos tinham muito medo de bichos e que com a apresentação dos bichos eles perderam o medo, chegavam em casa e ensinavam os pais a terem respeito pelos bichos, não matar aranha, pois ela come baratas e insetos, que queriam ter algum bicho para cuidar, na entrada eles levavam lá na árvore para mostrar que eram eles que estavam cuidando e cada folha que brotava era uma festa, que o girassol nasceu estava grande e caindo da caixa, outros que ela nem brotou, outras que puseram água demais, catavam o lixo na rua para por no lixo da escola... Posso dizer que foi um trabalho maravilhoso que superou as expectativas do projeto, eles aprenderam muito mais que Meio Ambiente, aprenderam conseqüentemente todos os eixos da educação e também, cidadania, respeito, amor, bondade, caridade, preservação, colaboração, integração e o mais importante participação, pois com certeza vão seguir adiante homens de bom caráter e alunos brilhantes, pois trabalhei com a sensibilidade deles e isso será guardado para sempre.
Foi muito bom ver o orgulho deles ao mostrarem suas mudas do girassol na exposição.
O meu projeto ficou no saite da Prefeitura Municipal de Marília, mas para mim isto não é tão importante, serve para o reconhecimento, mas a realização pessoal, profissional e como cidadã não tem preço.
Avaliação: A avaliação foi feita diariamente através das observações feitas em relações às ações e comportamentos das crianças, de seus pais, dos funcionários da escola. Houve muito interesse por parte de todos na colaboração e nas ações de preservação propostas. A cada semana avaliava os pontos positivos e negativos, (em um caderno à parte) para planejar a semana seguinte, baseando-me nestas avaliações. E pude fazer, uma reflexão geral no dia da festa da Primavera, onde houve a exposição dos trabalhos e a escola foi aberta para a comunidade, que por sua vez elogiou o trabalho desenvolvido, sendo visitado pelo Prefeito de nossa cidade Mário Bulgarelli (também professor), a Secretária Municipal da Educação Rosani Puía de Souza Pereira, a Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil Marta Isabel Doretto Cintra, a imprensa falada e escrita, foi um grande evento onde pude avaliar o bom desempenho e sucesso do meu trabalho, principalmente pelos comentários e avaliação dos pais dos meus alunos sobre o projeto ter dado resultados impressionantes, o cuidado que seus filhos estavam tendo com o Meio Ambiente em que viviam, aguando as plantas, querendo plantar árvores e sementes, tendo cuidado com os pequenos animais, perdendo o medo de animais, não deixando seus pais e irmãos jogar lixo fora do lixo, o respeito pelo Meio em que vivem, me senti realizada, pois foi um trabalho pedagógico muito gostoso e prazeroso de fazer, atingindo além das minhas expectativas e querendo mais e cada vez me aprimorar e aprofundar mais, usando os pontos positivos e negativos para o meu crescimento e auto-formação.
O trabalho foi de grande valia para a escola e a comunidade, sendo assim nossas ações poderão servir de exemplo e estímulo para outras pessoas, tendo em vista as crianças como um grande trunfo no que diz respeito à conscientização e meio de comunicação.
Auto-Avaliação: Este foi um trabalho realizado no período de Julho a Novembro de 2006, sendo trabalhado periodicamente, como sou uma professora nova na rede, (tenho somente um ano e dez meses de caminhada), me considero engatinhando na profissão, mas tenho um amor muito grande e força de vontade, por isso este projeto foi muito maravilhoso pra eu poder sentir que sou capaz de fazer um trabalho muito bom e o melhor poder ver os resultados nas crianças, ter o comprometimento profissional é sem dúvida o eixo maior para o educador, é o que sinto estar faltando em muitos educadores, neste projeto me dediquei pesquisando em coleções de livros, Internet, nas revistas da nova escola onde havia uma matéria sobre o meio ambiente e levei para a sala de aula para ler para a turma, lendas, músicas, dramatizações, trocas de idéias com outros professores, cursos ministrados na secretaria da educação.
Observei que os vencedores do Prêmio Victor Civita são do ensino fundamental, não conheço casos de professores da educação infantil ter ganhado este prêmio, por isso me inscrevi para poder mostrar o meu trabalho e que a educação infantil é muito importante, e que trabalhamos a base das crianças com todos os conteúdos também usados no ensino fundamental, sendo assim parte fundamental da educação deste país, e quem sabe poder mostrar e incentivar outras colegas da mesma área, que é possível fazer um projeto e trabalhar com crianças de qualquer faixa etária e qualquer lugar deste nosso país maravilhoso.
MENSAGEM PARA LEMBRANCINHA COMEÇO ANO
Olá, querido aluno...
Seja bem vindo ao nosso
cantinho, e que possamos
fazer a maior festa!
