sábado, 22 de dezembro de 2012
FILMES RELACIONADOS ÀS NECESSIDADES ESPECIAIS
Filmes
relacionados às Necessidades Especiais
*Taare Zameen Par / Como Estrelas na Terra - Toda criança é Especial
(Dislexia)
* Johnny vai à guerra (def. múltipla)
* O garoto selvagem (def. mental)
* Óleo de Lorenzo (def. física)
* Meu filho meu mundo (autismo)
* Enigma das cartas (autismo)
* De porta em porta (def. física)
* Aprendiz de sonhador (def. mental)
* Meu nome é rádio ( def. mental)
* Liberdade para as borboletas (def. visual)
* Amargo regresso (def. física)
* O oitavo dia (def. mental)
* A música e o silêncio (def. auditiva)
* Meu pé esquerdo (def. física)
* Frida (def. física)
* Janela da alma (def. visual)
* Feliz ano velho (def. física)
* Minha amada imortal (def. auditiva)
* Rain man (Autismo)
* As chaves da casa (def. física)
* Perfume de mulher (def. visual)
* Os filhos do silêncio (def. auditiva)
* Mar a dentro (def. física)
* O homem elefante (def. física)
* Simples como amar (def. mental)
* À primeira vista (def. visual)
* Vermelho como o céu (def. visual)
Fonte:CAPE Centro Apoio Pedagógico Especializado
* Johnny vai à guerra (def. múltipla)
* O garoto selvagem (def. mental)
* Óleo de Lorenzo (def. física)
* Meu filho meu mundo (autismo)
* Enigma das cartas (autismo)
* De porta em porta (def. física)
* Aprendiz de sonhador (def. mental)
* Meu nome é rádio ( def. mental)
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* Meu pé esquerdo (def. física)
* Frida (def. física)
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* Feliz ano velho (def. física)
* Minha amada imortal (def. auditiva)
* Rain man (Autismo)
* As chaves da casa (def. física)
* Perfume de mulher (def. visual)
* Os filhos do silêncio (def. auditiva)
* Mar a dentro (def. física)
* O homem elefante (def. física)
* Simples como amar (def. mental)
* À primeira vista (def. visual)
* Vermelho como o céu (def. visual)
Fonte:CAPE Centro Apoio Pedagógico Especializado
SAIBA MAIS SOBRE ALGUMAS SÍNDROMES
A
fissura labiopalatal, conhecida popularmente como lábio leporino, é uma
abertura na região do lábio ou do palato decorrente do não fechamento dessas
estruturas, que deveria ocorrer entre a quarta e a décima semana de gestação.
Estas fendas podem atingir apenas um lado do lábio, os dois lados ou, ainda, lábio
e palato. As fissuras no palato permitem uma ligação entre o canal oral e
nasal.
O uso do álcool e cigarros; raios-X na região abdominal durante a gravidez; ingestão de alguns medicamentos; deficiências nutricionais e infecções podem acarretar no nascimento de uma criança com tais fissuras, que podem ser também causadas por fatores hereditários. Sua correção só é feita via cirurgias plásticas e maxilo-faciais.
Atualmente, em razão do avanço tecnológico, há como se diagnosticar as fissuras no período gestacional, via ultrassom e o lábio da criança pode ser operado aos três meses de idade. Entretanto, a cirurgia de palato só pode ser feita aos doze meses.
Cuidados na alimentação da criança são necessários – uma vez que podem surgir dificuldades quanto a este fato, e o aleitamento materno é imprescindível, pois auxilia na prevenção de infecções, combate a anemia e fortalecimento da musculatura da face e boca, além de manter a produção de leite da mãe.
Sem tratamento, as fissuras podem provocar seqüelas, tais como perda da audição, problemas na fala e déficit nutricional, além de problemas relativos à auto-estima. Infelizmente, nem todas as famílias têm condições financeiras de arcar com o tratamento, que é longo e envolve diversas cirurgias estéticas e corretivas.
Assim, há algumas organizações que procuram dar condições para que crianças com menores condições financeiras sejam beneficiadas, como a Operação Sorriso do Brasil, uma organização global de fundações e associações sob a marca da Operation Smile, que existe em 25 países situados na Ásia, África, Europa Oriental, América Latina e Oriente Médio.
