domingo, 30 de maio de 2010

ADAPTAÇÃO : O FIM DE CINCO MITOS.

Para acabar de vez com velhas crenças sobre os primeiros dias dos pequenos na escola
Crianças chorando e pais ansiosos. Esse é o cenário que se vê todo início de ano nas portas de creches e pré-escolas. O momento é tenso para eles e também para o professor.
Por isso, elegemos cinco ideias que caíram no senso comum e certamente estão na cabeça dos professores.
Com as informações sobre os mitos que estão a seguir, será possível desconstruí-los, mostrando o que acontece com as crianças. Dessa forma, os professores terão mais segurança ao agir e certamente terão mais sucesso na integração da criança à escola sem traumas.
Ao sair do ambiente familiar, a criança aos poucos deixa a fase de anomia, que é o desconhecimento das regras sociais, e passa para a heteronomia, ou seja, começa a reconhecer as normas de convívio, mas ainda não as incorpora. A adaptação, portanto, nada mais é do que uma passagem bem marcada da primeira para a segunda fase. "O processo é demorado e somente ao longo da vida ela chega à autonomia, tornando-se responsável pelos seus atos.
Já para os pais, o momento é mesmo de nervosismo e apreensão: "Eles ainda não têm total confiança na escola e precisam de informações para se sentirem seguros.
É preciso saber lidar com os familiares, pois eles são importantes no processo de aprendizagem. Cabe a equipe escolar intermediar a relação entre a escola e os pais, suprindo-os com os dados necessários sobre a rotina e a interação dos filhos com as propostas pedagógicas.
Mito 1
Criança que não compartilha brinquedos não está adaptada.
"Você tem de dividir o brinquedo com seu amiguinho." "Isso não é seu, empreste para ele." Frases como essas são comuns em uma sala de Educação Infantil. Para a criança, muitas vezes, elas podem soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro e recusa. Aos olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo. Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega, não é o caminho.
O que acontece - Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.
Como resolver - Ter conhecimento sobre as referências teóricas sobre as fases de desenvolvimento das crianças e seus comportamentos, como os estudos do educador francês Jean Piaget (1896-1980). O trabalho com estratégias de partilha e colaboração pode ser facilitado se o professor for orientado a montar em sala grupos menores, com duas ou três crianças, e a promover combinados - como o de que a criança pode ficar com um brinquedo por certo tempo, mas que depois deve cedê-lo ao colega. Agir de maneira firme e ao mesmo tempo acolhedora, a fim de mediar os conflitos e não negá-los ou resolvê-los de forma impositiva, é outra dica. Na hora do impasse, o ideal é expor o conflito e descrever para a criança as consequências de querer o objeto só para ela. Além disso, incentivar que elas verbalizem o que estão sentindo e encontrem soluções em conjunto ajuda no processo de mudança de atitude.
Mito 2
Criança adaptada é extrovertida e participativa.
Durante uma brincadeira de roda, a turma está toda junta, cantando. Apenas uma criança olha para o teto, cantarola baixinho alguns versos e não interage com as outras. A professora chama a atenção: "Cante mais alto! Você está triste? Por que nunca participa?" Certamente, quem age assim pensa que está incentivando a interação. Contudo, pode ocorrer o efeito contrário. O mais adequado é se perguntar qual estratégia seria melhor para que a criança responda às atividades. Elogiar apenas os alunos mais participativos aprofunda o sentimento de não-pertencimento.
O que acontece - Existem as crianças extrovertidas, como também as tímidas. O respeito à personalidade de cada uma é essencial para o processo de adaptação e o direito à timidez precisa ser assegurado.
Como resolver - As estratégias para integrar as crianças devem ser procuradas pelo conjunto de educadores - e, certamente, com a ajuda dos pais. Para tanto, uma entrevista do coordenador pedagógico com os familiares sobre as preferências dos filhos é fundamental. Esse material será cruzado, durante a formação, com os registros de classe, relatórios de adaptação e portfólios. O que está sendo proposto atende às necessidades da criança? É possível também fazer visitas à sala ou gravar vídeos para perceber as práticas que funcionam melhor para cada criança e para o grupo.
Mito 3
Na Educação Infantil, todos precisam ser amigos.
"Que coisa feia! Dá a mão para o seu colega." Fazer com que as crianças se tornem amigas não é tarefa da escola, mas ensinar a conviver é um conteúdo imprescindível na Educação Infantil. Nem crianças nem adultos são amigos de todas as pessoas que conhecem e não por isso a convivência pessoal ou profissional é inviável. O papel do professor é incentivar e valorizar o que as crianças têm em comum. A escolha sobre com quem elas desejam ter uma relação mais próxima é absolutamente dela.
O que acontece - No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.
Como resolver - Os educadores devem intervir apenas quando a amizade prejudica a participação nas atividades (por exemplo, quando uma criança só quer ficar com alguns colegas e se isola do coletivo). A professora precisa desenvolver um olhar atento sobre as situações ideais para explorar os gostos comuns em favor da aprendizagem. Nos encontros de formação, invista na criação de oportunidades para que os pequenos se apresentem e falem dos seus objetos preferidos e discuta as situações reais que acontecem em sala.
Mito 4
Quando estão integrados ao grupo, os pequenos não choram mais.
Basta chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se a mãe vai embora, elas aumentam. Na hora de brincar, de comer, de ler, choro. Muitos professores ficam desesperados e tentam distrair a criança mostrando imagens ou arrastando-a para um canto com brinquedos. Um engano, pois essa atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro -, mas não resolve o problema.
O que acontece - Essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança. Interpretar esse e outros sinais - como inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento.
Como resolver - Uma criança que passa longos períodos chorando necessita de acompanhamento mais próximo até a criança se sentir mais segura. Ajuda também ter um plano para receber bem as crianças na primeira semana de aula. O uso de tintas, água e brincadeiras coletivas variadas é um exemplo de práticas atraentes que ajudam os pequenos a se interessar pelo novo espaço. Fazer com os professores uma orientação programada para que as crianças tragam objetos de casa - como fraldas, panos e brinquedos, que vão sendo retirados paulatinamente - auxilia a reduzir a insegurança.
Mito 5
A presença dos pais nos primeiros dias só atrapalha a adaptação.
Na porta da sala, uma dezena de pais se acotovela querendo ver os filhos em atividade. A cena, pesadelo para muitos professores de Educação Infantil, que não sabem se dão atenção às crianças ou aos adultos, é representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça bem: a boa integração entre a família e a escola, que deve acontecer desde o começo do relacionamento.
O que acontece - Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos.
Como resolver - É função do coordenador pedagógico acolher as famílias, fazer entrevistas para conhecer a rotina da criança e explicar o funcionamento e a proposta pedagógica da escola, além de estabelecer um combinado sobre a permanência dos pais na unidade durante a adaptação. Criar juntamente com os professores um guia de orientação para eles com dicas simples - como conversar com a criança sobre a ida à escola, a importância de levá-la até a sala e de chegar cedo para evitar tumulto - pode evitar problemas. Além disso, desenvolver um relatório de distribuição periódica, com informações sobre os progressos na aprendizagem e na socialização das crianças ajuda a aplacar a ansiedade dos pais.
BIBLIOGRAFIA
A Construção do Real na Criança, Jean Piaget, Ed. Ática.
Os Fazeres na Educação Infantil, Maria Rosseti e outros, Ed. Cortez.
Manual de Educação Infantil, Anna Bondioli e Suzanna Mantovani, Ed. Artmed.
“A identidade da escola se afirma na articulação com as outras instituições sociais – a família, a comunidade – e se configura no cumprimento da tarefa de socializar de modo sistemático a cultura e de colaborar na construção da cidadania democrática”.
Terezinha Azeredo Reis

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES PROJETO DE LEITURA - FÁBULAS

1. A Cigarra e a Formiga ( La Fontaine)
• Leitura da história
• Contar a história com o recurso da caixa de histórias
• Desenhos relativos
• Fantoches
• Pesquisas – aprendendo sobre as formigas e as cigarras.
2. A Cigarra e a Formiga ( Monteiro Lobato)
• Leitura da história
• Contar e comentar a história
• Fazer observações em relação ao final da história dos dois autores
• Confecção de painel relativo ao tema
• Reescrita da história (professora como escriba)
Tempo estimado para realização do trabalho com as duas fábulas
03/05 a 21 / 06
3. A Raposa e as Uvas
• Leitura da história
• Organização de um teatro
• Confecção de painel
• Reescrita da história
• Desenhos relativos
• Fantoches
Tempo estimado para realização do trabalho com a fábula
14/06 a 08/07
4. O Lobo e os Sete Cabritinhos
• Leitura da história
• Contar a história com recurso de fantoches
• Comentários
• Dramatização
• Desenhos e pinturas relativas
Tempo estimado para realização do trabalho com a fábula
02/08 a 31/08

ORAÇÃO DA CRIANÇA

OBRIGADO SENHOR PELA MINHA VIDA, PELA MINHA SAÚDE, PELA MINHA FAMÍLIA E POR TODOS OS MEUS AMIGUINHOS.
SENHOR JESUS ENSINA-ME A SER UMA CRIANÇA CHEIA DE FÉ E DE AMOR, ENSINA-ME A CRESCER SEGUINDO O SEU CAMINHO.
ABENÇOE SENHOR TODOS QUE CUIDAM DA MINHA EDUCAÇÃO COM SABEDORIA, FÉ E AMOR.
DÁ-ME SENHOR A BENÇÃO DE SER UMA CRIANÇA FELIZ.