Profª Eliane
Pré I - Manhã
EMEI BEM-TE-VI 02/2008
Seja bem vindo ao nosso
cantinho, e que possamos
fazer a maior festa!
Profª Eliane
Pré I - Manhã
EMEI BEM-TE-VI 02/2008
MENSAGEM PARA FECHAMENTO CADERNO - NATAL
Mais um ano se vai e você continuará crescendo, conhecendo novas professoras, aprendendo muito mais.
Eu vou ficar com saudades do seu sorriso, da sua meiguice e do seu afeto...
Que o Papai do Céu te abençoe hoje e sempre, que você seja especial na vida, por onde você passar, como você é especial pra mim!
Cresça sempre na obediência, no respeito para com seus pais para se tornar um cidadão de bem.
Feliz Natal e um
Ótimo Ano Novo!
Com muito carinho!
Profª Eliane
Dez/2007
Eu vou ficar com saudades do seu sorriso, da sua meiguice e do seu afeto...
Que o Papai do Céu te abençoe hoje e sempre, que você seja especial na vida, por onde você passar, como você é especial pra mim!
Cresça sempre na obediência, no respeito para com seus pais para se tornar um cidadão de bem.
Feliz Natal e um
Ótimo Ano Novo!
Com muito carinho!
Profª Eliane
Dez/2007
POEMA PARA ABERTURA DE CADERNO
ABRO AS PÁGINAS DESTE CADERNO,
CONTO UM, DOIS, TRÊS E QUATRO,
DESENHO AQUI O MEU RETRATO,
ALI ESCREVO MEU NOME.
ASSIM COMEÇA ESTA HISTÓRIA,
DE LER, ESCREVER E CONTAR...
FALANDO, BRINCANDO E CANTANDO,
ESTUDO, TRABALHO E DESCUBRO.
E EM CADA DESCOBERTA QUE FAÇO,
EU ABRO AS JANELAS DO MUNDO.
CONTO UM, DOIS, TRÊS E QUATRO,
DESENHO AQUI O MEU RETRATO,
ALI ESCREVO MEU NOME.
ASSIM COMEÇA ESTA HISTÓRIA,
DE LER, ESCREVER E CONTAR...
FALANDO, BRINCANDO E CANTANDO,
ESTUDO, TRABALHO E DESCUBRO.
E EM CADA DESCOBERTA QUE FAÇO,
EU ABRO AS JANELAS DO MUNDO.
MENSAGEM PARA ABERTURA CADERNO
SE EU PUDESSE, DAVA UM
GLOBO TERRESTRE A CADA CRIANÇA...
SE POSSÍVEL ATÉ UM GLOBO LUMINOSO.
NA ESPERANÇA, DE ALARGAR AO MÁXIMO A VISÃO
INFANTIL DE IR DERPERTANDO INTERESSE E AMOR POR
TODOS OS POVOS, TODAS AS RAÇAS,
TODAS AS LÍNGUAS, TODAS RELIGIÕES!...
Mil Razões para Viver, de Dom Hélder Câmara, RJ, Civilização Brasileira.
Nome: _____________________________________
Turma: Maternal II Ano: 2008
Professora Eliane – EMEI BEM-TE-VI
GLOBO TERRESTRE A CADA CRIANÇA...
SE POSSÍVEL ATÉ UM GLOBO LUMINOSO.
NA ESPERANÇA, DE ALARGAR AO MÁXIMO A VISÃO
INFANTIL DE IR DERPERTANDO INTERESSE E AMOR POR
TODOS OS POVOS, TODAS AS RAÇAS,
TODAS AS LÍNGUAS, TODAS RELIGIÕES!...
Mil Razões para Viver, de Dom Hélder Câmara, RJ, Civilização Brasileira.
Nome: _____________________________________
Turma: Maternal II Ano: 2008
Professora Eliane – EMEI BEM-TE-VI
MENSAGEM PARA ABERTURA CADERNO
EMEI ...
MATERNAL II
PROFESSORA ...
“PARA APRENDER A APRENDER É INDISPENSÁVEL
QUE SAIBAMOS NOS QUERER BEM,
QUE APRENDAMOS A NOS FAZER RESPEITAR
E QUE POSSAMOS USAR A CABEÇA,
APRENDENDO A PENSAR E SER CRIATIVO”
Celso Antunes
MATERNAL II
PROFESSORA ...
“PARA APRENDER A APRENDER É INDISPENSÁVEL
QUE SAIBAMOS NOS QUERER BEM,
QUE APRENDAMOS A NOS FAZER RESPEITAR
E QUE POSSAMOS USAR A CABEÇA,
APRENDENDO A PENSAR E SER CRIATIVO”
Celso Antunes
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