terça-feira, 21 de maio de 2013

ALUNOS COM PARALISIA CEREBRAL NA ESCOLA REGULAR


A Paralisia Cerebral (PC) trata-se de um estado patológico pertencente a um grupo não progressivo, mas mutável, de distúrbio motor (tônus e postura), causado por uma lesão do cérebro em desenvolvimento (perído pré-natal ou durante a primeira infância) seja qual for o nível mental da criança. Podem haver vários outros diagnósticos associados a PC, além das observadas nas manifestações motoras, são elas: anormalidades oftalmológicas, epilepsia, deficiência mental, atraso na linguagem e comunicação, prejuízos sensoriais, entre outras.

Essas características podem afetar o desenvolvimento da motricidade, da linguagem e comunicação, do cognitivo e da interação social. Consequentemente, déficits nessas áreas alteram as possíveis experiências da criação em relação ao mundo fisico e social

Diante dessas características como ajudar esse aluno com PC inserido numa sala de aula de uma escola regular?

- trabalhar em equipe (família, Pedagoga(o), Terapeuta Ocupacional, Fonoaudiólogo(a), Psicóloga...)

- adaptar materiais escolares e atividades, conteúdos, tornar o ambiente arquitetônico mais acessível...

- utilizar os recursos da Comunicação Alternativa e Ampliada, para aqueles que têm dificuldades na fala

*Comunicação Alternativa e Ampliada: tem como objetivo ajudar a propiciar possibilidades e condições de aquisição e uso da linguagem para que se possa ter condições mínimas de comunicação e interação social naqueles alunos que têm dificuldades de se expressar oralmente ou a tem de forma dificultada. Esse conceito está bem resumido, pois abrange muito mais que isso e pode ajudar outros alunos com necessidades educativas especiais. Abordarei isso numa próxima postagem.


O processo de alfabetização de alunos com PC!

Para os processos de leitura e escrita deve-se observar o desempenho motor do aluno ao pegar num lápis, ao manusear um livro, ao tentar fazer algo no papel em cima da mesa, pois se for difícil controlar objetos em cima da mesa use uma superfície antiderrapante ou velcro... para depois fazer adaptações necessárias. Se for difícil para o aluno usar um lápis, adapte-o, leve-o ao computador para "escrever" fazendo adaptações quase sempre ! Pode-se utilizar carimbos com letras. Prefiro indicar o uso da letra bastão, por ser mais fácil seu traçado.

Pesquisei algumas coisas e encontrei num relato de pesquisa a experiência de uma professora que utilizava ativiadades em que os alunos com PC eram solicitados a usar opções. Então, cada pergunta feita aos alunos era pedida uma resposta sinalizada por gestos como apontar e olhar para o objeto, desenho ou prancha de papel com letras e números. E para aqueles que tinham a possibilidade de escrever, essas respostas eram dadas através de atividades de marcar ou colar as opções no papel.


É importante que esse aluno tenha seus próprios cadernos com atividades da aula e que sejam proporcionadas a realização de atividades em casa como qualquer outro aluno.


Frase mágica para todo início de um trabalho com um aluno com NEEs: CONHEÇA SEU ALUNO !

Fonte: Pedagogia da Inclusão Escolar

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