O uso do álcool e cigarros; raios-X na região abdominal durante a gravidez; ingestão de alguns medicamentos; deficiências nutricionais e infecções podem acarretar no nascimento de uma criança com tais fissuras, que podem ser também causadas por fatores hereditários. Sua correção só é feita via cirurgias plásticas e maxilo-faciais.
Atualmente, em razão do avanço tecnológico, há como se diagnosticar as fissuras no período gestacional, via ultrassom e o lábio da criança pode ser operado aos três meses de idade. Entretanto, a cirurgia de palato só pode ser feita aos doze meses.
Cuidados na alimentação da criança são necessários – uma vez que podem surgir dificuldades quanto a este fato, e o aleitamento materno é imprescindível, pois auxilia na prevenção de infecções, combate a anemia e fortalecimento da musculatura da face e boca, além de manter a produção de leite da mãe.
Sem tratamento, as fissuras podem provocar seqüelas, tais como perda da audição, problemas na fala e déficit nutricional, além de problemas relativos à auto-estima. Infelizmente, nem todas as famílias têm condições financeiras de arcar com o tratamento, que é longo e envolve diversas cirurgias estéticas e corretivas.
Assim, há algumas organizações que procuram dar condições para que crianças com menores condições financeiras sejam beneficiadas, como a Operação Sorriso do Brasil, uma organização global de fundações e associações sob a marca da Operation Smile, que existe em 25 países situados na Ásia, África, Europa Oriental, América Latina e Oriente Médio.
Mundo Educação » Biologia » Lábio leporino
Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas
inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu
caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando
paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos
dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as
conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o
que é Dislexia.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está
diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é
Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê
podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas
em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para
assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é
bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber
tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard
Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos
registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que
ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição
de um dos maiores educadores de todos os tempos.
A evolução progressiva de entendimento do que é Dislexia,
resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em
persistentes estudos, tem marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado.
Durante esse longo período de pesquisas que transcende gerações, o
desencontro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes
para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40
definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente aceita.
Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas realizadas por
diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e da Saúde, foram
surgindo respostas importantes e conclusivas, como:
Que Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência
expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma
pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia
altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias;
Que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu
hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que,
segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão
significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes,
atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões, criatividade na solução de
problemas e habilidades intuitivas;
Que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha olímpica
em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em
sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dentre
estes, há um grande exemplo brasileiro que, embora somente com sua
autorização pessoal poderíamos declinar o seu nome, ele que é uma de nossas
mentes mais brilhantes e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei
por que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio motor que me
dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples parafuso";
Que, com a conquista científica de uma avaliação mais clara da
dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores da equipe da Dra.
Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente, uma
significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de
consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da
probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura;
que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos
inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo
de transição ocular que, mais tarde, foram estudados pelo Dr. William
Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram que crianças disléxicas e
não-disléxicas não apresentaram diferença na fixação visual ao ler; mas que
os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo
de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba
à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente,
como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que
dificultava a discriminação visual das letras que formavam a palavra escrita.
Como bem figura uma educadora e especialista alemã, "... É como se as
palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico".
A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz
com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que
confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que
aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de
forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da
Ciência.
Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país,
e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por
permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação
imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.
Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse
assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a
observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em
nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são
disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora
importantes, não costumam sequer ser considerados.
Também para realçar a grande importância da posição do disléxico
em sala de aula cabe, além de considerar o seríssimo problema da violência
infanto-juvenil, citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças que, nos
USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças se suicidam
todos os dias, naquele país. E que dificuldades na escola e decepção que eles
não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas determinantes
dessa tragédia.
Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que
provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes nos USA, que
apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que também é comum
que crimes violentos sejam praticados por pessoas que têm dificuldades para
ler. E quando, na prisão, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade
diminui consideravelmente.
O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard
Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of
Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em
Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que assumiu a direção da
pesquisa neurológica em Dislexia, após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr.