AMÉM!

AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ORAL

O QUE É LINGUAGEM?
• É um ato individual de vontade e inteligência, utiliza de códigos com a finalidade de expressar seu pensamento pessoal;
• Enriquecida pela relação e afirmada pela realização. Por meio de expressão humana, é sinal de vivacidade, imaginação, senso de observação e maturidade, assim como um índice de desenvolvimento da inteligência, equilíbrio, afetivo e expansão do caráter.
FATORES QUE CONDICIONAM O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
Relacionados com a criança:
• Deve ter desde o seu nascimento estrutura neuromotoras sensoriais e mentais adequadas e conserva-las ao longo de seu desenvolvimento.
Relacionados com o tipo de vínculo entre pais e filhos:
• A influência do meio ambiente no desenvolvimento da linguagem é indubitável, pois pode favorecer ou inibir.
• Ex: MÃE= Fornece um modo excelente de modelo verbal. Articula com clareza, usa frases curtas;
• MÃE= Super-protetora, uma mãe ansiosa, controla a linguagem;
• MÃE= Que não assumem seus filhos
AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM UMA VISÃO VIGOTSKYANA
• Linguagem como constituidora das funções mentais superiores, porém o conhecimento é adquirido nas relações entre as pessoas, através da linguagem e interação social ;
• É no significado da palavra que o sujeito encontra as respostas referentes às questões sobre o pensamento e a fala.

sábado, 29 de maio de 2010

PROJETO DE MATEMÁTICA: BRINCANDO DE CONTAR

TÍTULO: “Contando os ovinhos da Galinha do vizinho”
JUSTIFICATIVA: As crianças, de modo geral, gostam de contar números, pois isso faz parte de seu universo, visto que a contagem está presente nas situações mais corriqueiras de suas vidas, por exemplo: quantos anos ela tem, quantos irmãos, o número de seu telefone... Mas, apesar de ser algo tão presente, socialmente falando, essa aprendizagem depende de uma elaboração interna realizada por uma abstração reflexiva. A elaboração deste projeto visa à necessidade de apresentar para a criança situações diversas para levá-la a estabelecer de forma real a estrutura lógico-matemática do número.
O nosso projeto está baseado na música “A Galinha do vizinho”, no livro de Elza César Sallut – “Quero casa com janela”.
EXPECTATIVAS:
• Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas e as contagens orais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.
• Identificar quantidades e classifica-las.
• Produzir escritas numéricas de números do cotidiano, a partir de situações-problema.
• Formar o conceito de número através das operações lógicas: classificação e seriação.
• Iniciar a organização de informações por meio de registros pessoais (idade, número de irmão, colegas de classe...).
• Utilizar gráficos e tabelas simples.
• Apresentar oralmente jogos verbais como cantigas populares e músicas.
• Escutar/apreciar a leitura realizada pelo professor, assumindo um papel interativo e participativo, fazendo intervenções e apontamentos em relação ao conteúdo do mesmo.
• Participar em jogos e brincadeiras, respeitando as regras e não discriminando os colegas.
• Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem da pintura, da modelagem, da construção, valorizando as próprias produções e das outras crianças.
CONTEÚDOS:
1. LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
• Ampliar o vocabulário oral incorporando novas palavras e expressões.
• Relatar suas vivências nas diversas situações trabalhadas.
• Participar de textos coletivos.
• Brincadeiras infantis e jogos diversos.
• Canto
• Revisão de texto coletivos com a ajuda do professor.
• Reprodução oral de jogos verbais como canções.
2. MATEMÁTICA
• Exploração da contagem de rotina..
• Utilizar a contagem oral nas diferentes brincadeiras e situações.
• Comparação de quantidades.
• Seriação – ordem crescente e decrescente.
• Produção de escrita numérica contextualizada.
• Utilização de cálculo mental como ferramenta para resolução de situações-problema.
• Exploração sensorial dos objetos.
• Utilização e análise de tabelas e gráficos simples.
3. MÚSICA
• Brincadeiras de roda.
4. MOVIMENTO
• Resgate da cultura popular: jogos, brincadeiras e folguedos.
5. ARTES VISUAIS
• Elaboração de desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir do repertório e da utilização dos elementos das Artes Visuais em trabalhos individuais e coletivos.
ESTRATÉGIAS:
De maneira bastante lúdica, através de músicas e brincadeiras, vamos trabalhar para a construção do número pela criança e procurar desenvolver sua capacidade de pensar as relações envolvidas em fatos e em objetos que se farão presentes durante a execução deste projeto:
1) Iniciaremos o projeto com a Hora do conto, utilizando uma caixa de história baseada no livro de Elza César Sallut – “Quero casa com janela”;
2) Apresentaremos para as crianças a cantiga folclórica “A Galinha do Vizinho”, que será cantado durante os deslocamentos pela escola ma formação das filas, na quadra como brincadeira de roda e na sala para posterior escrita do texto da música;
3) Faremos a escrita e leitura coletiva do texto da música e após este momento as crianças farão a identificação, (individualmente) de palavras determinadas pela professora;
4) Apresentarei para os alunos o jogo “Contando os ovinhos”. Para essa atividade, será confeccionada uma galinha amarelinha, cheia de ovinhos para cantarmos a música “A galinha do vizinho” e, à medida de os alunos cantam, os ovinhos serão tirados de dentro da galinha. Então, a turma será dividida em dois grupos. Para cada grupo será distribuído 10 ovinhos amarelinhos e de acordo com a ordem dada pela professora (que mostrará um numeral escrito em um cartaz) eles deverão separar a quantidade de ovinhos. Em outro momento, esta mesma atividade será realizada oralmente (a professora dirá um número e os grupos deverão separar a quantidade solicitada).
5) Os alunos também darão início a construção do mesmo jogo, mas voltado para se jogar em duplas e individualmente. Os alunos participarão do processo, usando argila para confeccionarem os ovinhos e tinta guache para pintarem. Mas o jogo será jogado com a utilização o dado como recurso. Cada um lançará o dado e deverá retirar de dentro da sua galinha a quantidade indicada. Depois farão a contagem e a comparação para analisar quem conseguiu maior número de pontos. E a professora lançará situações problema, como por exemplo: quem tirou o maior número? Quem tirou o menor número? Se juntarmos os pontos da dupla, qual a quantidade de pontos?...
6) Faremos a decoração dos ovos da galinha, utilizando para isso materiais diversos, como: tinta guache, fita adesiva colorida e pincel.
7) Faremos a construção de um painel com a seqüência numérica de 1 a 10, montada de maneira que a criança perceba que cada quantidade se inclui na posterior.
8) Faremos a elaboração de um livro com atividades trabalhando com os números, cujo tema é “A Galinha do vizinho”.
AVALIAÇÃO:
A observação será feita pela professora no dia-a-dia, durante todo o desenvolvimento do projeto e o produto final de cada etapa: os trabalhos manuais, os textos construídos, as atividades propostas e concretizadas, o comportamento das crianças, tudo será objeto de avaliação e será registrado de forma que a professora possa medir e comparar os dados do início ao fim.
CRONOGRAMA
 Início: abril
 Término: final do ano letivo.
BIBLIOGRAFIA
Elza César Sallut – “Quero casa com janela”.
Kamii Constance- A Criança e o Número- Implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos.
Revista do Professor. Porto Alegre. Ano 25. Número 98. abr./jun 2009.
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil- Brasília:MEC/SEF,1998.