Samuel Orton, afirma que a falta de consenso no entendimento do que é
Dislexia, começou a partir da decodificação do termo criado para nomear essas
específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado latino
dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é na decodificação do
sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínseca
do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é,
uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá
significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem
em seu sentido abrangente.
Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia; por muita
contradição derivada de diferentes focos e ângulos pessoais e profissionais
de visão; porque os caminhos de descobertas científicas que trazem respostas
sobre essas específicas dificuldades de aprendizado têm sido longos e
extremamente laboriosos, necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível
um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia.
Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da
Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita,
Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de
aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e
até genial, mas que aprende de maneira diferente...
Disgrafia é uma
inabilidade ou atraso no desenvolvimento da Linguagem Escrita, especialmente
da escrita cursiva. Escrever com máquina datilográfica ou com o computador
pode ser muito mais fácil para o disléxico. Na escrita manual, as letras
podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em
letra de forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números
e a falta ou troca de letras e números ficam caracterizados com muita
frequência... Ler mais sobre>
Discalculia - As dificuldades com a Linguagem Matemática são muito variadas em seus diferentes níveis e complexas em sua origem. Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico como, mais tarde, na elaboração do pensamento matemático mais avançado. Embora essas dificuldades possam manifestar-se sem nenhuma inabilidade em leitura, há outras que são decorrentes do processamento lógico-matemático da linguagem lida ou ouvida. Também existem dificuldades advindas da imprecisa percepção de tempo e espaço, como na apreensão e no processamento de fatos matemáticos, em sua devida ordem...Ler mais sobre>
Deficiência de Atenção - É a
dificuldade de concentrar e de manter concentrada a atenção em objetivo
central, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um
estímulo. Esse estado de concentração é fundamental para que, através do
discernimento e da elaboração do ensino, possa completar-se a fixação do
aprendizado. A Deficiência de Atenção pode manifestar-se isoladamente ou
associada a uma Linguagem Corporal que caracteriza a Hiperatividade ou,
opostamente, a Hipoatividade...Ler mais sobre>
Hiperatividade - Refere-se à atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas: o jovem ou a criança hiperativa com comportamento impulsivo é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada; não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos. Porque age sem pensar e sem medir conseqüências, está sempre envolvida em pequenos acidentes, com escoriações, hematomas, cortes. Um segundo tipo de hiperatividade tem como característica mais pronunciada, sintomas de dificuldades de foco de atenção. É uma superestimulação nervosa que leva esse jovem ou essa criança a passar de um estímulo a outro, não conseguindo focar a atenção em um único tópico. Assim, dá a falsa impressão de que é desligada mas, ao contrário, é por estar ligada em tudo, ao mesmo tempo, que não consegue concentrar-se em um único estímulo, ignorando outros...Ler mais sobre>
Hipoatividade - A Hipoatividade se caracteriza por um nível baixo de
atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela
criança chamada "boazinha", que parece estar, sempre, no
"mundo da lua", "sonhando acordada". Comumente o
hipoativo tem memória pobre e comportamento vago, pouca interação social e
quase não se envolve com seus colegas...Ler mais sobre>
Leia
mais sobre Sintomas e Sinais>
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A
fissura labiopalatal pode ser diagnosticada ainda na gravidez
A
fissura labiopalatal, conhecida popularmente como lábio leporino, é uma
abertura na região do lábio ou do palato decorrente do não fechamento dessas
estruturas, que deveria ocorrer entre a quarta e a décima semana de gestação.
Estas fendas podem atingir apenas um lado do lábio, os dois lados ou, ainda, lábio
e palato. As fissuras no palato permitem uma ligação entre o canal oral e
nasal.
O uso do álcool e cigarros; raios-X na região abdominal durante a gravidez; ingestão de alguns medicamentos; deficiências nutricionais e infecções podem acarretar no nascimento de uma criança com tais fissuras, que podem ser também causadas por fatores hereditários. Sua correção só é feita via cirurgias plásticas e maxilo-faciais.
Atualmente, em razão do avanço tecnológico, há como se diagnosticar as fissuras no período gestacional, via ultrassom e o lábio da criança pode ser operado aos três meses de idade. Entretanto, a cirurgia de palato só pode ser feita aos doze meses.
Cuidados na alimentação da criança são necessários – uma vez que podem surgir dificuldades quanto a este fato, e o aleitamento materno é imprescindível, pois auxilia na prevenção de infecções, combate a anemia e fortalecimento da musculatura da face e boca, além de manter a produção de leite da mãe.
Sem tratamento, as fissuras podem provocar seqüelas, tais como perda da audição, problemas na fala e déficit nutricional, além de problemas relativos à auto-estima. Infelizmente, nem todas as famílias têm condições financeiras de arcar com o tratamento, que é longo e envolve diversas cirurgias estéticas e corretivas.
Assim, há algumas organizações que procuram dar condições para que crianças com menores condições financeiras sejam beneficiadas, como a Operação Sorriso do Brasil, uma organização global de fundações e associações sob a marca da Operation Smile, que existe em 25 países situados na Ásia, África, Europa Oriental, América Latina e Oriente Médio.
O uso do álcool e cigarros; raios-X na região abdominal durante a gravidez; ingestão de alguns medicamentos; deficiências nutricionais e infecções podem acarretar no nascimento de uma criança com tais fissuras, que podem ser também causadas por fatores hereditários. Sua correção só é feita via cirurgias plásticas e maxilo-faciais.
Atualmente, em razão do avanço tecnológico, há como se diagnosticar as fissuras no período gestacional, via ultrassom e o lábio da criança pode ser operado aos três meses de idade. Entretanto, a cirurgia de palato só pode ser feita aos doze meses.
Cuidados na alimentação da criança são necessários – uma vez que podem surgir dificuldades quanto a este fato, e o aleitamento materno é imprescindível, pois auxilia na prevenção de infecções, combate a anemia e fortalecimento da musculatura da face e boca, além de manter a produção de leite da mãe.
Sem tratamento, as fissuras podem provocar seqüelas, tais como perda da audição, problemas na fala e déficit nutricional, além de problemas relativos à auto-estima. Infelizmente, nem todas as famílias têm condições financeiras de arcar com o tratamento, que é longo e envolve diversas cirurgias estéticas e corretivas.
Assim, há algumas organizações que procuram dar condições para que crianças com menores condições financeiras sejam beneficiadas, como a Operação Sorriso do Brasil, uma organização global de fundações e associações sob a marca da Operation Smile, que existe em 25 países situados na Ásia, África, Europa Oriental, América Latina e Oriente Médio.
Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas
inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu
caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando
paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos
dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as
conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o
que é Dislexia.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está
diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é
Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê
podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas
em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para
assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é
bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber
tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard
Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos
registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que
ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição
de um dos maiores educadores de todos os tempos.
A evolução progressiva de entendimento do que é Dislexia,
resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em
persistentes estudos, tem marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado.
Durante esse longo período de pesquisas que transcende gerações, o
desencontro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes
para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40
definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente aceita.
Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas realizadas por
diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e da Saúde, foram
surgindo respostas importantes e conclusivas, como:
Que Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência
expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma
pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia
altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias;
Que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu
hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que,
segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão
significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes,
atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões, criatividade na solução de
problemas e habilidades intuitivas;
Que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha olímpica
em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em
sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dentre
estes, há um grande exemplo brasileiro que, embora somente com sua
autorização pessoal poderíamos declinar o seu nome, ele que é uma de nossas
mentes mais brilhantes e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei
por que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio motor que me
dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples parafuso";
Que, com a conquista científica de uma avaliação mais clara da
dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores da equipe da Dra.
Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente, uma
significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de
consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da
probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura;
que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos
inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo
de transição ocular que, mais tarde, foram estudados pelo Dr. William
Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram que crianças disléxicas e
não-disléxicas não apresentaram diferença na fixação visual ao ler; mas que
os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo
de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba
à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente,
como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que
dificultava a discriminação visual das letras que formavam a palavra escrita.
Como bem figura uma educadora e especialista alemã, "... É como se as
palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico".