PROJETO: TRÂNSITO

I – INTRODUÇÃO
O momento em que vivemos retrata em todos os sentidos a busca do ser humano por algo que preencha o vazio resultante deste mundo globalizado que incentiva o consumo excessivo e desfaz valores. No trânsito ele não é diferente, competitivo e cada vez mais egoísta e agressivo. Alguns homens estão usando seus carros como armas e muitos inocentes estão pagando por suas vidas.
Para compensar de um modo geral a discordância entre trânsito e população, tornam-se necessárias campanhas neste sentido. É preciso fazer algo! As famílias e as escolas precisam rever seus valores e suas práticas educativas, como um canal de informações para as crianças e neste sentido o código de trânsito brasileiro, lei nº. 9.503, de 23 de setembro de 1997, artigo 76, reconheceu a necessidade de educar para o trânsito, de forma sistemática e organizada, mediante ação efetiva das escolas de ensino infantil, fundamental e médio.
II – JUSTIFICATIVA
O desenvolvimento deste projeto auxiliará os alunos e as famílias com relação aos direitos e deveres de pedestres e motoristas, e o respeito à sinalização, haja vista que nossa clientela utiliza as vias públicas para se locomover e essa consciência pretende prevenir acidentes, promovendo a paz no trânsito.
III – OBJETIVOS
* Identificar a Educação para o Trânsito como fator de segurança pessoal e coletiva;
* Identificar comportamentos que proporcionem segurança no trânsito e os comportamentos que proporcionem ou comprometem essa segurança;
* Registrar comportamentos dos motoristas e pedestres nas vias públicas;
* Analisar atitudes positivas e negativas, comparando-as com as normas estabelecidas no Novo Código Brasileiro de Trânsito;
* Identificar o significado da sinalização;
* Descrever a sinalização de trânsito como fator de segurança;
* Interpretar placas de sinalização de trânsito;
* Reconhecer as cores dos sinais de trânsito;
* Desenvolver a atenção e a percepção;
* Identificar os principais sinais de trânsito;
* Ensinar obediência à sinalização;
* Trabalhar as virtudes: Paciência, Tolerância, Responsabilidade e Humildade.
IV – METODOLOGIA
- Debates em rodas de conversa;
- Passeios no bairro da escola para conhecimento das sinalizações (faixas), placas e semáforos;
- Entrevista com guarda de trânsito;
- Textos informativos e ilustrativos com abordagem sobre o assunto;
- Poesias, músicas, desenhos, confecção de placas, exercícios avaliativos, maquetes;
- Confecção de murais, mapeamento percurso escola/casa;
- Discussão sobre a importância das regras de trânsito;
- Pesquisas.
V – RECURSOS
- HUMANOS: alunos, professores, pais, guarda de trânsito.
- MATERIAIS: gravuras, vídeos, recortes, textos informativos, materiais recicláveis, cartazes, dobraduras, colagens, pinturas, livros, revistas, jornais, placas de trânsito.
VI – CONTEÚDOS
- LINGUAGEM ORAL E ESCRITA: interpretação de placas de trânsito com os seus significados; debates, vídeos.
- MATEMÁTICA: desenhos geométricos.
- ARTES VISUAIS: cores dos semáforos, faixas educativas, recortes, confecção de meios de transportes (materiais recicláveis).
- NATUREZA E SOCIEDADE: o trânsito urbano, rural e grandes cidades, noção de espaço das vias urbanas, pedestres e ciclovias.
- IDENTIDADE E AUTONOMIA: primeiros socorros.
- MÚSICA: músicas relacionadas ao tema.
VII – AVALIAÇÃO
Será feita durante todo o desenvolvimento do projeto, considerando:
- Observando a participação, interesse e entusiasmo;
- Resolução de dúvidas;
- Avaliando o desenvolvimento da criatividade dos alunos na confecção de cartazes;
- Observando as mudanças comportamentais;
- Culminância com a exposição dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos e Escolinha de Trânsito da Polícia Militar.
VIII – CRONOGRAMA
Agosto / Setembro
X – REFERÊNCIAS
Brunaleaolobo.blogspot.com/2008/08projetotransito.html098k
Minas Gerais. Polícia Civil do Estado de Minas gerais. Departamento de trânsito e Coordenação de Educação de Trânsito – Aprender para a Vida, 2003. 240 p. il.

PROJETO: SALTIMBANCOS

TEMA: Paz
TÍTULO: “Todos juntos somos fortes”!
I – JUSTIFICATIVA
Sabendo que o momento em que vivemos requer um alerta quando falamos em educação, ressaltamos em nossa escola a valorização do ser humano como um todo, fundamentando nossos objetivos no exercício do respeito, da amizade, da igualdade e da solidariedade.
Compreendemos que as crianças devam conviver em ambientes harmoniosos e que o exemplo seja a melhor estratégia de aprendizagem.
Diante desta concepção trabalharemos no decorrer do ano de 2009 com o projeto “Em busca da paz” com o qual teremos a oportunidade de envolver escola e comunidade em reflexões e ações relativas.
Com o intuito de tornar o tema acessível e prazeroso à faixa etária de nossos alunos elaboramos o projeto usando como ferramenta a história “Saltimbancos”, que faz parte de uma coletânea de contos folclóricos alemães e o conto “Os Músicos de Bremen” (irmãos Grimm) que relata a aventura de quatro bichos que apesar de serem diferentes entre si, tinham o mesmo objetivo: conseguir a liberdade.
II – OBJETIVOS
• Defender um mundo melhor;
• Estimular o respeito, a amizade, a igualdade, e a solidariedade através de boas atitudes;
• Criar e fortalecer vínculos de afetividade entre alunos, professores, funcionários e comunidade.
III - CONTEÚDOS
• Respeito à diversidade;
• Cooperação e solidariedade;
• Interpretação, discussão e reflexão de diversos portadores de textos;
• Desenvolvimento de recursos expressivos;
• Desenvolvimento da linguagem oral;
• Exploração e manipulação de materiais diversos, instrumentos e suportes necessários para o fazer artístico.
IV – ESTRATÉGIAS
• Hora da leitura;
• Roda de conversas;
• Elaboração de teatros;
• Músicas e danças;
• Pesquisas;
• Confecção de álbuns, livros e painéis;
• Excursões;
• Interpretação, discussão e reflexão de diversos portadores de textos.
V – AVALIAÇÃO
A avaliação constante orientará o professor na adequação dos conteúdos e na elaboração de novas estratégias se necessário.
A observação do grupo e da criança individualmente será feita de maneira sistemática, sendo o registro um recurso facilitador de todo o processo.
Desse modo a avaliação será um instrumento para que o professor possa repensar sua prática e promover avanços na aprendizagem de seus alunos.
VI – CRONOGRAMA
O projeto será desenvolvido do decorrer do ano de 2009, sendo sua culminância no mês de setembro com apresentações de teatros e danças.
VII – REFERÊNCIA
Histórias traduzidas da versão integral da 7ª edição de Kinder-und Hausmärchen, narrativas recolhidas da tradição oral alemã pelos irmãos Wilhelm e Jacob Grimm.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e Desporto. Brasília, 1998.