A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz
com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que
confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que
aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de
forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da
Ciência.
Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país,
e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por
permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação
imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.
Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse
assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a
observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em
nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são
disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora
importantes, não costumam sequer ser considerados.
Também para realçar a grande importância da posição do disléxico
em sala de aula cabe, além de considerar o seríssimo problema da violência
infanto-juvenil, citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças que, nos
USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças se suicidam
todos os dias, naquele país. E que dificuldades na escola e decepção que eles
não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas determinantes
dessa tragédia.
Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que
provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes nos USA, que
apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que também é comum
que crimes violentos sejam praticados por pessoas que têm dificuldades para
ler. E quando, na prisão, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade
diminui consideravelmente.
O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard
Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of
Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em
Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que assumiu a direção da
pesquisa neurológica em Dislexia, após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr.
Samuel Orton, afirma que a falta de consenso no entendimento do que é
Dislexia, começou a partir da decodificação do termo criado para nomear essas
específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado latino
dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é na decodificação do
sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínseca
do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é,
uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá
significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem
em seu sentido abrangente.
Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia; por muita
contradição derivada de diferentes focos e ângulos pessoais e profissionais
de visão; porque os caminhos de descobertas científicas que trazem respostas
sobre essas específicas dificuldades de aprendizado têm sido longos e
extremamente laboriosos, necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível
um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia.
Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da
Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita,
Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de
aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e
até genial, mas que aprende de maneira diferente...
Disgrafia é uma
inabilidade ou atraso no desenvolvimento da Linguagem Escrita, especialmente
da escrita cursiva. Escrever com máquina datilográfica ou com o computador
pode ser muito mais fácil para o disléxico. Na escrita manual, as letras
podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em
letra de forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números
e a falta ou troca de letras e números ficam caracterizados com muita
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Discalculia - As dificuldades com a Linguagem Matemática são muito variadas em seus diferentes níveis e complexas em sua origem. Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico como, mais tarde, na elaboração do pensamento matemático mais avançado. Embora essas dificuldades possam manifestar-se sem nenhuma inabilidade em leitura, há outras que são decorrentes do processamento lógico-matemático da linguagem lida ou ouvida. Também existem dificuldades advindas da imprecisa percepção de tempo e espaço, como na apreensão e no processamento de fatos matemáticos, em sua devida ordem...Ler mais sobre>
Deficiência de Atenção - É a
dificuldade de concentrar e de manter concentrada a atenção em objetivo
central, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um
estímulo. Esse estado de concentração é fundamental para que, através do
discernimento e da elaboração do ensino, possa completar-se a fixação do
aprendizado. A Deficiência de Atenção pode manifestar-se isoladamente ou
associada a uma Linguagem Corporal que caracteriza a Hiperatividade ou,
opostamente, a Hipoatividade...Ler mais sobre>
Hiperatividade - Refere-se à atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas: o jovem ou a criança hiperativa com comportamento impulsivo é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada; não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos. Porque age sem pensar e sem medir conseqüências, está sempre envolvida em pequenos acidentes, com escoriações, hematomas, cortes. Um segundo tipo de hiperatividade tem como característica mais pronunciada, sintomas de dificuldades de foco de atenção. É uma superestimulação nervosa que leva esse jovem ou essa criança a passar de um estímulo a outro, não conseguindo focar a atenção em um único tópico. Assim, dá a falsa impressão de que é desligada mas, ao contrário, é por estar ligada em tudo, ao mesmo tempo, que não consegue concentrar-se em um único estímulo, ignorando outros...Ler mais sobre>
Hipoatividade - A Hipoatividade se caracteriza por um nível baixo de
atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela
criança chamada "boazinha", que parece estar, sempre, no
"mundo da lua", "sonhando acordada". Comumente o
hipoativo tem memória pobre e comportamento vago, pouca interação social e
quase não se envolve com seus colegas...Ler mais sobre>
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DESENVOLVIMENTO SENSORIAL PARA ALUNO DEFICIENTE VISUAL
A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO SENSORIAL PARA O ALUNO
DEFICIENTE VISUAL
Como as
crianças deficientes visuais geralmente adquirem seu conhecimento por meio de
experiências que não incluem o uso da visão, faz-se necessário que lhes sejam oferecidas
oportunidades para desenvolver os sentidos remanescentes:
tato, audição, olfato e mesmo paladar.
No ambiente da escola, o professor pode aproveitar vários momentos e situações para que o aluno identifique sons, discrimine odores, experimente diversos sabores e diferencie os mais variados materiais, proporcionando, desta maneira, não só para o aluno deficiente visual, como para todos os alunos, um desenvolvimento sensorial harmonioso que favorecerá tanto o processo educacional, como a orientação e a mobilidade do deficiente visual.
Audição
Pedir ao aluno que discrimine os diversos tipos de sons existentes:
• Na sala de aula: ventilador, giz na lousa, abrir e fechar cortinas, porta, armário;
• Na secretaria: máquina de datilografia, computador, gaveta de arquivo, telefone, rádio, relógio, campainha;
• Na cozinha: talheres, copos, pratos e torneira aberta;
• No banheiro; descarga, lavatório, chuveiro;
• No pátio: vassouras e rodos sendo usados na limpeza, baldes enchendo de água, esguicho.
É importante que ele aprenda a discriminar também sons externos: carro, caminhão, ônibus, sirene, pássaros, sons musicais, vozes de animais e outros.
Sempre que possível, pedir ao aluno que localize as fontes sonoras e identifique as pessoas e colegas de seu círculo de amizade, pela voz.
O professor pode, então pedir ao aluno que, localizada uma determinada fonte sonora, dirija-se até ela. Exemplo: uma batida na porta, a campainha do telefone, etc. Isso capacitará o aluno a fazer uso da audição para sua orientação e mobilidade.
Como exercício para que o aluno possa chegar à fonte sonora, o professor pode proceder da seguinte maneira:
Em local sem obstáculos, que pode ser o pátio, o professor deve afastar-se do aluno alguns passos e, falando sempre, pedir que venha até ele. Quando o aluno alcançar êxito, o professor repetirá a experiência, só que, agora, silenciando-se assim que ele começar a andar. Caso o aluno se desvie da direção, o professor deverá falar novamente, até que consiga corrigir o rumo.
É de grande valia que o aluno seja capaz de encher um copo com líquido (de torneira, jarra ou garrafa) sem derramá-lo, apenas utilizando-se da audição.
Tato
Oferecer ao deficiente visual a maior variedade possível de materiais como: tipos diferentes de papel, de tecido, de madeira, de couro, de amostras de tapetes de fios, de plásticos, de lixas, etc.. Com estes materiais, pedir-lhe que discrimine espessura, tamanho e textura: grosso, fino, pequeno, grande, liso, rugoso, macio, áspero, etc..
Apresentar ao aluno sólidos geométricos feitos em madeira ou em cartolina, linhas de vários tipos em relevo e coladas em cartão, desenhos simples de objetos conhecidos contornados com lã ou barbante. Permitir que o aluno explore à vontade o material, identificando-o e relacionando-o com aquilo que é do seu conhecimento e de seu ambiente.
Fazer com que o aluno perceba as várias sensações térmicas: quente, frio, morno, gelado, etc.
Proporcionar condições para que possa identificar a consistência de: óleo, pasta, creme, cera, graxa, bem como de diferentes tipos de alimentos crus e cozidos. Ele deverá ser capaz de reconhecer todos estes produtos, utilizando-se, também, de um tipo de instrumento, como por exemplo, uma espátula ou um talher.
Todas estas atividades serão de grande valia para a adequação social do aluno, pois possibilitam o desenvolvimento de habilidades necessárias às diferentes situações de sua vida diária.
Olfato
Pedir ao aluno que identifique vários produtos, pelo cheiro (odor). Exemplos: odores fortes: álcool, desinfetante, cera, etc. A seguir, produtos com odores mais suaves: sabonete, talco, pasta de dentes, perfume; odores de alimentos: frutas, carnes, café, cebola, alho, etc.