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SUGESTÕES PARA TRABALHOS DO PROJETO SALTIMBANCOS:
- Contar a história;
- Trabalhar os animais;
- Amizade;
- Fazer uma apresentação para todas as turmas de um teatro ou músicas do tema;
- União e companheirismo;
- Respeito ao próximo/Diferenças/Idosos;
- Solidariedade.
TRABALHAR COM:
- Dança;
- Teatro;
- Música/Poesia/ e outros portadores de texto;
- Rimas;
- Painéis;
- Listas de nomes de animais;
- Elaboração de livros;
- Trabalho com o livro: "Os músicos de Bremen";
- Dobraduras;
- Pinturas;
- Caixa de histórias;
- Textos coletivos;
- Identificação de sons;
- Cuidado com os animais;
- Animais de estimação;
- Caixa surpresa;
- Caixa porta trecos;
- Caixa de diversos tamanhos e cores;
- Fantoches/Teatros;
- Fichas de figuras.
SUGESTÕES DE LIVROS
- Ciranda das diferenças;
- Quando me sinto...
- O patinho feio;
- Dumbo;
- Dálmatas;
SUGESTÕES DE MÚSICAS:
- Saltimbancos
DVD'S
- Saltimbancos trapalhões
- Dumbo
- Dálmatas

PROJETO: SORRIA MARÍLIA

I - INTRODUÇÃO
A cárie dentária esta entre as doenças mais comuns que afetam o homem mesmo havendo relatos de reduções nos níveis e na gravidade das doenças bucais e suas seqüelas, milhões de crianças e adultos continuam a ter cárie, perda de dente, a maioria das quais poderiam ser evitadas se as pessoas se engajassem em práticas diárias de higiene oral e procurassem cuidados profissionais de maneira regular. O sorriso é o cartão de visita de qualquer pessoa.
II - JUSTIFICATIVA
O projeto visa o atendimento dos alunos desta EMEI, pois compreendemos a importância das crianças viverem saudáveis, aprendendo cuidar da sua higiene bucal.
III - OBJETIVOS
-Promover saúde bucal a todos os alunos;
-Desenvolver hábitos e comportamentos relacionados à higiene bucal na criança;
-Conscientizar os alunos sobre a importância de uma boca saudável;
-Envolver toda equipe escolar e pais de alunos na promoção e manutenção da saúde bucal.
IV -AÇÕES
-Capacitar professores e funcionários na escola buscando melhores níveis de conhecimento relativos à saúde bucal;
-Realizar palestras educativas, cartazes;
-Realizar escovação supervisionada:
-Textos informativos:
-Teatro de fantoche;
-Pesquisas.
V- AVALIAÇÃO
A avaliação se fará através de verificação do andamento das ações: através das mudanças de atitudes em relação à higiene bucal e observação dos hábitos adquiridos.
VI – REFERÊNCIA
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e Desporto. Brasília, 1998.

terça-feira, 25 de maio de 2010

ROTINA SEMANAL - EDUCAÇÃO INFANTIL

2ª feira          3ªfeira              4ª feira              5ªfeira                   6ª feira
Planejar com as crianças as atividades que serão realizadas no dia.Rodas de conversas. ☺
(Linguagem oral+Identidade e Autonomia + Natureza e Sociedade)

Leitura diária utilizando vários gêneros literários ☺
(Linguagem Escrita+Identidade e Autonomia + Natureza e Sociedade)

Jogos, regras, conceitos☺
(Matemática + Identidade e Autonomia + Natureza e Sociedade)

Interferências artísticas com exploração e manipulação de diferentes materiais, suportes gráficos e movimentos gestuais.☺
(Artes Visuais+Identidade e Autonomia + Natureza e Sociedade)

Atividades físicas ☺
(Movimento+Identidade e Autonomia + Natureza e sociedade)

Brincadeiras de roda, imitar,inventar e reproduzir ☺
(Música+ Identidade e Autonomia + Natureza e Sociedade)

Lanche de acordo com o horário de cada unidade escolar

As atividades em sala de aula deverão acontecer diariamente,conforme horários planejados em cada unidade escolar, seguindo o Projeto Educativo e o projeto de cada turma ,atendendo todos os eixos curriculares e adequando-se aos objetivos específicos.

Roda de conversas para fazer junto aos alunos uma avaliação geral sobre o dia. ☺

☺ Observação: Atividades que deverão ser desenvolvidas todos os dias

O QUE SÃO ATIVIDADES PERMANENTES?

ATIVIDADES PERMANENTES


São atividades de cuidado, aprendizagem e prazer das crianças, cujos conteúdos necessitam ser trabalhados constantemente. São aquelas atividades que podem acontecer sempre, todos os dias ou todas as semanas, dependendo das prioridades no planejamento do professor.
Através de uma análise dos RCNEIs foram relacionadas às seguintes atividades permanentes para a Educação Infantil:
• Brincadeiras no espaço interno e externo;
• Roda de história;
• Roda de conversa;
• Roda de leitores (empréstimos de livros);
• Atividades de desenho, pintura, modelagem, recorte e colagem (ateliês);
• Música (fazer e apreciação musical);
• Atividades variadas em ambientes organizados por temas ou materiais à escolha da criança, incluindo momentos em que elas possam ficar sozinhas se assim o desejarem (Faz-de-conta);
• Cuidados com o corpo;
• Jogos de escrita (bingo de letras, letras móveis e outros);
• Cuidados com o meio ambiente dentro e fora da escola;
• Jogos (numéricos, de construção e de regras).

segunda-feira, 24 de maio de 2010

PROJETO: MEIO AMBIENTE - TEMA: Preservação do Meio Ambiente

TÍTULO: “Eu cuido, você cuida e a natureza agradece”
I – JUSTIFICATIVA:
O planeta Terra pede socorro e o homem tem vivido de maneira inconsequente agredindo o nosso planeta com suas ações desordenadas e tendo como base a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, mais precisamente o art. 2º que diz que “a educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”, continuaremos com o trabalho de conscientização para a preservação e educação em relação ao Meio Ambiente, considerando que os princípios da natureza humana influenciam diretamente no equilíbrio do ecossistema.
II – OBJETIVOS:
• Conscientizar as crianças da importância da preservação do Meio Ambiente;
• Atingir de forma gradativa a escola como um todo, os familiares e a comunidade, quanto a valorização do que a natureza nos oferece;
• Levar as crianças ao entendimento da importância de suas ações para que elas tenham uma boa qualidade de vida;
• Trabalhar com a coordenação motora, desenvolver a criatividade e aprimorar o conhecimento das cores, formas e a sensibilidade para aromas diversos;
• Proporcionar às crianças a oportunidade de perceberem o prazer da convivência com a natureza em sua beleza;
• Esclarecer aos alunos e seus familiares sobre formas de reciclagem de lixo.
• Promover mudanças de comportamentos assegurando melhor qualidade de vida à comunidade.
III – CONTEÚDOS:
1. NATUREZA E SOCIEDADE
• Compreender a existência de normas, valores e convenções sociais;
• Ter cuidados consigo mesmo e com o outro;
• Ter atitudes de valorização, de manutenção e preservação de espaços coletivos e do meio ambiente;
• Valorizar o cuidado do ambiente para a qualidade da vida humana;
• Reconhecer alguns cuidados básicos com os pequenos animais e vegetais por meio de sua criação e cultivo;
2. LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
• Ampliar o vocabulário oral incorporando novas palavras e expressões;
• Relatar suas vivências nas diversas situações trabalhadas;
• Participar de textos coletivos.
3. IDENTIDADE E AUTONOMIA
• Interagir com outras crianças e outras pessoas em contextos coletivos de qualidade;
• Brincar.
4. MATEMÁTICA
• Identificar espessuras, texturas, cores e formas presentes na natureza
• Utilizar a contagem oral nas diferentes brincadeiras e situações.
5. MÚSICA E ARTE
• Manipular e explorar diferentes materiais produzidos na natureza;
• Confeccionar brinquedos utilizando-se de recursos da natureza;
• Observar e identificar suas próprias produções como também as dos colegas;
• Apreciação de músicas referentes à preservação do meio ambiente.
• Apreciação de sons produzidos na pela natureza.
6. MOVIMENTO
• Realizar diferentes atividades rítmicas e expressivas com gestos e ritmo corporal, danças, jogos e dramatização.
• Elaborar brincadeiras que promovam o tato e a afetividade.
IV – ESTRATÉGIAS:
• Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios das crianças sobre o assunto;
• Levá-los a um passeio pela escola para observarem o meio em que estão inseridos (o que temos de verde, e natureza, e como as pessoas se estabeleceram ao nosso redor);
• Excursão ao Bosque Municipal;
• Elaboração de trabalhos com o material recolhido na excursão;
• Buscar orientações profissionais para o plantio de flores para montarmos um mini jardim;
• Fazer a preparação de um canteiro e o plantio de sementes e mudas com as crianças e seus familiares;
• Elaborar textos coletivos sobre o assunto;
• Pesquisar em revistas figuras alusivas ao tema para confecção de cartaz e atividades diversas;
• Trabalhar música e poesia sobre o tema;
• Confeccionar com os alunos trabalhos artísticos, como: o vaso para o plantio das flores e quadros para a exposição; sacolas ecológicas, brinquedos com materiais recicláveis e da natureza;
• Fazer o registro do acompanhamento do projeto através de desenhos, relatos, fotos etc.
V – AVALIAÇÃO:
A observação feita pela professora no dia-a-dia, durante todo o desenvolvimento do projeto e o produto final de cada etapa: os trabalhos manuais, os textos construídos, as atividades propostas e concretizadas, o comportamento das crianças e da comunidade, tudo será objeto de avaliação e será registrado de forma que a professora possa medir e comparar os dados do início ao fim.
VI – CRONOGRAMA
O projeto será realizado no decorrer do ano de .......
VII – CULMINÂNCIAS
• MÊS DE MAIO- nos meses de abril e maio o trabalho será voltado as informações e orientações sobre o uso indiscriminado de sacos plásticos e os danos que eles causam à natureza. Na homenagem ao Dia das Mães, como incentivo presentearemos as mães com sacolas retornáveis confeccionadas pela escola e decoradas pelas crianças
• MÊS DE AGOSTO - Presença dos familiares na escola para confecção de brinquedos com materiais recicláveis e recursos da natureza, com isso eles terão oportunidade de passar algumas horas de lazer e reviver a infância.
• MÊS DE OUTUBRO - Ginástica historiada na quadra e plantação de sementes.
Através da programação da Semana da criança envolveremos os pais em um momento especial de confraternização com seus filhos tendo como estratégia a ginástica historiada, promovendo o contato físico, o carinho e o afeto entre pais e filhos, fatores essências para se obter qualidade de vida.
Em outro momento acontecerá o plantio de sementes em vasos decorados pelos alunos. Como incentivo ao cuidado, a criança levará o vaso para casa, fará observações e registros do processo de crescimento da semente. os mesmos serão trabalhados posteriormente em sala de aula.
VII - REFERÊNCIA
Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e Desporto. Brasília, 1998.
Parâmetros de qualidade para a Educação Infantil. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica

PROJETO: DENGUE /CARAMUJO

TÍTULO: “Todos contra a dengue.”
I – INTRODUÇÃO
De acordo com o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado em novembro pelo Ministério da Saúde, dos 161 municípios brasileiros pesquisados, cerca de 71 (incluindo 14 capitais) estão em estado de alerta em relação ao perigo de infestação da dengue. Nessas cidades, a cada 100 residências pesquisadas, de uma a três apresentaram focos do mosquito. Tratando-se de uma doença que pode matar, todo cuidado é pouco e a informação é sempre a melhor arma. (Guia Prático para Educação Infantil, Fevereiro/2009).
Paralelamente, a proliferação do caramujo africano vem causando grande preocupação, portanto a necessidade de esclarecimentos a população alertando inclusive sobre a transmissão da esquistossomose.
II – JUSTIFICATIVA
Durante os primeiros meses do ano com as fortes e constantes chuvas aumentam as possibilidades do crescimento dos focos do Aedes aegypti e também do caramujo africano. Analisando a atual situação é necessário nos empenharmos em informar nossos alunos, familiares e comunidade para que como cidadãos, juntos possamos conscientizar a todos da necessidade de estarmos fazendo nossa parte dentro da sociedade.
III – OBJETIVOS
• Sensibilizar os alunos, as famílias e a comunidade para os perigos da dengue e a importância de sua prevenção.
• Preparar as crianças para os cuidados com o ambiente, a saúde e a higiene.
• Oferecer a todos informações sobre o caramujo africano, sua procedência e transmissão da doença.
• Conhecer os procedimentos para com o caramujo africano em relação ao seu extermínio.
IV – METODOLOGIA
1. Leitura informativa (livros, panfletos, jornais);
2. Produção de poemas, parodias, desenhos, etc.;
3. Confecção de folhetos, cartazes, slogans, avisos, recados, bandeiras, etc.;
4. Confecção da máscara do mosquito;
5. Mural;
6. Confecção de uma mosquitérica;
7. Confecção e uso de vaso antidengue com material reciclado;
8. Teatros de fantoches, sombra, etc.;
9. Palestras;
10. Passeata;
11. Parceria com USF - Unidade de Saúde.
V – AVALIAÇÃO
De forma continua, através da observação do professor em trocas de relatos, idéias e experiências entre o mesmo, as crianças e todos envolvidos no projeto, tão como no desenvolvimento das atividades e do crescimento nas descobertas diárias.
VI – CULMINÂNCIA
Passeata pelo bairro
VII – CRONOGRAMA
Março/Abril
VIII – BIBLIOGRAFIA
Revista Guia Prático para Educação Infantil, Fevereiro/2009, páginas 28, 29 e 30.
VIANA, Moacir da Cunha. Coleção Ensino Fundamental 1º grau, pág. 237. Ed. Didática Paulista, 1998.

PROJETO - EM BUSCA DA PAZ

Introdução
Sabendo que o momento em que vivemos requer um alerta quando falamos em educação, ressaltamos em nossa escola a valorização do ser humano como um todo, fundamentando nossos objetivos no exercício do respeito, da amizade, da igualdade e da solidariedade.
Compreendemos que as crianças devam conviver em ambientes harmoniosos e que o exemplo seja a melhor estratégia de aprendizagem.
Diante desta concepção trabalharemos no decorrer do ano de ....... com o projeto “Em busca da paz” com o qual teremos a oportunidade de envolver escola e comunidade em reflexões e ações relativas.
Com o intuito de tornar o tema acessível e prazeroso à faixa etária de nossos alunos elaboramos o projeto usando como ferramenta a história dos “Saltimbancos”, que faz parte de uma coletânea de contos folclóricos alemães. O conto “Os Músicos de Bremen” (irmãos Grimm) relata a aventura de quatro bichos que apesar de serem diferentes entre si, tinham o mesmo objetivo: conseguir a liberdade.
Objetivo
• Promover diálogos, leituras e ações em defesa de um mundo melhor;
• Estimular o respeito, a amizade, a igualdade, e a solidariedade através de boas atitudes;
• Criar e fortalecer vínculos de afetividade entre alunos, professores, funcionários e comunidade;
• Demonstrar através da leitura, da música, do teatro e da dança a possibilidade de vencer obstáculos;
• Interessar-se pelas curiosidades do meio em que vivem os animais
Conteúdos
• Respeito à diversidade;
• Participação na realização de ações que envolvam cooperação, solidariedade e bom relacionamento;
• Leitura, interpretação, discussão e reflexão de diversos portadores de textos;
• Desenvolvimento de recursos expressivos;
• Colaboração na confecção de roupas, cenários e no planejamento das apresentações;
Estratégias
• Hora da leitura;
• Roda de conversas;
• Elaboração de teatros;
• Músicas e danças;
• Pesquisas;
• Confecção de álbuns, livros e painéis.
• Excursões
Avaliação
A avaliação constante orientará o professor na adequação dos conteúdos e na elaboração de novas estratégias se necessário.
A observação do grupo, quanto da criança individualmente será feita de maneira sistemática, sendo o registro um recurso facilitador de todo o processo.
Desse modo a avaliação será um instrumento para que o professor possa repensar sua prática e promover avanços na aprendizagem de seus alunos.
Cronograma
O projeto será desenvolvido do decorrer do ano de ......, sendo sua culminância no mês de setembro com apresentações de teatros e danças.

A DISCIPLINA EM SALA DE AULA

Outro dia esperava pacientemente na fila minha vez de ser atendido, quando um outro cidadão, sem mais nem menos, se interpôs à frente e pretextando ser amigo de um dos “pacientes” que a minha frente aguardavam, insurgiu-se e ali se instalou, deixando lá trás um mundo de resmungos. Minutos depois, esperávamos todos o elevador chegar e mal a porta se abriu uma matilha alvoroçada ingressou no mesmo, atropelando os que de lá saiam. Não demorou muito, aguardava a hora de embarque e tão logo foi feita a chamada para o vôo, uma porção de passageiros desesperados amontoaram-se à frente, deixando crianças, idosos e deficientes, com suposta preferência, entrarem por último. Sorte que os lugares eram marcados e assim não coube aos primeiros o privilégio da escolha. Entrei no vôo por último, suspirando aliviado e pensando minha sorte em não estar buscando lugar no metrô, que disputa com maior sofreguidão bem mais passageiros.
Confesso que não me habituo a essa rotina agressiva e acho muito estranho tudo isso, recordando-me de tempos atrás quando havia uma coisa civilizada chamada “fila” que, agora, parece ter desaparecido.
Nada de surpreendente no que acima se relata. Não há morador de cidade grande ou média que não percebe essa evidência, que não sabe de pai que vai a escola reclamar da falta de disciplina e atira cascas de frutas pela janela ou estaciona em mão dupla. Ser empurrado, levar cotovelada, tapa na orelha e xingamento tornou-se comum e quem desejar ficar livre desses assédios que não tente sair de casa. Ou se aprende a empurrar ou se é empurrado cada vez mais. Nada disso parece causar estranheza, mas por paradoxal que possa parecer, existem os que ficam surpreendidos com o avolumar da indisciplina em sala de aula.
A sala de aula é e sempre foi um espaço que expressa continuidade da vida, reflexo do entorno. Se assim não for, não será sala de aula verdadeira, não permitirá que o aluno contextualize em sua existência os saberes que ali aprende. Ora se a sala de aula é reflexo da sociedade e se a sociedade urbana perdeu noção de compostura e disciplina, como esperar que a escola transforme-se em um aquário social, tornando-se diferente da rua? Se aqui se fechasse esta crônica, ficaria por certo uma questão essencial. Quer dizer então que não adianta combater a indisciplina em sala de aula, uma vez que este espaço reproduz a ausência de disciplina que campeia pelas ruas?
A resposta é claramente negativa.
É essencial que se restaure a disciplina em sala de aula, que se faça desse valor um objetivo a se perseguir, não para que a sala se isole da sociedade e também não para que a aula do professor fique mais confortável, mas antes para que ali ao menos se aprenda como tentar modificar o caos urbano que o desrespeito social precipitou. Mas, como fazer isso?
Em primeiro lugar transformando-se a disciplina em um “valor”. Isto é, fazendo com que seja a mesma vista como uma qualidade humana, imprescindível à convivência e fundamental para as boas relações interpessoais. A disciplina não pode, jamais, chegar ao aluno como uma ordem, um castigo, um imperativo que partindo do mais forte, dirige-se ao oprimido em nome de seu conforto pessoal, mas como “produto” de debate, reflexão, estudo de caso e análise onde se descobre a hierarquia de povos disciplinados sobre clãs sem mando ou sobre sociedades oprimidas. A Literatura, a História e a Geografia podem se transformar em espelhos que refletem que a disciplina que se busca não é apenas a que se vê na relação professor x aluno, mas toda aquela que leva um povo à vitória, um ideal à concretização. Depois de uma ampla sensibilização sobre a disciplina enquanto valor humano cabe uma franqueza cristalina na discussão de regras, princípios, normas e fundamentos que são essenciais a todos, ainda que funções diferentes impliquem em regras não necessariamente iguais. Qual a disciplina ideal na opinião dos alunos? Qual na opinião dos professores? Quais regras são boas para todos e quais sanções cabem a quem não as cumpre? Esse diálogo não deve valer somente para se sensibilizar a classe sobre o valor da disciplina, mas para formalizar verdadeiro “contrato” que unindo interesses, exigirá reciprocidade.
Em terceiro lugar um sincero convite para que todos os membros da comunidade – alunos, pais, professores, inspetores, serventes, etc. – ajudem a escola a construir os valores que objetiva. Que se mostre o que a sala de aula está fazendo e o que espera que faça o cidadão, que se busque algumas simples regras para a comunidade que uniformizando a solidariedade, sinaliza, para a construção de um ideal. É a oportunidade para mostrar que o belo e o bom não são questão de preço, mas ação comportamental de uma comunidade. É possível imaginar o efeito de um boicote de clientes contra a instituição pública ou privada que menospreze a disciplina? A construção de regras implica tacitamente na proposição de sanções quando de sua infringência, tal como no esporte o descumprir da regra implica na falta, e estas sanções necessitam menos castigar que orientar, menos punir e bem mais relevar o sentido e a significação de se viver em grupos.
Isto mudará o mundo fora da escola, além do entorno e de sua comunidade? Ocorrerá a restauração da fila e o voltar do respeito? Impossível ter certeza, mas ainda sem ela fica a convicção de que se a comunidade não fizer da sala de aula o seu espelho, ao menos os alunos e mestres desta sala a transformarão em abrigo sereno que sonha transformar-se em pequenino modelo para uma comunidade melhor.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PAINEL DA FESTA JUNINA

* ESTE ANO FIZ UM PAINEL INTERATIVO, COM A PARTICIPAÇÃO DAS MAMÃES, MANDEI PELAS CRIANÇAS UMA FOLHA DE SULFITE PEDINDO QUE ELAS ME MANDASSEM UMA RECEITA TÍPICA DE FESTA JUNINA, COLEI AS RECEITAS EM UMA BANDEIRINHA E COLOQUEI NO PAINLE NA ESCOLA PARA QUE TODOS POSSAM APROVEITAR DAS DELÍCIAS!

terça-feira, 18 de maio de 2010

COMO TRABALHAR IDENTIDADE COM CRIANÇAS DO MAT I E II

SUGESTÃO DE TRABALHO


ATIVIDADES DO PROJETO:- TUDO SOBRE MIM
• Registro com fotos – álbum;
• Medir as crianças com barbante, fazer um cartaz, colocar a foto e o nome;
• Pesquisar sobre o corpo humano ( espelho/ tato/ dança/ recorte e colagem/ desenhar/ nomear)
• Quebra-cabeça do corpo humano
• Pesquisa da cor dos olhos/ dos cabelos
• Linha do tempo através de figuras e desenhos
• Percepção ( 5 sentidos tato/ olfato/paladar/ visão/ audição)
• Livro “Os dez Amigos” – Ziraldo
• Carimbo das mãos
• Quebra-cabeça das mãos
• Auto-retrato depois de observação no espelho
• Observação triste/ feliz / bravo /
• Fotos de caretas
• Foto complementando com desenho
• Foto grande para montar quebra-cabeça
• Confeccionar uma boneca para ser a amiga da turma
• Observar a sombra do próprio corpo e dos colegas
• Teatro de sombra
• Livro “Valentim é a cara de...” – Graciela Montes
• Pesquisa – “ Dizem que eu sou parecido com...”
• Mostrar figuras de esqueleto / radiografias
• Livro “ Diversidade” Tatiana Belinsky
• Pesquisa “ O que eu gosto, o que eu não gosto”
• Árvore genealógica
• Trabalho com nome e sobrenome (oralidade)

PROJETO LEITURA - DIVERSOS GÊNEROS TEXTUAIS

PESQUISA COM OS FAMILIARES

Estamos realizando esta pesquisa para trabalharmos com o Projeto leitura que será desenvolvido aqui na EMEI, durante este ano.
Contamos com a colaboração de vocês marcando com um X Nos tipos de leituras que vocês fazem.
Desde já agradecemos a sua colaboração.
Tipos de portadores de texto
                       PAI MÃE IRMÃO IRMÃ TIO TIA AVÔ AVÓ

LIVROS


REVISTAS


JORNAIS


GIBIS


PANFLETOS


RECEITAS

PROJETO COLETIVO – LEITURA:- OS DIVERSOS GÊNEROS TEXTUAIS

Roteiro de trabalho
O QUE É LER?
Ler significa ser questionado pelo mundo e por si mesmo, significa que certas respostas podem ser encontradas na escrita, significa poder ter acesso a essa escrita, significa construir uma resposta que integra parte das novas informações ao que já é. (FOUCAMBERT. 1994,P.5)
Procedimentos de leitura;
Os procedimentos de leitura relacionam-se , diretamente, à finalidade de leitura:
• Ler para estudar;
• Ler para obter uma informação específica ou geral;
• Ler para seguir instruções
• Ler para aprender
• Ler para realizar uma audiência
• Ler por prazer ...
A estas finalidades correspondem também vários procedimentos:
• Leitura integral
• Leitura inspecional
• Leitura tópica
• Leitura de revisão
• Leitura item a item
• Leituras expressiva
Tipos de leitura
• Leitura diária ou semanal
• Leitura colaborativa
• Leitura programada
• Leitura em voz alta feita pelo professor
• Atividades seqüenciadas de leitura
• Leitura de escolha pessoal
• Roda de leitores
• Leitura individual com questões para interpretação escrita
• Leitura em voz alta
Algumas questões:
1. O que são e para que servem os gêneros textuais?
2. como o educador deve selecionar as tipologias textuais a serem utilizadas com sua turma e como trabalhar com essas tipologias?
3. Como trabalhar com gêneros?
• Atividades permanentes
• Seqüência didática
• Projetos didáticos
Exemplificando:
Atividades permanentes:
• leitura diária feita pelo professor vários gêneros textuais
Seqüência didática:
• leitura de alguns contos de fada
• leitura de algumas fábulas
• comparar o final da história de cada tipo de conto
• fazer a classificação dos contos
Projeto didático:
Qual a diferença entre Conto de Fada e Fábulas
Produto final:
Organizar uma apresentação de teatro com um conto de fada
ATENÇÃO
• todos os gêneros textuais(histórias infantis, notícias, histórias em quadrinhos, panfletos, cartazes, propagandas, bilhetes,imagens, receitas, convites,poesias, cantigas, lendas, parlendas etc...);
• ter sempre em mãos todos o suporte do texto que está sendo trabalhado;
• fazer uso dos gêneros textuais na prática.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - MATERNAL II