Solicitar ao aluno que procure reconhecer, pelo olfato, algumas dependências da escola como: cozinha, banheiro e jardim.
Importante:
Como o sentido do olfato satura-se rapidamente, deve-se ter o cuidado de não realizar exercícios muito prolongados.
Paladar
Permitir que o aluno experimente alimentos com os principais sabores: amargo, doce, azedo, salgado, picante, não havendo necessidade de degluti-los.
Sentidos integrados
Acompanhar o aluno pelas dependências da escola, pedindo-lhe que identifique os vários estímulos, procurando localizar a fonte. Estes estímulos podem ser: vozes, ruídos, perfumes, odores, etc.
Fazendo uso de todos os sentidos, ele deve aprender a localizar-se no espaço físico conhecido e locomover-se com segurança. Pedir que informe como está percebendo o ambiente: tipo de piso (terra, cimento, madeira, grama, cerâmica),ventilação, espaço, número de pessoas, etc.
tato, audição, olfato e mesmo paladar.
No ambiente da escola, o professor pode aproveitar vários momentos e situações para que o aluno identifique sons, discrimine odores, experimente diversos sabores e diferencie os mais variados materiais, proporcionando, desta maneira, não só para o aluno deficiente visual, como para todos os alunos, um desenvolvimento sensorial harmonioso que favorecerá tanto o processo educacional, como a orientação e a mobilidade do deficiente visual.
Audição
Pedir ao aluno que discrimine os diversos tipos de sons existentes:
• Na sala de aula: ventilador, giz na lousa, abrir e fechar cortinas, porta, armário;
• Na secretaria: máquina de datilografia, computador, gaveta de arquivo, telefone, rádio, relógio, campainha;
• Na cozinha: talheres, copos, pratos e torneira aberta;
• No banheiro; descarga, lavatório, chuveiro;
• No pátio: vassouras e rodos sendo usados na limpeza, baldes enchendo de água, esguicho.
É importante que ele aprenda a discriminar também sons externos: carro, caminhão, ônibus, sirene, pássaros, sons musicais, vozes de animais e outros.
Sempre que possível, pedir ao aluno que localize as fontes sonoras e identifique as pessoas e colegas de seu círculo de amizade, pela voz.
O professor pode, então pedir ao aluno que, localizada uma determinada fonte sonora, dirija-se até ela. Exemplo: uma batida na porta, a campainha do telefone, etc. Isso capacitará o aluno a fazer uso da audição para sua orientação e mobilidade.
Como exercício para que o aluno possa chegar à fonte sonora, o professor pode proceder da seguinte maneira:
Em local sem obstáculos, que pode ser o pátio, o professor deve afastar-se do aluno alguns passos e, falando sempre, pedir que venha até ele. Quando o aluno alcançar êxito, o professor repetirá a experiência, só que, agora, silenciando-se assim que ele começar a andar. Caso o aluno se desvie da direção, o professor deverá falar novamente, até que consiga corrigir o rumo.
É de grande valia que o aluno seja capaz de encher um copo com líquido (de torneira, jarra ou garrafa) sem derramá-lo, apenas utilizando-se da audição.
Tato
Oferecer ao deficiente visual a maior variedade possível de materiais como: tipos diferentes de papel, de tecido, de madeira, de couro, de amostras de tapetes de fios, de plásticos, de lixas, etc.. Com estes materiais, pedir-lhe que discrimine espessura, tamanho e textura: grosso, fino, pequeno, grande, liso, rugoso, macio, áspero, etc..
Apresentar ao aluno sólidos geométricos feitos em madeira ou em cartolina, linhas de vários tipos em relevo e coladas em cartão, desenhos simples de objetos conhecidos contornados com lã ou barbante. Permitir que o aluno explore à vontade o material, identificando-o e relacionando-o com aquilo que é do seu conhecimento e de seu ambiente.
Fazer com que o aluno perceba as várias sensações térmicas: quente, frio, morno, gelado, etc.
Proporcionar condições para que possa identificar a consistência de: óleo, pasta, creme, cera, graxa, bem como de diferentes tipos de alimentos crus e cozidos. Ele deverá ser capaz de reconhecer todos estes produtos, utilizando-se, também, de um tipo de instrumento, como por exemplo, uma espátula ou um talher.