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
Os alunos se expressam com clareza e compreendem as informações, uma pequena porcentagem apresenta timidez para se comunicar. Não reconhecem as letras do alfabeto.
MATEMÁTICA
Os alunos manipulam e exploram objetos, conseguindo observar suas semelhanças e diferenças dando início ao processo de classificação e seriação. A maioria dos alunos já domina os conceitos de cheio/vazio, dentro/fora, grande/pequeno.
Já conseguem nomear alguns numerais, porém, não relacionam a quantidade correspondente.
MÚSICA
Os alunos apreciam ouvir músicas variadas, cantam interagindo com os colegas e com a professora, são poucos os que apresentam timidez, o que é normal no início do ano.
MOVIMENTO
São muito ativos em relação ao movimento, gostam dos espaços externos para correr, pular e explorar. ficam atentos aos movimentos da professora imitando-os com facilidade.
ARTES VISUAIS
Estão na fase da garatuja ordenada, já com pequenos sinais de formas. Mostram bastante interesse pelos trabalhos realizados com tinta, massa de modelar, colagens. Ainda apresentam dificuldade em respeitar o trabalho do colega.
NATUREZA E SOCIEDADE
Já compreendem alguns cuidados com a natureza, têm noção de calor/frio, sol/ chuva. Apresentam grande curiosidade em relação às novidades e descobertas.
IDENTIDADE AUTONOMIA
Identificam seus pertences e os dos colegas. Interagem-se socialmente demonstrando seus desejos, são egocêntricos em várias situações.

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - INFANTIL II

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
Identificam o próprio nome e a maioria faz a escrita sem o auxílio do crachá.
Reconhecem algumas letras do alfabeto e possuem interesse pela escrita mesmo sendo de forma não convencional.
Estão no nível pré-silábico.
MATEMÁTICA
Fazem uso da contagem oral respeitando a seqüência lógica, porém não relacionam a quantidade.
Estão desenvolvendo a noção de tempo e espaço.
MÚSICA
Apreciam ouvir e cantar músicas variadas, gostam de participar das brincadeiras de roda e de outras que têm a música como recurso.
MOVIMENTO
Os alunos apreciam as atividades realizadas em espaço amplo, participam com entusiasmo dos jogos, das brincadeiras, das aulas de dança e de ginástica.
ARTES VISUAIS
A maioria dos alunos usa corretamente os diferentes materiais oferecidos. Estão iniciando suas produções com formas e detalhes, apresentam cuidados com o próprio material e com os dos colegas.
NATUREZA E SOCIEDADE
Reconhecem as partes do corpo e valorizam os hábitos de cuidado com a saúde e bem estar.
Têm noção da importância dos cuidados com o meio ambiente.
IDENTIDADE AUTONOMIA
Os alunos estão adequados às regras estabelecidas pela escola e pela turma, sabendo do seus direitos e deveres.
Cuidam dos seus pertences, escolhem seus amigos e brincadeiras

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - INFANTIL I

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
Compreendem as ordens e expressam bem suas vontades e desejos, algumas crianças já reconhecem seus nomes, apresentam dificuldade em nomear o alfabeto, mas estão diferenciando número de letras.
MATEMÁTICA
Acompanham a contagem de rotina, classificam os objetos observando seus atributos (cores, tamanho, espessura) e estão iniciando a noção de quantificação. A maioria dos alunos não identifica as formas geométricas.
MÚSICA
Gostam muito de cantar utilizando ou não o recurso do CD, apresentam facilidade em acompanhar as músicas trabalhadas. Participam com entusiasmo das rodas cantadas.
MOVIMENTO
Participam das brincadeiras apresentando desenvolvimento motor, correm, pulam e balançam com destreza e brincam com entusiasmo.
ARTES VISUAIS
Utilizam com agilidade os materiais oferecidos e já são capazes de pintar no limite os desenhos de maior amplitude.
NATUREZA E SOCIEDADE
Descrevem oralmente o meio ambiente em que se encontram, conhecem bem uns aos outros apresentando às vezes certo egocentrismo.
IDENTIDADE AUTONOMIA
São autônomos no reconhecimento de seus pertences, se deslocam pela escola com facilidade, reconhecem e nomeiam as partes do corpo.

* ESTÁ É UMA RELAÇÃO POR EIXOS PARA AUXILIAR A PROFESSORA A FAZER UM LEVANTAMENTO SOBRE SEUS ALUNOS, "COMO ESTÁ MEU ALUNO HOJE".

sexta-feira, 7 de maio de 2010

PROJETO DE LEITURA

“Lendo e Aprendendo: Era uma vez, conte outra vez!”
I - JUSTIFICATIVA
Escolhemos o tema literatura por exercer uma influência benéfica na formação de sua personalidade isto porque através das histórias, as crianças aprendem que é possível vencer obstáculos e saírem-se vitoriosas.
Durante o desenrolar da trama a criança se identifica com os personagens e “vive” o drama que ali é apresentado de uma forma simples, porém impactante.
A criança organiza seu pensamento através de vivências simbólicas e significativas para elas, elaborando assim o seu mundo real. Se compreendermos então que a literatura está pautada no real e na ficção, isto pressupõe contextos sociais, onde adultos e crianças estabelecem interações. Interações estas que provocarão conflitos, e levantarão hipóteses, ampliando sempre mais a curiosidade das crianças, com relação ao objeto a ser conhecido, através da literatura.
Os contos de fadas apresentam duas características muito interessantes, inicia com “Era uma vez...” e oferece desfechos otimistas “Viveram felizes para sempre...”, proporcionando à criança a possibilidade, no que diz respeito ao imaginário, de abordar temáticas que discutam medos, desejos, amores e ódios.
“[...] segundo a psicologia analítica, toda expressão do inconsciente (sonhos, contos) são contribuições e explicações ao que falta ao consciente. As figuras e os acontecimentos presentes ali representam fenômenos psicológicos arquetípicos e sugere a necessidade de ganhar um estado mais elevado de autoconfiança, uma renovação interna (BETTELHEIM, 2000, p.47).
II – OBJETIVOS
- Valorizar a literatura infantil de modo que as crianças possam se identificar, imaginar e superar suas dificuldades da infância, fazendo relação entre o faz-de-conta e o seu mundo real.
- Reconhecer a seqüência da historia;
- Valorizar a forma de se expressar;
- Oportunizar a criança um mundo mais prazeroso na busca de novos conhecimentos levando-a uma melhor convivência no ambiente social ao qual esta integrada;
- Demonstrar a importância da literatura no desenvolvimento da criança;
- Manter viva a transmissão da literatura;
- Reconhecer o valor da literatura no mundo da criança;
- Motivar a imaginação através do conto;
- Oportunizar diferentes modelos de portadores de textos.
III - METAS
- Possibilitar trazer mensagens de positivismo, é o que os contos de fadas fazem com maestria. A criança, internamente, fará a transposição para sua realidade atual.
- Resgatar a vida infantil que precisa ser cumprida cada etapa do seu desenvolvimento para que uma estrutura psíquica equilibrada possa ser elaborada.
- Fazer com que eles percebam a estrutura textual (narrativa), começo, fato complicado, auge do problema e desfecho (final).
IV - POPULAÇÃO ALVO
Coordenação/ Professores/ Alunos do maternal A/B/C.
V - CRONOGRAMA
Agosto e setembro.
VI - CRONOGRAMA DAS AÇÕES
- Contar e explorar muitas histórias como: João e Maria, Chapeuzinho vermelho, Cinderela, A Bela Adormecida e Branca de Neve. Apresentar as histórias para os alunos através do livro, do teatro de fantoches de mão, DVD;
- Assistir filmes que destacam castelos, bruxas, reis e rainhas;
- Listar oralmente as histórias preferidas;
- Reconhecer títulos de histórias e nomes de alguns personagens;
- Continuar a história a partir de um ponto estabelecido pela professora;
- Elaborar um novo final, diferente do original;
- Leitura diária de vários gêneros textuais; contos de fadas, fábulas, bilhetes, panfletos, cartazes, etc.;
- Roda de conversa sobre os diferentes gêneros textuais;
- Para o Dia da Família, as crianças através de uma votação, vão escolher a história que mais lhe agradaram e vou confeccionar os personagens em papel, os pais juntos com os filhos farão a pintura e os pais apresentarão para os filhos.
VI – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de observações diárias do comportamento dos alunos em relação às atividades de leitura e também do comprometimento de todos os demais envolvidos no projeto.
Bibliografia
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
COELHO, Nelly Novaes. A literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Ática, 1993.