Todas estas atividades serão de grande valia para a adequação social do aluno, pois possibilitam o desenvolvimento de habilidades necessárias às diferentes situações de sua vida diária.
Olfato
Pedir ao aluno que identifique vários produtos, pelo cheiro (odor). Exemplos: odores fortes: álcool, desinfetante, cera, etc. A seguir, produtos com odores mais suaves: sabonete, talco, pasta de dentes, perfume; odores de alimentos: frutas, carnes, café, cebola, alho, etc.
Solicitar ao aluno que procure reconhecer, pelo olfato, algumas dependências da escola como: cozinha, banheiro e jardim.
Importante:
Como o sentido do olfato satura-se rapidamente, deve-se ter o cuidado de não realizar exercícios muito prolongados.
Paladar
Permitir que o aluno experimente alimentos com os principais sabores: amargo, doce, azedo, salgado, picante, não havendo necessidade de degluti-los.
Sentidos integrados
Acompanhar o aluno pelas dependências da escola, pedindo-lhe que identifique os vários estímulos, procurando localizar a fonte. Estes estímulos podem ser: vozes, ruídos, perfumes, odores, etc.
Fazendo uso de todos os sentidos, ele deve aprender a localizar-se no espaço físico conhecido e locomover-se com segurança. Pedir que informe como está percebendo o ambiente: tipo de piso (terra, cimento, madeira, grama, cerâmica),ventilação, espaço, número de pessoas, etc.
Sugestões de livros:
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A felicidade das borboletas
Autor
(a): Patrícia Secco
Tema: Diversidade
Tema: Diversidade
Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: Marcela é uma menina especial que a cada dia desenvolve novas habilidades. Ela é cega, mas explica como é enxergar a felicidade com o coração.
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O grande dia
Autor
(a): Patrícia Secco
Tema: Diversidade
Tema: Diversidade
Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: Rodrigo é um garoto especial. É um cadeirante, mas isso não o impede de participar do jogo de futebol.
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João, preste atenção!
Autor(a): Patrícia Secco
Tema: Diversidade
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Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: O pequeno João descobre que tem dislexia. Todos os seus amigos e familiares vão ajudá-lo, fazendo com que se sinta capaz de fazer muitas coisas.
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A casa amarela
Autor(a): Keyla Ferrari
Tema: Diversidade
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Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: O livro conta a história de uma família que reside
numa casa amarela e tem um filho chamado Cauã. Os pais do garoto vivem tristes
e angustiados, pois o filho tem dificuldade em se comunicar com eles e com o
mundo. Até que um dia, na escola de Cauã, um mímico se apresenta e a professora
percebe a interação do menino com ele. Como esta história vai mudar?
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O menino genial
Autor(a): Keyla Ferrari
Tema: Diversidade
Tema: Diversidade
Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: Aceitar as diferenças com muito amor é uma das mensagens retratadas no livro Um menino genial, da autora Keyla Ferrari. Trata-se de uma história que pode acontecer com qualquer família. Maria Clara, uma menina de 11 anos, sonhava em ter um irmãozinho. Um dia, finalmente, seu desejo é realizado e nasce Artur, um menino muito especial. O livro procura mostrar que somos todos diferentes e, por isso, não devemos ter preconceitos e julgar, criticar ou discriminar alguém por ser diferente das outras pessoas.
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O menino genial
Autor(a): Keyla Ferrari
Tema: Diversidade
Tema: Diversidade
Assunto: Amizade, cidadania, necessidades especiais e voluntariado
Descrição: Aceitar as diferenças com muito amor é uma das mensagens retratadas no livro Um menino genial, da autora Keyla Ferrari. Trata-se de uma história que pode acontecer com qualquer família. Maria Clara, uma menina de 11 anos, sonhava em ter um irmãozinho. Um dia, finalmente, seu desejo é realizado e nasce Artur, um menino muito especial. O livro procura mostrar que somos todos diferentes e, por isso, não devemos ter preconceitos e julgar, criticar ou discriminar alguém por ser diferente das outras pessoas.
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