PROJETO: A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

“Que cor é os ovos da galinha do vizinho...”
I - JUSTIFICATIVA
“... estimular o raciocínio lógico-matemático é muito mais do que ensinar matemática – é estimular o desenvolvimento mental, é o fazer pensar”. (Sílvia Marina Reis – 2006)
Diante do resultado das avaliações diagnósticas do ano de 2009 e reflexões sobre as práticas realizadas com os conteúdos do eixo Matemática, sentimos a necessidade de elaborar novos projetos de trabalhos, com o intuito de desenvolver variadas ideias matemáticas que estimulem diferentes formas de pensamento-lógico.
A matemática é parte essencial do conhecimento de todo cidadão para uma atuação crítica, prática e cotidiana na sociedade. O baixo desempenho dos alunos nesta disciplina é um fator preocupante no âmbito educacional. Sendo assim, este trabalho objetiva refletir sobre as práticas de ensino de matemática em sala de aula e fazer novas experiências para instigar o aprendizado tornando o ensino mais dinâmico, eficaz e prazeroso desde a educação infantil através do lúdico.
II - OBJETIVOS
- Associar a quantidade ao numeral.
- Desenvolver a identificação de cores e formas geométricas.
- Diferenciar pesos e tamanhos.
- Desenvolver a noção de conjuntos.
- Estimular o raciocínio lógico-matemático.
III – METAS
- Garantir o acesso e o uso de jogos educativos às dimensões da criança e ao desenvolvimento da autonomia infantil;
- Que ao final do projeto, de maneira lúdica os alunos reconheçam as cores e estabeleçam relações entre os numerais e as quantidades, comparem e relacionem por semelhanças e diferenças;
IV - POPULAÇÃO ALVO
Coordenação/ Professores/ Alunos das turmas dos maternais A/B/C.
V - CRONOGRAMA
Maio/Junho/Julho
VI – CRONOGRAMA DAS AÇÕES
- Parlenda: “A galinha do vizinho”...
- Painel
- Gincana
- Confecção da cesta dos ovinhos
- Varal dos ovinhos
- Caça aos ovinhos
- Vamos pesquisar: A galinha tem pelos ou penas?
- Descobrindo as diferenças: Ovos de galinha e ovos de codorna
- Gráfico: Eu gosto de ovo assim...
- Dobradura da galinha
- Organização de frases
- Vamos pesquisar: Quem nasce do ovo?
VII – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Acompanharemos as estratégias de trabalho a fim de avaliarmos as participações, os comportamentos e atitudes dos alunos no processo de desenvolvimento do projeto.
Os registros serão feitos através de relatórios semanais os quais especificarão avanços, dificuldades e estudos para busca de soluções.
Bibliografia
Revista do Professor – Ano XXV – nº 100 out / dez 2009;
REIS, Sílvia Marina G. dos – A matemática no cotidiano infantil;
SMOLE Kátia; Maria Ignez; CANDIDO Patrícia – Figuras e Formas

MÃE E FILHO

Escute filho...
Enquanto falo isso, você está deitado, dormindo, uma mãozinha enfiada debaixo do seu rosto, os cachinhos louros molhados de suor grudados na fronte.
Entrei sozinha e sorrateiramente no seu quarto.
Há minutos atrás, enquanto eu estava trabalhando, fui assaltada por uma onda sufocante de remorso.
E, sentido-me culpada vim para ficar ao lado de sua cama.
Andei pensado em algumas coisas, filho...
Tenho sido intransigente com você.
Na hora em que se trocava para ir à escola, eu briguei com você por ter atirado alguns de seus pertences no chão.
Durante o café da manhã, também impliquei com alguma coisa.
Você derramou o café fora da xícara.
Não mastigou a comida.
Pôs o cotovelo sobre a mesa.
Passou manteiga demais no pão.
E depois eu o levei a escola.
De tardezinha depois do trabalho, mesmo sem muito tempo, passei na escola para dizer que eu a amo.
E pode ter certeza que mesmo com pouco tempo para te dar atenção eu te amo.
Amados pensem nisso, uma mãe guerreira que trabalha muito, mas não deixa de dar amor ao seu filho, mesmo que ele esteja dormindo.
Assim seja mesmo com toda luta e batalha não podemos deixar de Evangelizar!!!!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

PAINEL DO DIA DAS MÃES

PLANEJAMENTO SEMANAL DE 03 A 07 DE MAIO - MATERNAL II

Segunda-Feira
08h00 as 08h15 - Acolhida na sala de aula.
08h15 as 09h - SALA: Vou pedir que as crianças me ajudem a embalar os presentes do dia das mães e colocar na caixa.
09h00 as 09h15 - Lanche.
09h15 as 09h45 - Sala de Leitura: Caixa de histórias: Chapeuzinho Vermelho.
09h45 as 10h05 - Banho.
10h05 as 10h30 - Sala de aula: Pentear os cabelos e arrumar as roupas.
10h30 as 10h50 - Almoço.
10h50 as 11h10 - Escovação.
11h10 as 12h - Sono.
Terça-Feira
08h00 as 08h15 - Acolhida na sala de aula.
08h15 as 09h00 - Sala: Fazer o registro no caderno do teatro do pinóquio, vou pedir para eles desenharem no caderno o teatro que assistiram e depois vou nominar o desenho.
09h00 as 09h15 - Lanche.
09h15 as 09h45 - Areia I A.
09h45 as 10h05 - Banho.
10h05 as 10h30 - Sala de aula: Pentear os cabelos e arrumar as roupas.
10h30 as 10h50 - Almoço.
10h50 as 11h10 - Escovação.
11h10 as 12h - Sono.
Quarta-Feira
Festa do Dia das Mães
Quinta-Feira
08h00 as 08h15 - Acolhida na sala de aula.
08h15 as 09h00 - Sala: Fazer o registro no caderno do dia das mães, vou entregar um triângulo
e um retângulo e vou pedir que montem uma casinha no caderno.
09h00 as 09h15 - Lanche.
09h15 as 09h45 - Aparelho recreativo.
09h45 as 10h05 - Banho.
10h05 as 10h30 - Sala de aula: Pentear os cabelos e arrumar as roupas.
10h30 as 10h50 - Almoço.
10h50 as 11h10 - Escovação.
11h10 as 12h - Sono.
Sexta-Feira
08h00 as 08h15 - Acolhida na sala de aula.
14h30 as 15h15 - Sala: Continuação do registro do dia das mães, vou pedir que eles façam as florzinhas e os matinhos com o cotonete, como eles fizeram no porta chaves para a mamãe.
09h00 as 09h15 - Lanche.
09h15 as 09h45 - Areia I A.
09h45 as 10h05 - Banho.
10h05 as 10h30 - Sala de aula: Pentear os cabelos e arrumar as roupas.
10h30 as 10h50 - Almoço.
10h50 as 11h10 - Escovação.
11h10 as 12h - Sono.
ATIVIDADES PERMANENTESSaudação e cumprimentos, Oração, Contagem oral, Hora da chamada, Hora do banheiro, Leitura do cardápio da sala de aula, Guardar as mochilas e antes guardar os bilhetes se houver, Lavar as mãos, Fila, Lanche, Oração, Música agradecimento, Escovação, Passeio pela escola, Areia, Roda de conversa.

LEMBRANCINHA DO DIA DAS MÃES